A última semana da campanha eleitoral para o segundo turno deve ser “das semanas mais complicadas da República”, na visão do professor universitário Elias Jabbour.
Em fio publicado em seu twitter, Jabbour diz que a próxima semana será diferente uma vez que “o aspecto principal da contradição principal não está entre neoliberalismo x desenvolvimentismo ou entre industrialismo x agrarismo”.
Na visão de Jabbour, o retrocesso visto no Brasil foi tamanho “que não somente o neoliberalismo se consolidou institucionalmente, mas utilizando-se de uma verborragia e prática medieval e fascista busca enterrar o debate sobre um futuro não neoliberal ao país. Quando chegamos a esse ponto, chegamos à barbárie”.
Para o professor da UERJ, o Brasil é o primeiro grande país do mundo onde a máxima “civilização x barbárie” esteve tão presente, e estabelecer condições para que esse “estado bárbaro de coisas” é o ponto fundamental de um futuro governo Lula.
“O conceito-chave a mim é claro: o máximo de amplitude e generosidade, inclusive com aliados muito circunstanciais. O sentido de ser radical na atual quadra é isolar Bolsonaro e derrota-lo”, afirma Jabbour.
“O oposto, o principismo abstrato, é o oposto de ser radical. Que à nossa arca de Noé seja admita mais espécies. Que assim seja por muitos anos. Não será fácil superar o bolsonarismo tão rápido o quanto desejamos”, acredita o pesquisador.
Confira abaixo o fio escrito por Elias Jabbour.
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O GRANADEIRO, O BANDANEIRO E O BOLSONERO
A Recepção a granadas. Feriu uma jovem e outro policial. Veio logo o Bandaneiro e ordenou entregasse o fuzil. O Bolsonero? Disse que não tinha fotografia com o criminoso. Granadas só quem tem são os traficantes ou o Exército. Logo logo, descubram quem deu as armas a eles. Façam estágio no Baixo Astral até se redimirem.
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