Fora de Pauta

O interesse empresarial nacional e a autoilusão

Não parece haver qualquer chance de se mudar a forma do pensar e do agir dos líderes empresariais nacionais perante a sociedade. Nada que se diga ou argumento que se lhes apresente mostra indícios de que os fará mudar.  CNI, FIESP, CNT, CTA e Febraban, as principais entidades de representação empresarial no Brasil agem e patrocinam um “pacote de reformas” formulado em nome do interesse da empresa nacional.

O senso comum ensina que empresas devem ser administradas com base em informações e por decisões racionais, amparadas na realidade. O mesmo senso ensina que toda e qualquer ação transformadora passa e se inicia pela própria esfera de influência direta e de responsabilidade, bem como, que a construção de um país passa pela construção da cidadania, pela redução das desigualdades e pela geração e ampliação de acesso às oportunidades. Há milhares de executivos que trabalham neste País e poucos não se se alinham ao pensamento conservador que marca a profissão e o pensamento empresarial de forma ilógica e pouco racional. Talvez porque poucos exercem crítica contundente sobre as estruturas empresariais, sobre a sua organização, dinâmica de funcionamento e, dentre os poucos, menos ainda começam pela autocrítica. É frustrante ver as entidades empresariais e seus líderes insistirem no mesmo eixo de ação, sempre na mesma balada do velho discurso e com a mesma visão, sem que se note qualquer resquício de algum progresso.

Alguém, influente e com poder de formar opinião, em algum lugar, em algum momento irá fazer ouvir o que todos sabem, mas negam e escondem: o rei está nu. As empresas brasileiras, em sua absoluta maioria, têm enormes lacunas de conhecimento sobre si próprias, sobre seus concorrentes e sobre seus clientes. Por consequência, com deficiências de análise, planejamento e controle de suas atividades, perdem eficiência em toda a linha, do marketing à engenharia do produto, da aquisição de insumos à logística de distribuição. Entretanto, ou mesmo por conta disso, colocam a origem de todos os entraves ao seu desenvolvimento em algum lugar fora da cerca, longe de seus portões e pedem soluções que transferem o ônus à sociedade.

Há esforços e recursos dispendidos, intensamente e há largo tempo, para tentar se moldar o entorno político, econômico e social ao interesse empresarial, sem contemplar como prioridade ações para se criar e se disseminar capacidade gerencial, ponto onde reside, senão a maioria, grande parte do problema.

O pensar e declarar um interesse empresarial comum, parece ser um óbvio não percebido ou não reconhecido inexistir  fora do discurso de classe algo que se possa chamar de interesse empresarial nacional. Há uma plêiade de interesses, diversos, díspares e não raro conflitantes que mudam de setor a setor, entre as distintas classes de empresa e entre empresas. Sequer o que quer que se pretenda como friendly for business para um determinado setor ou empresa o será para os demais.

Neste exato momento a sociedade brasileira é sacudida por um avanço sobre o Estado e seu papel de indutor e regulador da atividade econômica, sobre os direitos trabalhistas, sobre a renda dos assalariados e sobre a rede de proteção social. Sem entrar no mérito, é evidente que esse conjunto de políticas e medidas, posto em prática, trará efeitos distintos sobre os negócios e sobre as empresas. Algumas serão altamente beneficiadas, outras nem tanto e outras ainda perderão. Os negócios de instituições financeiras, corporações transnacionais, empresas exportadoras e setores cartelizados ou oligopolizados têm menor dependência da situação de emprego e renda locais, enquanto empresas industriais, comércio varejista, serviços não transacionáveis e agricultura familiar são altamente dependentes desses fatores. Mas, em um contrassenso incompreensível, veem-se discursos alinhados que, em uníssimo, repetem o mesmo texto, demandando por um interesse comum inexistente. Já passou da hora de se buscar amparo em interesses mal postos e interpretados, ideologias ultrapassadas, e formas de gestão que remontam aos primórdios. É tempo de conhecer e se auto conhecer.

O maior benefício que qualquer líder ou organização de representação empresarial que se propõe ao desenvolvimento e consolidação da empresa nacional poderia trazer ao ambiente de negócios e ao País, seria o de conduzir uma discussão ampla, longe de paradigmas históricos, pontos de vista retrógrados e abordagens autocentradas, para se concentrar em analisar, entender e tratar as causas intramuros que efetivamente minam a produtividade dos empreendimentos no Brasil. Estando esta hipótese assentada no terreno da impraticabilidade poderia, ao menos, aceitar convencê-los em nome do bom senso, aos empresários e seus executivos, de cessarem de disparar contra os próprios pés.  

