Xadrez do governo Frankenstein

Atualizado às 12:02

O presidencialismo condominial

O agrupamento que derrubou Dilma Rousseff é um corpo formado de vários pedaços distintos e sem um cérebro para comandá-los.

Cada Ministro nomeado pretende reeditar os gritos de guerra da Câmara, ganhar visibilidade à custa de qualquer patacoada e oferecer a conquista a seus padrinhos econômicos.

A sequência de declarações desastrosas é inédita na história política do país. Substitui-se o presidencialismo de coalizão por um pterodátilo político que poderia ser batizado de presidencialismo condominial. Trata-se de uma experiência inédita.

Eles não devem seus cargos a um presidente eleito pelo voto, mas é o presidente interino que deve seu cargo a eles. Com isso, o presidente da República não dispõe de ferramentas de comando ou de articulação de suas ações.

É isso que leva o Ministro da Saúde a anunciar a redução do SUS, o de Desenvolvimento Social a proclamar a redução da Bolsa Família, leva a um desenho disfuncional dos ministérios, misturando Educação com Cultura, Ciência e Tecnologia com Comunicação, Desenvolvimento Agrária com Desenvolvimento Social e INSS. E, finalmente, um pastor elevado a Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços que admite que sua maior experiências no setor foi como contador, “mas nào executivo”, de uma empresa do campo industrial (http://migre.me/tRQGK).

 

Grosso modo pode-se dividir a moderna história política do país em três períodos:

1.  a ditadura militar, com o comando claramente centralizado;

2.  o período democrático, com o partido no poder, PSDB ou PT, apoiando-se em um “centrão”, mas limitando-se a entregar alguns anéis, entre os quais não se incluía o comando absoluto dos ministérios; e, agora,

3.  o período da transição pós-democrática, com esse presidencialismo condominial, na qual cada Ministro recebe o ministério de porteira fechada e age como dono do seu território.

O condomínio está repartido entre as seguintes frentes:

Polo majoritário – A ala política liderada pelo ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha ficou com a maior parte dos Ministérios e a maior bancada da Câmara.

Grupo de Temer – constituído por Geddel Vieira de Lima, Moreira Franco, Romero Jucá e ELiseu Padilha.

Polo tucano – O PSDB deverá emplacar dirigentes de estatais estrategicamente colocados em postos-chave, BNDES e provavelmente Petrobras. Tentará assumir tecnicamente o negócio da privatização, contrapondo-se ao temerista Moreira Franco.

Polo mercadista –  Henrique Meirelles e sua equipe.

As linhas auxiliares – o STF (Supremo Tribunal Federal) e o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), através da proatividade do Ministro Gilmar Mendes e da anomia de seus pares; e o Ministério Público Federal, através da Lava Jato e da Procuradoria Geral da República.

Cada instituição – Executivo, Legislativo, Judiciário e MPF, blocos políticos – não pode mais ser analisada de acordo com os cânones que vigoraram até meses atrás. Não existe mais o sistema de freios e contrapesos, nem a necessidade de cada poder legitimar seus atos perante a opinião pública, características dos modelos democráticos. O país entrou na era do quem-pode-mais, faz.

Um primeiro ponto a acompanhar, portanto, serão os embates políticos entre as forças vencedoras. Fique atento ao noticiário sobre dois pontos específicos:

  1. Os desdobramentos da disputa entre o centrão de Eduardo Cunha e a aliança PSDB-DEM pela liderança do governo na Câmara.

  2. Os movimentos da Lava Jato e da PGR contra o grupo Cunha. Será possível em breve identificar a preocupação em casar operações com o tempo político do PSDB, como sucedeu na fase final da Lava Jato.

  3. Os conflitos entre José Serra e Ministros da área econômica. Pouco tempo atrás, enquanto se preparava para ir a posse de Serra, o Ministro interino do Planejamento Romero Jucá soltou um tuíter defendo a união com os países da América Latina. Agora mesmo, Moreira Franco deu uma entrevista anunciando uma redução do papel do BNDES (que foi entregue ao PSDB) na privatização, em favor de instituições financeiras privadas (http://migre.me/tRQA1).

Os fatores legitimadores

Mercado e opinião pública já captaram as características desse presidencialismo condominial – e, decididamente não aprovaram.

As manifestações se multiplicam, aumenta a frente anti-Temer, espalhando-se até pelos chamados “coxinhas” – o público mais sensível à influência da velha mídia.

