Jornal GGN – O último concurso realizado pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) para o preenchimento de vagas ocorreu em 2015, e perdeu sua validade em 2018. Na ocasião, 3,5 mil candidatos foram aprovados para 950 vagas.
Segundo informações do jornal Folha de São Paulo, o instituto chegou a pedir a nomeação de 2.580 aprovados ao Ministério do Planejamento (atualmente integrado à pasta da Economia), mas a convocação não foi liberada. O último concurso do INSS teve 1,1 milhão de inscritos.
O INSS encaminhou ao Planejamento um pedido de realização de novo concurso ainda em 2018. Na época, estudos realizados pelo instituto apontavam a necessidade de contratar mais 10.468 servidores, além dos 2.580 já aprovados. Desses, 8.256 eram técnicos e analistas do seguro social.
Para atender a demanda que não foi preenchida, a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, a quem o INSS está subordinado, anunciou a contratação de 7 mil militares da reserva para suprir o rombo na força de trabalho no instituto. Na prática, o governo quer colocar os militares que aderirem à medida no atendimento ao público e em outras atividades que não a análise de benefício.
Segundo o INSS, no primeiro semestre de 2019, 2.715 servidores eram dedicados exclusivamente a analise de benefícios. Quando o ano terminou, eram 7.820. Com as contratações de militares, o governo espera mover pelo menos mais 2.100 funcionários para as centrais de análise.
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