A máxima eficiência na gestão de lixos e resíduos urbanos só poderá ser alcançada a partir da conjugação de diversas técnicas, conclui autor do estudo, Marcos Godecke.
O objetivo do trabalho foi comparar as diversas tecnologias disponíveis para solucionar a crescente geração de lixo nas cidades. Com base em suas pesquisas, o economista afirma que a “incineração pode ser a melhor alternativa quando o objetivo for a maximização da geração elétrica e calor; a digestão anaeróbia pode ser preferível quando a ênfase estiver na sustentabilidade ambiental; e o biogás de aterro, nos casos onde a disponibilidade para investimentos for limitada”.
Dados da Associação Brasileira de Empresa de Limpeza Pública e Resíduos Sólidos (ABRELPE) mostram que, em 2007, no Brasil foram gerados 61,5 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos (RUS), o equivalente a 1,106 kg por habitante/dia. A destinação desse montante é considerada “bastante insatisfatória”, uma vez que quase a metade dos municípios (45,1%) encaminha seus resíduos a aterros precários ou lixões.