Esse público é influenciado também pelo universo das celebridades – artistas de TV, cantores, personalidades do teatro, ícones de direitos humanos. E, nesse campo, as críticas contra o governo interino são crescentes. Nem mesmo a Rede Globo poderá se manter insensível, já que esses ventos chacoalham o ponto central de sua influência: seu cast de artistas de novelas.

Dois movimentos são significativos dessa rejeição ao governo Temer:

  • A dificuldade em encontrar uma grande mulher para a Secretaria da Cultura;

  • A retirada de campo de alguns agentes oportunistas que atuaram no processo de queda de Dilma, como Cristovam Buarque e assemelhados.

E aí se entra em um dilema complicado.

A maneira de setores do governo cooptar personalidades independentes seria acenar com a lógica do mal menor. Ou seja, se o governo é conservador, contra direitos humanos, venha para cá para ajudar a amenizar o jogo. Seria o álibi para aceitar o convite.

É uma aposta perigosa, na qual o convidado joga sua reputação. Como será visto no futuro: como o guerreiro solitário que conseguiu preservar algumas nesgas de direitos humanos em um governo fundamentalista; ou como o intelectual cooptado que, em troca de migalhas, ajudou a legitimar um governo anti-direitos-humanos?

É o movimento ensaiado pelo Ministro da Justiça interino Alexandre de Moraes, uma espécie de camaleão político: adapta-se às funções e às expectativas políticas do momento.

Como Secretário de Justiça e Cidadania do governo paulista, foi um bom interlocutor dos setores de direitos humanos. Depois, como Secretário do prefeito Gilberto Kassab vestiu o figurino de gestor, potencialmente candidato. Como Secretário de Segurança de Geraldo Alckmin liberou geral a violência da Polícia Militar.

No Ministério da Justiça ainda é um enigma atrás de uma interpretação.

Ontem conseguiu o feito de atrair para a Secretaria de Direitos Humanos a procuradora e jurista Flávia Piovesan, de boa reputação na área de direitos humanos. Setores internos da SDH receberam a indicação com alívio; a comunidade jurídica anti-impeachment com desconfiança.

Há poucas dúvidas de que Moraes tentará utilizar a Polícia Federal na repressão aos movimentos sociais, possivelmente em parceria com o general Sérgio Etchgoyen, do renascido Gabinete de Segurança Institucional, militar que mais se insurgiu contra a Comissão da Verdade e outras iniciativas da justiça de transição.

Aí se entra nesse paradoxo extraordinário: a atuação mais restrita de pessoas como Flávia Piovesan servirá de álibi para a atuação ostensiva do Ministro na repressão aos movimentos sociais.

Se conseguir administrar as duas frentes, ou arejar o governo, Alexandre de Moraes receberá o título de equilibrista do ano. Se não conseguir, cada grande nome que levar para o governo será um grande nome a sair mais à frente atirando.

Os paradoxos do PT e Dilma

Dizia-se lá atrás que o maior trunfo de Dilma era a fraqueza estratégica da oposição. Pode-se dizer o mesmo para o governo interino de Temer.

No Senado, não há certeza sobre os votos necessários para a confirmação do impeachment.

A deslegitimação do governo Temer junto à opinião pública é um elemento de pressão sobre um grupo de Senadores, pequeno mas capaz de impedir os 2/3 de votos que consolidariam a saída de Dilma. A perda de rumo do senador Cristovam Buarque e do senador Romário são elementos significativos desse estado de ânimo.

A favor de Temer pesam os seguintes fatores:

  1. Dificilmente as forças auxiliares do golpe endossarão um segundo afastamento de presidente.

  2. Dilma terá dificuldades de construir uma narrativa com credibilidade sobre o que poderia ser seu governo, em caso de rejeição do impeachment. Não adianta apenas denunciar o golpe se não apresentar à opinião pública uma Dilma viável. E Dilma não parece em condições de construir essa narrativa.

  3. O PT já desistiu de Dilma.

São curiosas essas relações Dilma-PT. Há enormes razões para ressentimentos mútuos. E também razões de ordem prática: uma eventual volta de Dilma não é a menor garantia de que a presidente vá conseguir se despir de seus pecados administrativos.

Mas, por várias razões – pela pouca legitimidade da operação que apeou Dilma – pela primeira vez Dilma tornou-se um símbolo popular, não pelo seu governo, mas por representar a defesa da democracia.

Há um enorme movimento por todo o país, tendo Dilma no centro. Ao romper com Dilma, o PT abre mão de estar à frente desse movimento.