Temer fala de futuro com

Temer fala de futuro com gente de passado sujo

Josias de Souza

Ao escancarar a evidência de que a política tem código de barras e estava na prateleira para ser comprada por organizações como a Odebrecht, a Lava Jato aguçou o instinto de sobrevivência dos políticos brasileiros. Para entender os próximos lances da crise, você deve prestar atenção em dois movimentos. O governo Temer dirá aos parlamentares que o país não tem futuro se o Congresso não aprovar as reformas trabalhista e previdenciária. E os congressistas, fingindo que não têm passado, tentarão apressar uma pauta que lhes permita surfar no mar de lama: anistia do caixa dois, fundo público de financiamento eleitoral e voto com lista fechada, para esconder candidatos sujos do eleitorado.

Os dois lados têm pressa. Depois que as delações da Odebrecht ganharam o noticiário os relógios de Brasília já não têm ponteiros, mas espadas. Há mais mortos do que vivos no comando das articulações. E essa atmosfera fúnebre começa a produzir maquinações sombrias. Um grupo de deputados ameaça levar as reformas do Planalto em banho-maria se o governo não demonstrar empenho pela aprovação do kit de salvação dos mandatos ameaçados.

O governo fará na terça-feira um teste de prestígio. Temer convidou para um café da manhã no Palácio da Alvorada todos os deputados do condomínio governista. Na ponta do lápis, são 411 dos 513 deputados. Se comparecerem 300, o presidente soltará fogos. O número mínimo para aprovar uma emenda constitucional é de 308 votos. O governo talvez devesse evitar a divulgação de imagens do café da manhã. Haverá na mesa uma profusão de autoridades e parlamentares sob investigação. A exposição da cena pode passar a ideia de um abraço de afogados.

39 — “The finest trick of the
39 — “The finest trick of the devil is to persuade you that he does not exist.”
Tradução: O melhor truque que o diabo inventou foi convencer o mundo de que não existia.
Filme: Os Suspeitos (1994)38 —”I see dead people.”
Tradução: Eu vejo gente morta.
Filme: O Sexto Sentido (1999)37 — “E. T. phone home.”
Tradução: E. T. telefonar casa.
Filme: E. T. — O Extraterrestre (1982)36 — “You’re tearing me apart!”
Tradução: Vocês estão liquidando comigo!
Filme: Juventude Transviada (1955)35 — “I’ll be back.”
Tradução: Eu voltarei.
Filme: O Exterminador do Futuro (1984)34 —”I am big. It’s the pictures that got small.”
Tadução: Eu sou grande. Os filmes é que ficaram pequenos.
Filme: Crepúsculo dos Deuses (1950)33 — “Old age… It’s the only disease, mr. Thompson, that you don’t look forward to being cured of.”
Tradução: Velhice… É a única doença, sr. Thompson, da qual não se espera ser curado.
Filme: Cidadão Kane (1941)32 — “Of all the gin joints in all the towns in all the world, she walks into mine.”
Tradução: De todos os botecos, de todas as cidades, no mundo todo, ela entra logo no meu.
Filme: Casablanca (1942)31 — “Dave, my mind is going. I can feel it.”
Tradução: Dave, minha consciência se esvai. Estou sentindo.
Filme: 2001: Uma Odisseia no Espaço (1968)30 — “Don’t knock masturbation. It’s sex with someone I love.”
Tradução: Não zombe de masturbação. É sexo com alguém que eu amo.
Filme: Annie Hall (1977)

19 — “I love the smell of
19 — “I love the smell of napalm in the morning.”
Tradução: Adoro o cheiro de napalm pela manhã.
Filme: Apocalypse Now (1979)18 — “A census taker once tried to test me. I ate his liver with some fava beans and a nice chianti.”
Tradução: Certa vez, um recenseador tentou me pôr à prova. Comi o fígado dele com fava e um bom vinho.
Filme: O Silêncio dos Inocentes (1991)17 — “We’ll always have Paris.”
Tradução: Nós sempre teremos Paris.
Filme: Casablanca (1942)16 — “The first rule of Fight Club is you don’t talk about Fight Clube.”
Tradução: A primeira regra do Clube da Luta é não falar sobre o Clube da Luta.
Filme: Clube da Luta (1999)15 — “May the Force be with you.”
Tradução: Que a força esteja com você.
Filme: Guerra nas Estrelas (1977)14 — “I’m the king of the world!”
Tradução: Sou o rei do mundo!
Filme: Titanic (1997)13 — “Hello, Clarice.”
Tradução: Olá, Clarice.
Filme: O Silêncio dos Inocentes (1991)12 — “Frankly, my dear, I don’t give a damn.”
Tradução: Francamente, querida, eu não ligo a mínima.
Filme: E o Vento Levou (1939)11 — “I coulda been a contender.”
Tradução: Eu podia ter sido um competidor [de boxe].
Filme: Sindicato de Ladrões (1954)10 — “You talkin’ to me?”
Tradução: Tá falando comigo?
Filme: Taxi Driver (1976)

As 50 falas mais marcantes da

As 50 falas mais marcantes da história do cinema