Na guerra mundial de máscaras, Mandetta reforça restrições sociais contra COVID-19

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Segundo ministro da Saúde, "cada pessoa que não vai para o hospital é um insumo que se economiza"

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta; participa de coletiva de imprensa no Palácio do Planalto, sobre as ações de enfrentamento ao covid-19 no país

Jornal GGN – O ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta reforçou nesta sexta (3) a recomendação para que os brasileiros mantenham as medidas de restrições sociais durante a epidemia de coronavírus, para evitar que a disseminação entre numa “espiral” em grandes metrópoles, enquanto o sistema público de saúde ainda não está preparado para absorver a demanda.

O ministro argumentou que a demora na preparação está associada à dificuldade de importar os equipamentos de proteção individual (EPI) utilizados nos hospitais pelos profissionais de saúde, além dos aparelhos respiradores.

Diversos países do mundo estão praticamente em guerra por causa desses itens, pois a China, a maior produtora de máscaras, luvas, roupas impermeáveis, entre outros produtos, não está dando conta da demanda.

Em outra via, os Estados Unidos estão pagando até três vezes mais para ficar com mercadoria que foram adquiridas primeiro por Brasil, Alemanha, França, Canadá, entre outras nações que passaram a denunciar a “pirataria moderna” ou movimento de “faroeste”.

“Hoje a notícia foi a retenção de respiradores do Nordeste. A expectativa era de entrar 680 respiradores, mas foi frustrada”, disse Mandetta sobre os aparelhos que ficaram retidos nos EUA.

Em referência indireta aos norte-americanos, o ministro afirmou que a produção de máscara, “que era global, agora é para atender só o meu País”. “Estamos dialogando com países para achar o mínimo de racionalidade”, comentou.

Enquanto o Brasil não consegue importar os equipamentos para repor os estoques e ampliar a oferta dos EPIs nos hospitais, “a recomendação que estamos fazendo agora é de diminuição de atividades sociais, nem chamo de isolamento ou quarentena”.

Segundo Mandetta, cada pessoa que não vai para o hospital é um insumo que se economiza.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

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