Porque o Leite Cru é Perseguido Se é Infinitamente Mais Seguro?

 

Infowars.com

Como, provavelmente, você somente ficou ciente a partir de agora, há uma guerra sendo travada contra o leite cru. Isso nada mais é do que uma agressão inconstitucional em um dos seus direitos mais básicos, ou seja, o seu direito de escolher o que você quer comer e beber, e uma das desculpas usadas para defender a perseguição violenta daqueles que ousam vender este alimento saudável é que o leite não pasteurizado (cru) põe em perigo a saúde humana.

Mas, será que o leite cru é realmente uma grande fonte de doenças transmissíveis por alimentos?

NÃO de acordo com dados do próprio governo dos EUA!

O Chefe de Segurança Alimentar e ex-advogado da Monsanto, Michael Taylor tem defendido as táticas de arma em punho do Food and Drug Administration (FDA) contra os produtores de leite cru, nomeando a campanha como “um dever da saúde pública.” Além disso, a nova Lei de Modernização da Segurança Alimentar, que foi promulgada no início deste ano, concede ao FDA extraordinários novos poderes para deter qualquer alimento que a agência suspeite ser inseguro, tenha motivos para suspeita ou não. O próprio Taylor declarou que o novo foco da agência será a prevenção de surtos de intoxicação alimentar, para não ter que responder por isso após o fato.

Dados do Governo Comprovam a Segurança do Leite Cru.

Uma pesquisa realizada pelo Dr. Ted Beals, MD, apresentada na edição do verão 2011 da Wise Traditions, a revista trimestral da Weston A. Price Foundation mostra que você tem aproximadamente 35.000 vezes mais probabilidade de ficar doente por ingerir outros alimentos do que com o leite cru! Estatisticamente, você também é mais propenso a se ferir quando se dirigi à fazenda para pegar seu leite cru do que adoecer por tê-lo bebido. 

A pesquisa do Dr. Beals mostra que entre 1999 e 2010, houve uma média de 42 casos da doença por ano, atribuídos ao leite cru, incluindo nesse número os casos “confirmados” e os “presumidos”.

A Weston A. Price Foundation escreve:
 “Finalmente temos acesso aos números que precisamos para determinar o risco de consumir leite cru em uma base por pessoa” … Esses dados vem de uma pesquisa feita em 2007 pelo FoodNet do Centro de Controle de Doenças (CDC), onde constata que 3,04 por cento da população consome leite cru – ou cerca de 9,4 milhões de pessoas, com base no censo de 2010 – Este número pode, de fato, ser maior em 2011, pelo fato do leite cru estar crescendo em popularidade. Por exemplo, a venda de leite cru aumentou 25 por cento na Califórnia em 2010, enquanto a venda de leite pasteurizado caiu 3 por cento. “ 

Em seu relatório, Dr. Beals escreveu:
 “Do ponto de vista de um profissional da saúde pública nacional, com base em um total estimado de 48 milhões de doenças transmitidas por alimentos a cada ano [de todos os alimentos]… não há justificativa racional para chamar a atenção sobre o leite cru, que pode estar associado a uma média, máxima, de 42 casos de doença entre os mais de nove milhões de pessoas (cerca de 0,0005 por cento) daqueles que optaram por beber leite em sua forma fresca não processado.

… O consumo de qualquer alimento tem algum risco de doença ou reação adversa. E a consequência de se basear as políticas públicas nas terríveis experiências pessoais será a proibição de todos os alimentos possíveis, e não seremos mais capazes de participar de qualquer atividade. “
Se isso não for motivo de preocupação, eu não sei o que é. Estas estatísticas são a prova com a arma ainda fumegante de que a guerra contra o leite cru não pode estar objetivando a sua segurança alimentar ou a proteção da sua saúde contra uma remota real ameaça…

A indústria de laticínios convencionais, percebendo que um número crescente de consumidores está reconhecendo os benefícios da segurança e saúde do leite cru, está agora redobrando seus esforços para se certificar de que as vendas do leite cru não se expanda. Se o leite cru realmente pegar, você pode imaginar que a indústria de laticínios simplesmente seguiria a tendência e começaria a produzir produtos naturais para atender a demanda. Mas isso seria praticamente impossível pela maneira como suas fazendas superlotadas são exploradas. Seu negócio depende da pasteurização, assim nada vai parar seus lobistas poderosos em convencer as agências governamentais para manter a proibição de leite cru em pleno vigor.

E é por isso que continuo vendo ataques armados que ocorrem em fazendas orgânicas e co-ops.
Um desses casos é o do fazendeiro Dan Allgyer, um Amish, que foi pego em uma operação policial do FDA no início deste verão, depois que o FDA colocou um espião no centro de distribuição da produção local, onde ele fornece seu leite cru há dezenas de anos.
 Sua fazenda foi invadida belicosamente e depois o Departamento de Justiça, a pedido do FDA, entrou com uma ação no Tribunal Distrital Federal para obter uma injunção proibindo-o do transporte e venda de leite cru em todo o estado.

