Assista vídeo emocionante sobre Gaza e a falência moral dos EUA e Israel

Por se tratar de um registro histórico da guerra em Gaza, com imagens jornalísticas explícitas, o vídeo sofreu restrições de circulação no Youtube

Foto da montagem: Reprodução/Instagram @MahmouDBassam

A TVGGN, canal do GGN no Youtube, produziu e publicou um vídeo emocionante sobre a falência moral dos EUA e Israel em meio à guerra contra o Hamas, que já deixou mais de 8 mil palestinos mortos (40% de crianças) na Faixa de Gaza, segundo dados publicados pela Al Jazeera nesta segunda (30).

Narrado e editado pelos jornalistas Renato Santana e Ícaro Brum, respectivamente, o vídeo é inspirado no texto do cientista político da FESPSP e colunista do GGN, Aldo Fornazieri, intitulado “Gaza e a falência moral dos EUA e Israel”.

Por se tratar de um registro histórico da guerra em Gaza, com imagens jornalísticas explícitas do sofrimento imposto ao povo palestino, o vídeo sofreu restrições de circulação no Youtube.

Assista no player abaixo:

Redação

2 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Há alguns anos, quando os noticiários do ocidente estavam cheios de imagens de embarcações superlotadas com seres humanos tentando fugir desesperadamente de países submetidos a guerras e invasões, no Oriente Médio e norte da África, cruzando o Mediterrâneo e invariavelmente naufragando, com centenas de mortos, ou dando com a cara na porta dos países europeus que se recusavam a recebê-los, e jogados à deriva e à própria sorte, uma imagem aterradora do corpinho morto de uma criança síria (se não me falha a memória), numa praia qualquer, correu o mundo, provocando consternação e indignação generalizadas. Lembro-me de ter escrito também, provavelmente aqui no GGN, algumas palavras sobre nosso fracasso como espécie. Confesso que a cena já havia desaparecido de minha memória – e a indignação, certamente, adormecido. Foi preciso ver essas imagens de Gaza, agora, para que me recordasse do corpinho morto do menino sírio, de bruços, rosto afundado na areia, os bracinhos inertes ao lado do corpo. A vergonha do esquecimento, diria a personagem de Emmanuelle Riva em “Hiroshima Meu Amor”. Não, não creio em falência moral dos EUA e de Israel; ambos os países estão fundados na mais podre e repugnante imoralidade, implícita no caso dos EUA, mas escancarada na hipocrisia de se considerar um povo eleito, América a Virtuosa, e numa prática política de invasão, pilhagem, exploração, etc. E explícita no caso de Israel, pois basta considerar que os palestinos são, hoje, o que os judeus foram, antes. Simples inversão de posições: ontem vítima, hoje verdugo. Aprender alguma coisa na adversidade, que é bom, ninguém quer. Quer transferir ao lombo do outro o que já recebeu no seu. E se for alguém mais fraquinho, e puder contar com o apoio do dono do chicote, melhor ainda. Israel terá, no futuro, a mesma mancha na consciência que os alemães que abraçaram, com maior ou menor grau de intensidade, o nazismo, tem nas suas. Os americanos não tem história nem cultura, ou seja, não tem consciência. Estão livres desse problema e desse incômodo. Os judeus, não. Máxima e cruel ironia da História. Já estão aí ensaiando sua Solução Final, cuja chance de sucesso parece ser bem maior do que a de Hitler. A falência moral é da humanidade, Nassif. Dos que fazem o Mal declarando estar fazendo o Bem, e dos que o observam sendo feito, e que dele se esquecerão na primeira oportunidade. Até que uma nova desgraça ou violência desmedida nos faça lembrar do que somos: cúmplices. Involuntários, mas cúmplices. O horror, o horror.

  2. Quando assistimos o pessoal da imprensa livre de isenção defenderem com tanta ênfase o direito da existência do estado de Israel, eu desconfio que pelas suas cabeças a história do conflito começou com a seguinte narrativa: No final do século 19, espalhados em várias países da Europa, comunidades de religiosos judeus viviam em perfeita harmônia com a maioria de religiosos cristãos das mais diversas denominações. Mas, eis que hordas de palestinos islamitas comandados por organizações proto terroristas, invadiram a Europa e começaram a dizimar e roubar as terras dos pacíficos judeus, que contando com o apoio dos solidários cristãos e sob o comando da organização sionista proclamaram o seu direito de resposta.Deste direito de resposta, nasceu em 1947 a partilha da Palestina aprovada pela ONU, cujo controle era exercido por maioria de países cristãos e que no ano seguinte culminou na criação do estado de Israel. Agora, para quem tem um pouco de honestidade intelectual, basta ler a história do conflito.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador