Jornal GGN – O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, segue no cargo após a Cúpula dos Líderes sobre o Clima na semana passada, mas o tom das críticas segue forte não só entre os ambientalistas e funcionários públicos, mas entre os políticos do Centrão – embora não seja unanimidade no Legislativo.
Segundo o jornal Correio Braziliense, existia uma unanimidade em relação às críticas em torno do ex-chanceler Ernesto Araújo, mas que a situação de Salles é diferente: embora o ministro do Meio Ambiente seja criticado por ambientalistas, pela oposição e por representantes do agronegócio, existem defensores do ministro dentro da base governista – e não existe uma legenda especialmente interessada em tal pasta, vista como “espinhosa”.
Políticos do Centrão também são críticos a Salles, como o vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PL-AM), afirmando que o país pode sofrer barreiras comerciais por conta da atuação do ministro, alvo de notícia-crime apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela Polícia Federal dias antes da Cúpula.
E justamente após a apresentação da peça, a PF mudou a superintendência no Amazonas. O delegado Alexandre Saraiva foi retirado do cargo depois de acusar Salles de “organização criminosa” e por tentar “obstar investigação”, e afirmar que o ministro teria atuado para proteger madeireiros ilegais ao apoiar o desmatamento e o tráfico de 200 mil metros cúbicos de madeira, avaliados em R$ 130 milhões.
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