Jornal GGN – A investigação sobre as movimentações financeiras suspeitas de Fabrício Queiroz, ex-motorista e amigo da família Bolsonaro, foram “desaceleradas” durante o período eleitoral.
Além disso, o relatório do Coaf que aponta que Queiroz movimentou R$ 7 milhões em 3 anos – sendo R$ 1,2 milhão entre 2016 e 2017 – foi produzido entre janeiro de 2018 (primeiro, junto com outros assessores da ALERJ) e maio de 2018 (um específico só sobre Queiroz), mas os dados só ensejaram uma investigação contra o então assessor de Flávio Bolsonaro em julho.
Entre agosto e novembro de 2018, a apuração praticamente não teve movimentação relevante, afirma a Folha de S. Paulo desta terça (12).
O histórico divulgado pela Promotoria mostra que, até 6 de agosto, cinco relatórios financeiros sobre o caso foram produzidos. Queiroz só foi notificado para prestar esclarecimentos em 22 de novembro. Quando isto ocorreu, Jair Bolsonaro já era presidente e Flávio Bolsonaro saiu da Assembleia do Rio para o Senado.
De acordo com o jornal, o inquérito foi aberto em 30 de julho de 2018, antes da campanha eleitoral engatar. Quando Flávio foi eleito senador, a investigação tinha 37 páginas. De novembro de 2018 até o início de fevereiro de 2019, 300 páginas foram produzidas, “além da inclusão de um pendrive e um DVD de conteúdo ainda desconhecido.”
O procurador-geral de Justiça do Rio, Eduardo Gussem, afirmou que durante a corrida eleitoral, os procuradores tinham como prioridade outros inquéritos que “exigiam prisões”.
“De fato, no ano passado, foram realizadas cinco operações com a prisão de três prefeitos, dois presidentes de Câmaras Municipais e outras autoridades do estado —o Gaocrim investiga pessoas com foro especial. Quatro dessas operações ocorreram de julho a novembro.”
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Elementar, meu caro Watson! Se Lula não está envolvido pra urgência urgentíssima?