Mesmo testando pouco, Brasil é o 12º país com mais coronavírus

O País que mais faz teste, proporcional à sua população, é a Itália (23,1 mil/milhão), seguida pela Alemanha, com mais de 20 mil testes por milhão de habitantes

Jornal GGN – Com 40,8 mil casos confirmados oficialmente, o Brasil ocupa o 12º lugar na lista de países mais infectados pelo coronavírus, segundo o site de monitoramento global Worldometer, na manhã desta terça (21). São mais de 2,5 mil mortes pela doença.

O Brasil está logo atrás da Bélgica, que tem 40,9 mil casos confirmados de coronavírus, e um nível de testagem muito superior. Enquanto os brasileiros testam 1,3 mil pessoas a cada 1 milhão de habitantes, a Bélgica testa 14,4 mil. São 5,9 mil mortes naquele país.

Em 10º lugar está a Rússia, que realiza 14,6 mil testes por milhão de habitantes. O País tem 52,7 mil casos de coronavírus e 456 mortes.

Os países com mais casos de coronavírus são Estados Unidos, Espanha e Itália. De 2,5 milhões de casos no mundo todo, 792 mil estão apenas em solo estadunidense.

Todos os países que estão na frente do Brasil fizeram, no mínimo, 4 vezes mais testes, que é o caso do Irã. O País que mais faz teste, proporcional à sua população, é a Itália (23,1 mil/milhão), seguida pela Alemanha, com mais de 20 mil testes por milhão de habitantes.

Redação

1 Comentário

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  1. Deve-se atentar que os fuso-horários interferem na comparação dos números, pois os dados em geral são consolidados no fim do dia “útil”. Desta forma, os números da Asia são “abastecidos” primeiro, depois os da Europa e por fim os da América, onde os EUA fecham depois do Brasil.
    Além do fato da Bélgica ter uma população menor que a da Grande SP ou Grande Rio evidenciar que ela já seria ultrapassada, já há vários dias nós a superamos (se olharmos por ex. às 19h). Hoje ou em mais um ou dois dias, mesmo a contagem belga antecipada não será capaz de nos superar mais cedo.
    Já a Rússia está disparando na contagem pela alta testagem, coisa que por aqui continua quase “estacionada”. Mas a diferença para os próximos da lista é de quase o dobro.
    Será que a baixa testagem no braZil tornou-se uma estratégia político-estatística?
    E irresponsável?

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