 


Diferenças entre o leite cru e o leite pasteurizado.

O FDA nos quer fazer crer que a pasteurização do leite nos protege contra os agentes patogênicos mortais contidos no leite cru. O fato, no entanto, é que, se as vacas são criadas em meio à natureza (soltas no pasto e alimentadas com boas pastagens), não há necessidade de processar o leite que esses animais saudáveis ​​produzem.
No entanto, as vacas criadas em sistemas de confinamento com alimentação concentrada (CAFOs) NÃO são criadas de uma maneira que faça com que seu leite seja adequado para consumo in natura.

As vacas do sistema CAFO são normalmente criadas com rações ricas em proteína, à base de soja, em vez de capim verde fresco ou de pastagem ao ar livre, elas são mantidas em locais apertados, forrados com o próprio esterco durante o dia todo. Estas condições são perfeitas para a proliferação de doenças, e este leite sim deve ser pasteurizado para que seu consumo seja seguro. Essas vacas também precisam de muito antibióticos para mantê-las saudáveis, e algumas recebem hormônios de crescimento geneticamente modificados (rBGH) para aumentar a produção de leite. Nem precisa dizer que esses hormônios e antibióticos acabam migrando para o leite.

Além da forma em que as vacas são criadas, o que altera significativamente a constituição do leite que produzem, a pasteurização acarreta outros problemas, uma vez que:
• Transforma a estrutura física das proteínas do leite e altera a forma da configuração dos aminoácidos em uma coleção de proteínas não-funcionais, de forma a serem altamente alérgenas.
• Destrói as bactérias úteis,
​​encontradas naturalmente no leite e reduz drasticamente o conteúdo de micronutrientes e vitaminas.
• Incentiva o crescimento de bactérias nocivas, e transforma o açúcar (lactose) natural do leite em beta-lactose.
 Beta-lactose é rapidamente absorvido pelo corpo humano, causando o retorno da fome logo após o consumo de um copo de leite – especialmente em crianças.
• Transforma em insolúvel a maior parte do cálcio encontrado no leite cru, o que pode levar a uma série de problemas de saúde em crianças, entre elas o raquitismo e os dentes ruins.
• Destrói cerca de 20 por cento do iodo disponível no leite cru, que pode causar prisão de ventre.
• Quando o leite pasteurizado também é homogeneizado (que é o caso do UHT), uma substância conhecida como xantina oxidase é criada.
 Este composto pode desempenhar um papel no estresse oxidante, agindo como um radical livre em seu corpo.

Leite cru oriundo de vacas limpas, saudáveis, alimentadas com capim não tem qualquer comparação com o leite pasteurizado CAFO. Está cheio de nutrientes, dos quais seu corpo se baseia, incluindo:
Saudáveis bactérias benéficas – 
Ácido linoléico conjugado (CLA) anticancerígeno.

 Valiosas enzimas, tais como fosfatasse, que ajuda na absorção do cálcio pelos ossos, e a enzima lípase, que ajuda a hidrolisar e absorver gorduras – O saudável não oxidado colesterol.

Manteiga natural, que sem isto o seu corpo não pode utilizar eficazmente as vitaminas e os minerais do leite. É também sua melhor fonte de pré-formada vitamina A, e contém rearranjado ácido com fortes propriedades anticancerígenas. – Alta média de Omega-3 e baixa média de Omega-6, que é a relação ideal entre essas duas gorduras essenciais

Comprar leite cru direto da fazenda.

Não é incomum que as pessoas que bebem leite cru relatem melhora ou desaparecimento de problemas de saúde – desde alergias a problemas digestivos e problemas de pele como eczema. No entanto, é importante entender que o leite que você bebe só é saudável se a vaca que o produziu também o for. Então, certifique-se que sua fonte de leite cru seja uma fazenda limpa, asseada e bem administrada, que mantém suas vacas com acesso ao pasto.

Se você está pensando em comprar leite a partir de um pequeno agricultor, o que seria o ideal, sábio também seria visitar a propriedade pessoalmente. Olhe ao redor e procure saber:

1.     Se o agricultor e sua família bebem o leite?

2.      Há quanto tempo ele vem produzindo leite cru?

3.     São as vacas limpas?

4.     Em que condições as vacas são criadas?

5.     Há algum problema evidente de saneamento?

Veja o original: Why is this “Unsafe Food Banned When it’s 35,000 Times SAFER Than Others?

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No Brasil a alimentação ideal para as vacas durante os meses secos do inverno, é à base de rolão de milho, fenos, capim fresco picado (cana, colonião, tanzânia, napier e outros), silagem feita por processo anaeróbico de gramíneas com leguminosas, aproveitamento de alguma produção na propriedade de verduras, feijão guandu, algarobeira, mandioca, palma e muitos outros. E o mais importante, que os animais passem o máximo tempo possível soltos no pasto, mesmo seco.

Infelizmente nas grandes cidades é quase impossível o fornecimento desse produto.

 

Redação

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