Em breve novas lideranças surgirão nesse vácuo aberto.

Luis Nassif

82 Comentários

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  1. Eu estava sentindo a falta de

    Eu estava sentindo a falta de alguém que contemplasse um artigo do Código Penal que estava se sentido um “Esqueceram de Mim”. Uma lacuna imperdoável no governo do Presidente em Exercício, EDUARDO CUNHA.  Agora fechou a conta. Um HOMICIDA. André Moura.

  2. O novo PT, sendo o novo PT quando deveria ser o velho PT.

    O PT vai acabar se enrolando de novo.
    As vezes dá um desanimo imenso de ver o quanto o governo Dilma, e o PT, são tão atrapalhados quanto a oposição.
    Ai, quando a oposição se organizou, sob a liderança de Cunha ( e o mérito é todo do Cunha ) derrubaram Dilma.
    Se o PT e Dilma, conseguirem se organizar, eles tambem serão capazes de feitos extraordinários.

    Alguem precisa assumir a essa liderança, o país precisa disso.

  3. Posicionar-se contra o

    Posicionar-se contra o impeachment é uma atitude imperiosa e fundamental para preservar o regime democrático. No entanto, não podemos nos esquecer que Dilma, se foi traída de forma escandalosa pelo usurpador, também traiu seus eleitores ao nomear um tucano de carteirinha para executar uma política econômica diametralmente oposta à que ela defendeu em sua campanha.

    Portanto, se Dilma está sendo vítima de uma clara injustiça, sendo afastada sem ter cometido qualquer crime, isto não pode obscurecer o fato de que seu voluntarismo, sua arrogância e sua teimosia foram igualmente responsáveis, e em grande medida, pelo desfecho, ainda que temporário, desse drama.

    Junto link para artigo do jornalista Mário Sérgio Conti que aborda a questão. Com todas as ressalvas que possam ser feitas a ele ao jornal, não dá para discordar de suas posições.

    http://www1.folha.uol.com.br/colunas/mariosergioconti/2016/05/1771932-reina-a-paz-em-brasilia.shtml

    1. Nao dá para discordar? Democrático vc, hem?

      Será preciso repetir mais uma vez que um governo nao governa com a oposiçao total do Congresso? E que nao tem varinha de condao?

  4. Como Dilma poderia governar

    Como Dilma poderia governar melhor, por mais bem intencionada que fosse, se a Câmara e o Senado vão continuar com os mesmos que lhe deram um tchau querida. Chego a pensar que a melhor saída para o Brasil seria a própria Dilma, se levasse a fatura, ela mesma pedir uma nova eleição. 

  5. A Constituição rasgada
    A
    A Constituição rasgada

    A Constituição chamada de “Cidadã” pelos seus ditames que obrigam aos governos implementarem mecanismos para a formação de uma sociedade livre, justa e solidária, sem grandes desigualdades sociais e regionais. Faz de conta que os golpistas, como afirmam, querem resgatar a dignidade do povo brasileiro.

    Não é estranha para os observadores da cena nacional que a instabilidade politica é uma constante. Os altos desequilíbrios das forças sociais, institucionais, politicas e regionais fazem com que os sistemas de pesos e contrapesos não funcionem. Um dos pesos que compõe a nossa sociedade sempre se sobrepõe – mesmo que o povo escolha, pelo voto, representantes com um ideário contrário – utilizando-se de todos os meios possíveis, das chantagens aos golpes de Estado.

    Forças com altos desequilíbrios entre si impedem a formação de uma sociedade equânime e justa. Há uma desestrutura organizacional crônica de origem que não permite que o Brasil construa a sua normalidade. Sempre que os princípios fundamentais das democracias – aqueles em que o Estado age para realizar a sua tarefa de superar as desigualdades sociais e regionais – houve resistências e golpes.

    Há um desprezo destruidor deste lado da balança por tudo o que possa trazer um mínimo de equilíbrio nas relações, nas funções do Estado e nas ações de inclusão e justiça. Não é à toa que os maiores ataques aos governos Lula e Dilma se deram contra os programas de equilíbrio da sociedade como os de inclusão no Bolsa Família, nas Cotas Universitárias, nos programas de proteção como o Mais Médicos, e na educação com as criticas à criação de campus e UF’s em cidades do interior.

    Deste desprezo, se originam o rasgar de várias Constituições Federais, as chantagens irresistíveis que suicidam Presidentes e provoca a renúncia de outro impelido “por forças ocultas”, e outros golpes que paralisam o país ou provocam derrubada de presidentes.

