Três propostas para o Brasil alcançar Top-10 de medalhistas olímpicos

 
Jornal GGN – O Brasil possui hoje mais de 13.500 clubes esportivos, sendo 575 com times de futebol. Esses dados mostram como o universo desportivo no país é grande e envolve profissionais de diversas áreas. Mas também levanta dúvidas sobre as razões do Brasil não se destacar o suficiente em eventos esportivos mundiais. O país se encontra hoje na 32ª posição no quadro de medalhistas dos Jogos Olímpicos. 
 
Para o diretor jurídico do Sindicato dos Clubes do Estado de São Paulo (SINDICLUBE), Valter Piccino, três ações poderiam melhorar a participação do Brasil em campeonatos mundiais: reforma na gestão dos clubes esportivos; investimentos nas modalidades individuais; e financiamento público. A resolução do último quesito (financiamento público), já está bastante avançada, segundo Piccino, que participou do 55º Fórum Brasilianas.org – O País do Esporte, realizado em São Paulo. 
 
“Hoje existem leis de incentivo ao esporte em todos os níveis (municipal, estadual e federal). Praticamente todos os estados aplicam a isenção da cobrança do ISS para empresas que investem no esporte”, explicou. Mas a melhor conquista apontada pelo porta-voz do SINDICLUBE ocorreu em 2013, com a regulamentação da nova Lei Pelé, prevendo recursos aos clubes esportivos para a formação de atletas. 
 
“Hoje, os clubes com situação fiscal regularizada, independentemente do seu porte, podem apresentar projetos e captar recursos geridos pela Confederação Brasileira de Clubes. No último Congresso [organizado pela instituição] R$ 6 milhões foram distribuídos de um total de R$ 148 milhões depositados para os clubes pleitearem”, destacou. 
 
Em relação à gestão dos clubes, Piccino afirmou que não existe instituição esportiva inviável, apenas mal administrada. “O clube é um organismo empresarial, que tem corpo e alma. O corpo é a gestão empresarial, e a alma é a parte associativa, política”, completou. Piccino aproveitou este momento para destacar que o SINDICLUBE mantém uma Universidade Corporativa voltada ao aperfeiçoamento gerencial de clubes. A instituição celebrou recentemente contrato com a Universidad Católica San Antonio de Murcia, na Espanha, para desenvolverem em conjunto cursos focados em gestão, educação física e marketing esportivo. 
 
Por último, o diretor jurídico defendeu que se o Brasil quiser chegar ao Top 10 no quadro de medalhistas olímpicos precisará fomentar as modalidades individuais, especialmente porque a manutenção de esportes coletivos é mais cara para os clubes. Por essa lógica a alocação de investimentos em diversos atletas de modalidades individuais poderia trazer mais resultados.  
 
https://www.youtube.com/watch?v=VU-85DGgwoA&list=UUeT4Cepd73WjixCTa800HBQ width:700
Redação

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  1. ESPORTE AMADOR NAS UNIVERSIDADES

    Diego Hipólito chorando e pedindo desculpas aos seus patrocinadores; crise do pânico de uma nadadora brasileira; a saltadora de vara que não quis saltar, o bastão que cai da mão, no revezamento do 4×100 e, recentemente, a goleada histórica recebida da Alemanha no futebol. São imagens do Brasil olímpico, do Brasil atlético e desportivo. Brasil cria status de “desportista-artista” apenas a uns poucos, que ganham muito, deixando a enorme maioria da população apenas na arquibancada e na telinha da TV. E em 2016?

    Dinheiro de patrocínio – às vezes público – jogado no imediatismo e em pessoas específicas não melhora o nível esportivo e, por tanto, a imagem do Brasil. Se o atleta perde, é dinheiro fora. Se ganha, também é jogado o dinheiro fora, pois o sucesso é passado à comunidade nacional como um assunto individual, de quem quer surgir sozinho na vida correndo ou lutando e, espera-se, no máximo, que surja mais um talento individual, a cada geração.

    O sucesso esportivo de determinadas nações se explica principalmente pelo planejamento e a visão nacional e coletiva do assunto e não na aposta em determinados “cavalinhos” ou pela luta imediatista de poucas medalhas para hoje e nenhuma para amanhã. O esporte-show, alavancado pela mídia, é baseado em ídolos individuais e milhões de fãs anônimos, estáticos, sentados frente à TV bebendo cerveja. O esporte amador e coletivo não apenas é executado por muita gente, mas também praticado massivamente em colégios e escolas.

    Se o mesmo dinheiro hoje gasto pelo poder público em patrocínios individuais da Caixa, Petrobrás e do BB, entre outros, fosse canalizado para as universidades federais, poderiam ser construídos centros esportivos, com estádios, piscinas, quadras, etc., campeonatos universitários – em nível nacional – amadores, em dezenas de atividades “olímpicas”, caça de talentos pelas próprias universidades nos colégios e escolas da região, incentivos e becas de estudo aos bons esportistas da comunidade, associando esporte, nação e educação numa única equação.

