Lawfare é usado para fazer América Latina virar quintal dos EUA de novo, diz Celso Amorim

O "Estado profundo" norte-americano pratica novas formas de guerra contra qualquer tentativa de emancipação dos países do sul do hemisfério, avalia ex-chanceler

Jornal GGN – Quando CIA, NSA, Departamento de Estado e agentes financeiros se reúnem, eles não estão jogando biriba, estão discutindo geopolítica e os interesses comerciais dos norte-americanos.

E ao olhar para a América Latina da década retrasada, quando Brasil ajudou a liderar um movimento de emancipação, é claro que o “Estado profundo” norte-americano percebeu que havia “algo errado” e que deveria agir para que os países do sul do hemisfério voltassem a ser o que eram antes: o quintal dos Estados Unidos.

Como não podem deflagrar uma guerra convencional, armada, recorrem a outros tipos de armas de destruição em massa: a manipulação da opinião pública com ajuda da mídia comercial e o uso do sistema Judiciário para fazer perseguições a adversários políticos.

É o que chamam de “lawfare”, sacado não só no caso Lula, mas contra ex-presidentes dos países vizinhos do Brasil.

Com lawfare, os Estados Unidos e outras potencias avançam no seu projeto de “dominação”, avalia o ex-chanceler Celso Amorim.

Ele discursou sobre os interesses geopolíticos dos norte-americanos e as novas formas de guerra durante o lançamento de um livro sobre lawfare, assinado pelos advogados de Lula.

 

Redação

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