Hacker diz que Castor de Mattos saiu da Lava Jato por financiar outdoor

Ele teria participado do financiamento de um outdoor com elogios à Lava Jato. Procurador é irmão de advogado que atuou no processo de João Santana

Jornal GGN – O hacker preso pela Polícia Federal na Operação Spoofing, Walter Delgatti, teria dito, segundo informações passadas à revista Época, que o procurador Diogo Castor de Mattos foi afastado da força-tarefa da Lava Jato por conflito com o exercício da função.

O procurador teria participado do financiamento de um outdoor perto do aeroporto Afonso Pena, na região metropolitana de Curitiba, para defender a Lava Jato.

Castor de Mattos é irmão de um advogado, Rodrigo, que teria atuado na delação de João Santana e Monica Moura. A relação foi mencionada por Gilmar Mendes em sessão do Supremo Tribunal Federal. O ministro pediu à Procuradoria Geral da República providencias (investigação) e, até hoje, a PGR não se manifestou sobre o caso.

De acordo com Época, advogados entraram com pedido de investigação da autoria e da forma de financiamento do outdoor por entender que ele fere “o princípio constitucional da impessoalidade”.

Não há detalhes sobre o que o hacker teria dito à PF, mas a matéria de Época denota que ele ficou sabendo do caso de Castor lendo mensagens fruto da invasão no celular de procuradores.

Apesar disso, a revista informa que, reservadamente, quando Diogo foi afastado – em abril de 2019 – os colegas especularam que o motivo era questão de saúde mental e estafa.

O hacker também afirmou que invadiu o celular de Dilma Rousseff, Pezão, Manuela D’Ávila – que teria passado o contato de Glenn Greenwald – entre outras personalidades políticas. Em nota, Manuela afirmou que recebeu contato de um hacker “do exterior”, e que intermediou o contato com o jornalista do Intercept, de fato.

Redação

10 Comentários

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  1. Está tudo muito estranho: o tal haquer de araraquara, que começou o embroglio como mero estelionatário, clonando telefones para roubar valores, agora, virou o haquer oficial do the Intercept, sabendo tudo sobre todos, inclusive o que era a favor e contra. Como um picaretinha desses, aliado a outros tantos pequeninos criminosos, de uma hora para outra, virou o “snowden” global? Conversou com a Manoela, sabe do Castor, fez o “negócio” com o Glen, etc e tal? Muito estranho: o ministreco some por uma semana (afastado, para não ter a obrigação de divulgar seu roteiro de viagem) e, logo na volta, pegam os haqueres mais pirigosos deste planeta? Logo em Araraquara? Quem mais, neste mundão sem deuses, podia ter acesso a tudo isso que o agora haquer-feijão está cuspindo sem parar? Será que as ostras sabem aonde foi o desMoronado licenciado nos EUA e com quem articulou a operação-tabajara contra o “putin” dos acessos? Quem mais, insisto, saberia com quem todos os ditos cujos falaram: quando, onde e os assuntos agora repassados pelo haquerzito-antes-clonador-por-dinheiro? E, afinal, quem estaria pagando ao seu advogado? E quanto – além da liberdade – ele faturará por toda essa delação? Sei não, muito esquisito…

  2. Por que um hacker precisaria da intermediação de alguém para chegar a Glenn Greenwald?
    E se esse hacker queria divulgar seu material na imprensa, por que procuraria um político (Manuela)?

    1. Caramba, eu ja tava pra dizer a mesma coisa! Quem quer entrar em contato com Glenn pode enviar pro EMAIL PUBLICO DELE!

      BEEEEMMMMM PUBLICO!

  3. Tudo muito estranho. E continuo pensando que não houve hacker. Possivelmente vazamento de fogo amigo. E se nao estou enganada, houve desconfiança que poderia ser esse procurador acima mencionado. Li sobre isso no início das reportagens do Intercept. E a conduta de Moro não deixa dúvida que nesse angu tem muito caroço…

  4. Manuela não deveria entregar suas mensagens sem ter acesso ao horário e dias das mensagens deste tal hacker e pegar o dia e hora com Gleen na tal chamada.

    Possibilidade:

    Se não bater é porque ou Manuela ou Glenn ou os dois estavam sendo grampeados e aí se criou está estória plantada.

  5. Não me esqueço quando em um dos interrogatórios da Santana…ao lado estava um advogado que fazia parte de uma publicidade de fusão ocorrida entre seu escritório e do Dotti.

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