    As universidades federais teriam que contar com Departamento de Esportes, além da carreira de Educação Física, para administrar e desenvolver atividades esportivas (campeonatos mirins regionais, com finais nacionais) nos colégios e escolas da região, assim como a formação de monitores esportivos.

    Acredito que um campeonato feminino de futebol universitário, e de outros esportes, geraria a base e o interesse das gerações em determinados modalidades, para aí sim, passarem ao “profissional” se o ambiente profissional o permitir ou desejar. Vejam, no caso atual, como a geração da Marta desaparece gradativamente sem ter conseguido levar esta modalidade para sua prática ao longo do país.

    Esportes amadores sem FIFA nem CBF, sem cartolas, sem salários milionários, mas com juventude sadia. Com as universidades chegando até a raiz do inicio da formação cívica e física de cada pequeno brasileiro que nasce a cada dia.  Deste modo o Estado atua como indutor e trabalha no aspecto amador do esporte, que tantas satisfações têm dado a muitos países, inclusive nos EUA, onde o ambiente universitário dá cobertura a todos estes esportes.

  2. PROJETO: FINAL DE SEMANA OLÍMPICO NA TV
    Rio de Janeiro, 13 de agosto de 2014 Caros amigos (as) mandei um projeto, para ajudar os atletas amadores, para a TV Brasil, Ministério do Esportes e a Presidência da República, e até hoje não tive uma resposta, por ambas as partes. Infelizmente, ainda perdemos vários talentos, pela falta de visão dos nossos dirigentes, pois esse país poderia ser uma potência olímpica em vários esportes, se houvesse mais vontade política e apoio por parte dos nossos dirigentes. Muitas vidas poderiam ser transformadas através do esporte. A copa está aí, para mostrar para os nossos dirigentes  e comandantes, como eles erram, e no futuro também vão cobrar dos nossos atletas olímpicos pelos resultados na Olimpíada do Brasil. Espero que o próxímo presidente o presidenta um dia esculte e atenda os nossos atletas e o seu povo.

    Rio de Janeiro, 14 de agosto de 2012

    Diretoria da TV Brasil
    Assunto: PROJETO FINAL DE SEMANA OLÍMPICO NA TV

    Prezada senhores (as) como o Brasil que ser uma potência olímpica se a nossa Tv aberta não cobre os esportes amadores? O Povo brasileiro deveria cobrar dos nossos dirigentes esportivos e televisivos mais apoio para os nossas atletas amadores. Por exemplo, todo final de semana a TV Brasil, poderia cobrir as competições de campeonatos brasileiro de várias modalidades como natação, judô, boxe, ginástica, hipismo, etc. tendo um calendário esportivo e televisivo em sintonia para incentivar a prática de esportes. Isso seria muito bom para quem gosta de esporte e um bom exemplo para as nossas crianças e jovens. O marco para esse nova cobertura na TV Brasil, seria um torneio internacional de futebol feminino, A COPA DAS NAÇÕES AMIGAS, um torneio de países do idioma inglês, como: EUA X INGLATERRA (português) BRASIL X PORTUGAL (Francês) FRANÇA X CANADÁ (espanhol) ARGENTINA X ESPANHA, de países que foram colônia contra os colonizadores para dar um charme e chamar mais atenção para o evento. Senhores (as) o Brasil desde já precisa preparar o seu povo para receber bem os turistas, que virão para os grandes eventos esportivos como a Copa e a Olimpíada, e esse torneio poderia servir de teste, para a organização, tendo como o ingresso a troca de um quilo de alimento, por uma entrada do evento, para que os estádios fiquem cheio, e se faça o bem para as pessoas que ainda passam por dificuldades para se alimentar. Senhores (as) o esporte tem o dom de salvar vidas e  melhorar a saúde de muita gente, e o Brasil não pode perder essa oportunidade de se transformar num país mais justo, solidário, olímpico e bom para todos.

     

  3. Treinadores

    O que falta mesmo no Brasil são treinadores de alto nível.

    Historicamente, atletismo e natação só conseguiram medalhas olímpicas depois que os atletas foram treinar fora, principalmente nos EUA.

    Ginástica e handball feminino são os exemplos mais recentes, deram um salto de qualidade depois que treinadores de fora vieram treinar no Brasil.

    O Brasil de dezenas de campeões mundiais de atletismo juvenil. Na idade adulta não há evolução. Falta o salto técnico final. Faltam melhores treinadores, mais conhecimento técnico. Fabiana Murer evoluiu mesmo depois que passou a fazer temporadas de treinamento na Itália, com o mesmo treinador da Isinbaieva.

  4. EDUCAÇÃO DE PERÍODO INTEGRAL!

    É simples, no segundo período nossos jovens praticam esportes de alto nível, e atividades culturais, sendo retirados das mãos dos traficantes. Assim os melhores talentos podem passar por uma triagem, e ingressar na equipe olimpica.

    Estamos fazendo uma iniciativa popular de lei para isso. Sugestões são bem vindas:

    https://www.facebook.com/democracia.direta.brasileira/photos/a.300951956707140.1073741826.300330306769305/471701719632162/?type=3&theater

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