O PSDB mineiro e o paulista

Comentário ao post A Força Sindical no PSDB mineiro 

PSDB mineirim versus PSDB paulistáno

Sem dúvida nenhuma o PSDB mineirim é um caso à parte no PSDB nacional (que será, no passado, paulistáno)

Aliás, na terra do sindicalismo, o PSDB paulistáno (que será, no passado,  nacional) conseguiu uma proeza: quis ignorá-lo sistematicamente. Aliás, quis ignorar sindicatos, movimentos sociais, pobre, preto, e quem mais eles não considerassem massa cheirosa.

Até aliou-se à mídia da quinta coluna conservadora para dizer que o Governo Federal praticava “república sindicalista”, alegação a la UDN. Até alertou para o perigo comunista, a la neocons. E até fez reuniõezinhas com golpistas, a la clube militar. E até bancou de moralista, a la TFP.

Mas é evidente, que, mineiramente, os tucanos comandados por Aécio e Anastasia, que é comandado por Andrea Neves, que é quem comanda Aécio, não iriam cometer os erros dos bitolados tucanos paulistános.

Aliás, põe erro nisso.

O PSDB paulistáno tornou-se um partido neoliberal sem dó. O seu símbolo maior, José Serra,  convidou-se para o tea party, sem piedade.

O mineiro, cujo símbolo é Aécio, é neoliberal de ré, e samba no Salgueiro (escola do Rio, cidade que não tem tucano, bem entendido..).

O PSDB paulistáno (que, no futuro, deixou de ser nacional), com sua arrogante imprensa ultra-mega-neocon, queria ser o representante dos republicanos americanos no país. Republicanos,  tipo Schwarzenegger.

Chegou a determinar, coisa daquele colunista que já foi bom, que mineiro que é mineiro vira vice. Esqueceu a lição da República Café com Leite, quando conterrâneos quiseram passar a perna nas Geraes.

Já o PSDB mineirim quer ser o representante de si mesmo, porque a imprensa eles já compraram.

Quanto à propriedade das propostas de aproximação entre o PSDB mineirim com o sindicalismo, só o futuro dirá.

Mas é certo que o PSDB paulistáno continuará sua rota de colisão com o inferno. Pelo menos, enquanto insistirem em ouvir o Zé.

A priori, uma diferença já é notada: em Minas, os tucanos não gostam de professor. Mas não batem. Em SP, se reclamarem, metem a porrada.

Para muitos, entre a mordaça e a chibata, é melhor a primeira.

Força sindical que o diga.

Luis Nassif

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