    O golpe de 2016. A Constituição rasgada. O que se pretende com o golpe.

    A guerra é pela Constituição. A atual, denominada “Cidadã, limita o poder, organiza o Estado e define direitos e garantias fundamentais, para formarmos uma sociedade digna.

    Querem derrubar o governo para impedir a aplicação dos princípios estabelecidos na nossa Constituição Federal de 1988, que vinham sendo implantados pelos governos do PT.

    Logo nos seus primeiros artigos a nossa Lei Maior estabelece as ordens que deveriam nortear as ações dos nossos governos ao estabelecer:

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    II – a cidadania

    III – a dignidade da pessoa humana;

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

    Qualquer estudo aponta que é obrigação do Estado Nacional desenvolver políticas que tragam a dignidade ao seu povo e que se forme a cidadania. Isto nunca ocorreu na sociedade brasileira, e basta recorrer à história para se entender o que aconteceu com os nossos governos e dirigentes que tentaram realizar o que determina os princípios das democracias.

    “Todo poder emana do povo”, não no Brasil que se derrubam governos eleitos, onde a participação direta da população nas decisões do País não é respeitada de forma universal pela dependência de autorização do congresso.

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I – construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II – garantir o desenvolvimento nacional;

    III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    Este enunciado é uma inovação da Constituição de 1988, onde a Constituinte viu a necessidade de assegurar a concretização da democracia econômica, social e cultural, além de efetivar o princípio da dignidade da pessoa humana e que os golpistas querem engavetar.

    O artigo seguinte, que obriga aos nossos governos seguirem, dá os parâmetros seguidos pelos governos do PT e que os grupos contrários querem desfazer. O artigo impõe:

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I – independência nacional;

    II – prevalência dos direitos humanos;

    III – autodeterminação dos povos;

    IV – não-intervenção;

    V – igualdade entre os Estados;

    VI – defesa da paz;

    VII – solução pacífica dos conflitos;

    VIII – repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX – cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X – concessão de asilo político.

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

    Como se vê não são apenas questões internas que motivaram o golpe contra Dilma. Não se trata apenas da resistência às questões de inclusão, de bloquear a busca de formação de uma cidadania e dos gastos com a educação e saúde do povo brasileiro. O artigo acima enuncia obrigações estabelecidas pela Constituição de 1988 e seguidas pelo PT que desagrada ao parceiro histórico interventor e aproveitador da nossa riqueza. Os golpistas são contra o que estabelece o parágrafo único deste artigo. Querem seguir o ditame norte-americano que não deseja a formação de uma integração latino americana. Não querem a UNASUL, MERCOSUL, e nenhuma outra que se mantenha equidistante e independente dos amigos do norte. Querem rasgar a Constituição Federal.

    Conclusão

    Se os golpistas querem derrubar o governo pelos motivos internos e externos apontados acima, também há riscos nas outras formas de golpe sugeridos e que merecem atenção e criticas.

    O parlamentarismo que alguns apontam como alternativa não irá estabilizar os desequilíbrios causadores dos golpes. Ao contrário, pela liberdade maior na destituição do mandatário irá recriar no país a troca constante de lideres em poucos meses de exercício do poder, como aconteceu inclusive com lideranças de imensa capilaridade e aceitação, como foi com Tancredo Neves cujo governo não durou nem 10 meses. Ainda, é bom lembrar, nos dois plebiscitos que houve no País para averiguar se o povo queria ou não o parlamentarismo o resultado foram duas vitórias acachapantes contra este sistema de governo.

    Outra cautela deve ser tomada quando se propõe a convocação de uma Constituinte. O momento de acirramento da lateralidade, o desequilíbrio de forças ea instabilidade politica podem encerrar princípios democráticos estabelecidos na Constituição Cidadã e que foram conseguidos pelo momento sequinte de uma longa ditadura que causou dor, restrição de direitos e vários dos desequilíbrios até hoje não resolvidos.

    A sociedade brasileira precisa para a sua saúde, manter os avanços conseguidos desde a redemocratização e respeitar a Constituição de 1988, concebida como instrumento de força transformadora da sociedade e por isso chamada Cidadã, para impedir que as forças retrógradas implantem uma nova constituição nos moldes liberais atuais que limite a ação do Estado somente à defesa da ordem e segurança públicas.

    http://assisprocura.blogspot.com.br/2016/05/a-constituicao-rasgada.html

    1. excelente comemntário,

      excelente comemntário, assis…

      comprva que esse governo, além de golpísta por criar um novo estado

      – o da exceção -,

      pretende aprofuindar essas exceções em benefício dos golpistsa,

      rasgar ainda mais a constituição,.,.,.

      por iss, a necessária e vital luta pela democracia…

  6. Em resumo: quem manda, de

    Em resumo: quem manda, de fato, no país, é o Eduardo Cunha.

    A maior parte dos ministérios está sob sua área de influência, alem do Ministro da Justiça já ter sido seu advogado, o que sinaliza controle rígido da Polícia Federal, além de um freio no Ministério Público Federal, já sinalizado pelo novo Ministro. Sem contar o fato da Polícia Federal poder ser usada como Polícia política contra inimigos de Cunha. Tempos sombrios.

    A cada dia uma novidade mais do que negativa, hoje a suspensão de casas do Minha Casa Minha Vida.

    O apocalipse chegou antes do esperado.

     

     

    1. Quem comanda quem…

      Marcos,

      Existe um filme em que o roteirista colocou na boca dos atores o seguinte dialogo: “ator 1. Para quem você trabalha? Ator 2. Para o governo.  Ator 1. Eu não quero saber NO QUE você trabalha, eu quero saber PARA QUEM, quem é o seu chefe…

      Então te faço a seguinte pergunta: quem é o chefe de Cunha e assemelhados? De Gilmar e congêneres? Do Janot e seus trapalhões do MPF e PF? As famílias proprietárias das comunicações? São medidos pela força que detém ou pela capacidade de retaliação? Pela capacidade de conseguir e armazenar informações e provocar terremotos e chantagens?

      O que o Nassif disse sobre Dilma é exatamente isso. Na volta ela teria condições de desmontar essas várias frentes sem criar novos terremotos? A quem obedecem a CNT, CNI, FIESP e suas sucursais?  

      Esse “probleminha” com o MCMV não é suspensão, trata-se simplesmente de verificar quem vai dar mais para o Caixa3 das próximas eleições ou para enriquecimento pessoal. Mostrando o poder de quem tem a caneta ou quem manda na bagaça…

  7. O governo temer é golpista,

    O governo temer é golpista, deve sair, quem participar e quem votou a favor é decididamente golpista tambem, sem exceções; Dilma deve voltar e o PT tomar vergonha na cara para ajuda-la a fazer um bom governo, a globo tem que ser derrubada, não é compativel com o sistema democratico, os bagrinhos bizarros, como gazeta, band, redetv et caterva vão atras pois são inexpressivos, os jornais são jurrasicos tanto no conteudo quanto na forma, serão extintos pelo proprio motor da história, e a luta tem que continuar, nada de amenizar para um governo golpista e corrupto como esse.

  8. O País está a deriva

    Tomado por golpistas e dominado por fanáticos religiosos, o Brasil corre o risco de tornar-se um Irã da vida, com fundamentalistas religiosos no poder, a maioria absoluta desprovida de intelecto, mas organizados e apoiados pelo curral eleitoral de milhares de igrejas evangélicas que bancam eles no poder ano após ano.

    1. O Irã é uma sociedade organizada, o que querem é um IRAQUE ou…

      O Irã é uma sociedade organizada, o que querem é um IRAQUE ou uma Líbia.

      Reflita e verás que é pior do que pensas.

  9. Do lado dos partidários de

    Do lado dos partidários de Dilma tem ideologia, tem principios. Do lado de Temer muito dinheiro. E se o dinheiro compra quase tudo na vida, na política compra tudo. Temer na cabeça e Brasil sob o jugo dos ladrões. 

    Um aceninho qualquer e Romário e Cristovão Buarque vão justificar o voto a favor do impeachment baseados no “sexo dos anjos”  ou na cor do “buraco de cerca”. Ambos não tem estatura moral para segurar um impeachment e no campo da falta de moral estão mais para Waldir Maranhão do que para Eduardo Cunha.

  10. Na segunda guerra, alguns

    Na segunda guerra, alguns franceses devem ter passado pelo dilema: aderir aos alemães e à República de Vichy ou manter-se na resitência? A situação se repete e dada a esculhambação que é este “governo” interino, convém pensar bem antes de tornar-se um(a) colaboracionista. Estão aí as 4 mulheres que recusaram a secretária da cultura pra mostrar que não se envolver com este tipo de gente é uma decisão que protege biografias. Apenas aventureiros e oportunistas vão meter seu nome nele. Dilma é o hoje o símbolo da resistência e luta contra o golpe. Se  o PT inventar de fazer corpo mole, vai dançar. O partido precisa das pessoas que estão lutando. Se não entender isso, o PT já era.

    1. Resistir vs. Colaborar

      Cara… Muito pertinente você ter dado nota desse período vergonhoso da história francesa, o do colaboracionista regime de Vichy, para cotejá-lo com a nossa situação.

      O que me leva, um pouco à reboque, ao porquê de o partido comunista italiano (PCI) ter sido tão respeitado pela população no pós-guerra: pela firme resistência dos comunistas italianos ao facismo. Outro, décadas depois: saíram até ilesos do Mani Pulite, né?

      É, se não fosse pela histeria anticomunista, pelo assassinato do Aldo Moro, pelas fagulhas da “queda do muro” e pelo Berlusconi, uma Itália governada pelo PCI, hoje, seria outra, completamente outra.

  11. Vejo uma enorme oportunidade

    Vejo uma enorme oportunidade para Dilma crescer junto à opnião pública principalmente devido à crescente rejeição ao “governo interino” e a crescente percepção de que se trata, sim, de golpe.

    O PT comete um erro gravíssimo ao abandonar ou desistir de Dilma.

    É visível que mais ninguém a critica ou se refere a ela com termos jocosos (exceto alguns coxinhas mais fanáticos): há uma percepção crescente de que ela é uma grande vítima do consórcio golpista, seja devido a ampla condenação internacional, seja pela total mudança de abordagem e postura da imprensa brasileira em relação ao GF, seja pela percepção da total sabotagem que ela sofreu por parte do Congresso.

    Entendo que o modo Dilma de governar não funcionaria mais, logo, ela deveria juntar se ao PT (ambos devem ser pragmáticos e deixar as diferenças e rancores de lado) e traçar uma nova estratégia de Governo e de como governar. Quem sabe se aproximando mais das propostas que venceram as eleições de 2014 e das bases sociais e, claro, contando com um chefe da casa Cicil que atue como um primeiro ministro. Poderia este ser Lula, entretanto, não sei mais como supor qual seria a contra-ofensiva do consórcio golpista e do STF à Lula.

    Tenho pra mim que Temer e sua gangue vão ter vida curta na presidência.

    Quanto à Câmara e Senado, é necessário cooptar aqueles votos SIM que foram ludibriados ou pressionados para tal, existem muitos casos.

    Como se trata de praticamente uma guerra política, os golpistas incorrigíveis do parlamento bem como a velha mídia e seus mercenários deverão continuar sendo “escrachados”.

    O que fazer em relação à PF e ao MPF? À mim, uma completa incógnita.

     

    1. “O que fazer em relação à PF

      “O que fazer em relação à PF e ao MPF? À mim, uma completa incógnita.”

      Que tal fechar as portas?

      Fechando as portas há a possibilidade de começar de novo, do zero. 

    2. Crítica ou redenção?

      A crítica a ela, pode ser na realidade o inverso. Sua redenção.

      Nos discursos pós afastamento, ela própria já dizia no tom que ‘poderia ter errado sim, em algumas coisas etc’.

      Não por acaso, esta opinião dela e a do PT, está alinhada à grande maioria da população.

      Que por sua vez, não por acaso, também eram e são o discurso de alguns deputados. 

    3. Só na cabeça (desejo?) do Nassif o PT desistiu de Dilma…

      Nassif é que bem gostaria de afastá-la em nome de um conselho de “notáveis”. O fato dela ser a presidenta eleita é um mero detalhe, né?

  12. Comentário.

    Na rádio estadão, pela manhã, o senhor josé nêumanne pinto dá exemplos de que o comentário serve a quem manda comentar e não à interpretação efetiva.

    Dele a pérola.

    Ainda falta um líder do governo (do golpe, adendo meu) para aquele lá, o Temer, cujo cargo ele está sem votos.

    Acontece que o cotado líder do governo (do golpe, adendo meu) é conhecido pelos bastidores, de forma irônica, pelo sobrenome do presidente da câmara (caixa baixa, friso meu), ou seja, cunha (caixa baixa, supra idem, friso meu).

    Segundo o senhor nêumanne, temer será futuramente chantageado e está com as mãos atadas por um congresso que está na coleira do cunha, mesmo este afastado.

    Ele é bastante duro com quem discorda ou detesta de forma visceral, chegando a impropérios como covarde. Hoje, ele não foi diferente.

    Voltando ao foco do meu comentário, ele, como pessoa bem informada e equilibrada naquilo que diz, só não disse uma coisa: que o congresso que está nas mãos do cunha é do mesmo partido que o temer, o pmdb. O óbvio. Quer dizer que a Dilma não foi chantageada por ninguém…

    Então, quer dizer que o temer será chantageado por um membro de seu próprio partido, o pmdb, que não levantou uma palha para expulsá-lo da legenda.

    Disto se deduz de quem é a covardia.

    1. Há mulheres e mulheres

      Flávia Piovezan não é uma tola inocente.

      Ela sabe muito bem que está dando sustentação política a um governo golpista que precisa ser derrubado.

      A desculpa do “mal menor” é própria dos oportunistas.

      Já são 5 mulheres que se negaram a ir para a Secretaria da Cultura. Existem mulheres e mulheres.

       

  13. É a doutrina do Choque e

    É a doutrina do Choque e Pavor para deixar em estado de letargia ou alheia ao que ocorre…,.trata-se de uma série de ataques, desferidos de forma rápida e em grande quantidade, aos interesses da população….os abutres agradecem…

  14. Vou continuar repetindo: Eles escolheram a Barbárie.

    Vou continuar o mesmo discurso que comecei há dois anos.

    O PROJETO DO IMPÉRIO PARA O PAÍS NÃO É DOMINAR AS FORÇAS PRODUTIVAS, MAS LEVA-LO A BARBÁRIE.

    Já estou ficando rouco de levantar a mesma hipótese há dois anos e repeti-la, repeti-la e repeti-la. O projeto do IMPÉRIO não é o domínio das forças produtivas, mas sim levar o país ao CAOS para que este não cresça e não aumente o consumo que precionaria os preços das matérias primas.

    O projeto do IMPÉRIO é reduzir qualquer país em desenvolvimento a BARBÁRIE, isto é um produto de uma ideologia que começa com o Clube de Roma, passa pela publicação Os Limites do crescimento e deságua finalmente na intervenção direta e militar em países como o Iraque, Líbia e Síria, bem como no subsídio de movimentos Terroristas Internacionais como o Talibã e o Daesh.

    É simples, se estes países continuassem a crescer, haveria uma pressão inevitável sobre o preço das matérias primas e outros produtos agrícolas. O que é mais fácil para o IMPÉRIO, aceitar um aumento dos preços desses produtos e diminuir o espaço de consumo para as suas classes médias que afinal são os soldados, literalmente falando, que garantem sua isonomia, ou diminuir o consumo dos países através de governos que levam ao CAOS e impeçam políticas de desenvolvimento nacional destes países.

    O que teremos após Temer é cada vez mais desordem, pois isto que interessa o IMPÉRIO desde que garantam um bom apartamento na ensolarada Miami para seus sabujos.

    Leiam aqui, aqui, aqui e aqui.

    1. O projeto é a barbarie e o instrumento é a globo

      A globo é o instumento da imposição da barbárie ditada de fora. 

      Qualquer reação deve encarar primeiro a globo do golpe permanente.

  15. Mas, por várias razões – pela

    Mas, por várias razões – pela pouca legitimidade da operação que apeou Dilma – pela primeira vez Dilma tornou-se um símbolo popular, não pelo seu governo, mas por representar a defesa da democracia.

    Há um enorme movimento por todo o país, tendo Dilma no centro

    Nassif é um piadista, só pode. Ninguém quer a Dilma de volta o que não implica em apoiar o Temer. Dos males, o menor.

    1. Com a abertura das mentes, as pessoas notarão que o governo …

      Com a abertura das mentes, as pessoas notarão que o governo Dilma procurava soluções dentro do curto espaço que era deixado para seu governo.

      Não vejo tantos erros no governo Dilma, são mais desdobramentos de um governo encurralado e amordaçado do que da vontade do mesmo.

  16. Qualquer governo de viés

    Qualquer governo de viés desenvolvimentista, além de um plano viável, precisa de um projeto convincente de comunicação. Dilma caiu porque nenhuma nação aguenta anos seguidos de notícia ruim, de governante clandestino que não aparece nas telas (ver a cobertura da Copa com censura total a Dilma), que é impedido de comunicar livremente com o povo. 

    Desde 2014, quando havia ainda (quase) pleno emprego, salários altos, o povo passou a repetir que estávamos em crise. Sofremos desde 2013 uma verdadeira lavagem cerebral nesse sentido.

