FHC, sua amante e a prostituição na Alemanha

As notícias desta semana são tragicômicas. Quando era presidente da república FHC puxou cordinhas público/privadas  para garantir emprego e renda para sua amante na Europa. Isto seria apenas mais um caso de corrupção não fosse pela natureza sexual da patranha.

Há bem pouco tempo circulou na internet um boato de que Dilma Rousseff estava criando o “auxílio-puta”. Os moralistas tucanos certamente projetaram na petista as “qualidades” de FHC. 

O boato brasileiro pode estar relacionado ou não a uma notícia verdadeira. Na Alemanha as prostitutas passaram a exercer uma profissão regulamentada por Lei que autoriza a concessão de benefícios estatais, dentre os quais aposentadoria. A atividade delas é tributada.

E já que estamos falando da Alemanha, lembrei-me de uma notícia peculiar divulgada amplamente pelos websites jurídicos brasileiros. Há algum tempo um cidadão alemão pediu à Justiça do seu país auxílio financeiro para poder pagar prostitutas. Ele alegou que não ganhava o suficiente para poder ter a quantidade de relações sexuais necessárias por mês. O pedido foi rejeitado pela primeira e pela segunda instância.

A conduta deste cidadão alemão é curiosa, mas exemplar. Ele admitiu publicamente sua necessidade e recorreu ao Judiciário da Alemanha para tentar resolver seu problema. FHC fez exatamente o oposto. Ele resolveu um problema semelhante usando artimanhas imorais e potencialmente ilegais para garantir o silêncio de sua amante. O alemão pode ser chamado de cínico sincero. FHC é apenas um hipócrita contumaz. 

A irmã da parceira sexual beneficiada por FHC com o “bolsa amante” (um eufemismo para “auxílio-puta”) recebe salário público para trabalhar em casa para José Serra. O trabalho dela é um mistério. José Serra ainda não esclareceu se a moça lhe presta favores semelhantes àqueles que foram prestados pela irmã dela a FHC.

Resumindo: ao contrário do que ocorre na Alemanha, público e o privado sempre se interpenetram no Brasil. A notícia referente à vida público/privada de FHC demonstra que esta interpenetração pode ou não ser metafórica.

  

Fábio de Oliveira Ribeiro

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