Interino na Saúde, general Pazuello defende cloroquina e isolamento social

Pazuello usa como exemplo a própria família para fazer propaganda a favor da cloroquina

Jornal GGN – O general Eduardo Pazuello concorda com Jair Bolsonaro e acha que a cloroquina pode ser incorporada ao tratamento contra coronavírus, mesmo sem existência de estudos científicos comprovando sua eficácia.

Segundo informações do Painel da Folha desta terça (19), Pazuello usa como exemplo a própria família para fazer propaganda a favor da cloroquina. “Uma irmã e um sobrinho, com menos de 20 anos, tiveram Covid-19 e foram tratados com o medicamento.”

Apesar disso, Pazuello tem defendido o isolamento social como a melhor forma para evitar o colapso do sistema de saúde.

Painel ainda revela que Pazuello se comportou como ministro da Saúde mesmo quando era o número 2 da Pasta, ao lado do ex-ministro Nelson Teich – que saiu do governo semana passada, justamente por recursar-se a assinar um protocolo que impõe a cloroquina no tratamento contra covid-19.

“Segundo secretários estaduais, o general já se comportava como ministro e falava diretamente com alguns, atropelando Nelson Teich.”

Ministério da Saúde confirma general Pazuello como interino

 

Redação

5 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. O despresidente atira com as duas patas, digo armãozinhas, para tentar salvar suas estultices e sua pele, já que gastou dezenas de milhões, até “ajuda” da Índia para fabricar um medicamento que ele causou a falta por suas declarações indevidas de jardim e ocupando laboratórios das FFAA para fabricá-lo.
    Tudo sem aprovação e em desacordo de quem quer que seja, inclusive do seu próprio ministério da saúde e instituições médicas, universitárias e de pesquisa.
    Em meio à uma grave pandemia, isso (também) não é crime de responsabilidade?

  2. Nassif: o grande problema da cloroquina é que em dose pequena cria resistência no que pretende atacar. Se em dose cavalar, mata tudo, inclusive o paciente. Possivelmente o general nunca tomou a desgraça, nem por malária. Pouco importa com o que acontece com a povalha. Em tempo de guerra (a favor do Mercado), como agora, militar tem missão de matar, não de salvar vidas. E dentro da hierarquia a ordem tem de ser cumprida…

  3. Estao querendo mesmo desovar por decreto a cloroquina que as FAs fabricaram a mando do bozo?
    Crime de responsabilidade do despresidente incompetente?

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador