Na reta final da eleição, Lula lidera com 53% dos votos válidos contra 47% de Bolsonaro, mostra Atlas/Intel

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Bolsonaro tem 54% de rejeição contra 48% de Lula. Cerca de 45% do eleitorado não é nem contra nem a favor do PT

Pesquisa Atlas Intel divulgada nesta segunda-feira (24), faltando apenas 6 dias para o segundo turno das eleições 2022, mostra que Lula (PT) é o favorito para ganhar a corrida presidencial contra Jair Bolsonaro (PL). A diferença entre os candidatos é de 6 pontos, fora da margem de erro de 1,1 ponto percentual.

Lula tem hoje 53% dos votos válidos (cresceu +0,6% em relação à semana passada) ante 47% (-0,6%) de Bolsonaro. Em intenções de voto, Lula tem 52% (+0,9%) contra 46,2% (-0,3%) de Bolsonaro. Brancos e nulos somam 1,8%.

APROVAÇÃO DE GOVERNO E POTECIAL DE VOTO

Segundo a pesquisa, 53,3% (=) dos eleitores desaprovam o desempenho de Bolsonaro na presidência, enquanto 44,7% (+0,3%) aprovam. Outros 49,4% avaliam mal o seu governo, contra 33% que avaliam bem e 16,8% que acham regular.

No gráfico de potencial de voto, Bolsonaro segue mais rejeitado que Lula, com 54% de imagem negativa para o atual presidente, contra 48% do petista. A maioria dos eleitores, 51%, disse que a situação do País está ruim e a do emprego também.

ANTIPETISMO

Atlas também pesquisou como o eleitorado se identifica em relação ao PT. 45% disseram que não são petistas nem antipetistas. Outros 30% disseram que são antipetistas, e 21% disseram que são petistas.

Na pesquisa Atlas, a corrupção é o segundo maior problema do Brasil hoje (17%), atrás apenas da pobreza e questões sociais (21%). Criminalidade (12%) e acesso á saúde (11%) vem em seguida. Inflação e preços em alta aparecem em quinto lugar, com 9,7%.

URNAS ELETRÔNICAS

A pesquisa também aferiu que 53% confiam nas urnas eletrônicas enquanto 36,6% disseram que não confiam e 10% não sabem.

Outros 37,7% disseram não ver risco de fraude eleitoral. Mas 35% acham que há um “alto risco” e 18,5% acreditam que há pelo menos “baixo risco” de fraude eleitoral em 2022.

A pesquisa ouviu mais de 4,5 mil pessoas pela internet, entre 18 e 22 de outubro – antes, portanto, do atentando de Roberto Jefferson à Polícia Federal. A margem de erro é de 1,1 ponto percentual.

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