    Dilma tem defeitos, certo. É arrogante, certo. Não pede votos, não recebe parlamentares, certo. Fez chacota com jornalistas (defeito imperdoável, brigar com jornalistas é perder tempo); é uma tecnocrata que acha(va) que o Estado tudo pode, e contrariou muitos setores ao mesmo tempo, tudo isso é certo. Mas nem o Maquiavel conseguiria governar se tivesse que suportar a oposição de uma mídia do tipo da brasileira.

    Projeto de governo e projeto de mídia são os desafios pela frente.

    1. É por isto que afirmo sem

      É por isto que afirmo sem medo de errar: Ou o Brasil acaba com a globo ou a globo acaba com o Brasil.

      Por enquanto, a globo está conseguindo seu intento. E de lavada.

  17. Governo? Que governo? Isso é (crime de) FORMAÇÂO DE QUADRILHA!

    O país, mais do que nunca, não passa mais de uma gigantesca CENTRAL DE NEGÓCIOS (espúrios),

    Locais e internacionais, de uma das maiores economias do mundo!

    Nossa “elite” (?) politico-empresarial (que nos envergonha) é apenas uma grande quadrilha de “representações”…

    E mais de 200 milhões de otários barrados no baile, assistindo à memorável festa dos 0,1%

    Que festa! 

     

     

    1. Isto se trata de um desgoverno e não de um governo.

      O que se pretende no país não é um governo no sentido classico da democracia que seria um governo do povo para o povo, mas sim um desgoverno no sentido do povo servindo a minoria que lá chegou.

      Provavelmente movido pela impopularidade aliada a falta de carácter, o que se pode esperar a médio prazo é a introdução de algo como um parlamentarismo ou simplesmente a postergação das eleições, pois até lá se este governo em poucos dias está atraindo a antipatia e o sentimento de traição daqueles que impulsionaram a sua posse, em dois anos a tendência é aumentar ainda mais a rejeição.

      Passaremos de um governo que aparentemente é democrático para algo ainda pior do que os militares em 1964.

  18. Nassif, errar é humano, insistir no erro é burrice.

    Procurar racionalidade na constituição do governo Temer, é procurar algo onde não existe nenhuma intensão neste sentido.

    Como todos sabemos estes golpes são gestados como sempre nos Thinks Tanks do Império e procurar nesta gestação um sentido de criar opções para um crescimento dependente do país é procurar o interesse onde ele não existe.

    Tenho insistido em muito que o problema ambiental e energético tem sido pouco visto nos movimentos dos pensadores idealizadores deste golpe, porém como a esquerda já subestimou estes aspectos, o teu discurso sempre o subestima.

    O que estava ocorrendo há dois anos era uma enorme pressão sobre os diversos produtos primários, esta pressão que ainda continua devido ao desenvolvimento Chinês, leva a pressão sobre os produtores de bens manufaturados e cria excedentes nos países em desenvolvimento. Os excedentes, mesmo que mal administrados, permitem que sejam desenvolvidos planos e projetos para estes estados nacionais e se estes se desenvolvem cada vez mais a pressão aumenta, o que para nós seria o que é chamado um círculo virtuoso, para eles é um círculo cicioso!

    Volto ao ponto principal, o desenvolvimento do país, mesmo de forma dependente, sempre gera espaço para o desenvolvimento de setores que escapem ao controle internacional, e estes setores serão resistentes a lógica do decrescimento.

    1. Ouso afirmar que o maior

      Ouso afirmar que o maior desastre da frente oposicionista em todos esses anos em que arrostou o atual esquema de Poder aconteceu agora, nas condições ilegítimas  em que assume o governo e nas demonstrações de total inépcia jamais imaginada para quem passou anos deblaterando acusações e depreciações.

      Desastre porque partiu deles mesmos o conhecido CQD-como queríamos demonstrar no que se refere ao oportunismo, inexistência de escrúpulos, incoerência, aliados a uma excruciante incompetência em termos políticos e administrativos. Vai além da pantomima: é a mais pura insensatez, irresponsabilidade e irracionalidade.

  19. Não há como.

    Nassif, volte ao normal, pare deste ódio inútil à Dilma. 

    O pt não tem como desistir da Dilma com os seus 54 milhões de votos. Nem tem como. Seria a estupidez total. Uma das vantagens do pt é que tem internamente pensamentos diferentes e as vezes conflitantes; mas isto é uma grande vantagem. A Dilma não precisa agradar a todos e um simples ato, como o que deve ter feito em relação a você, sempre da origem a esta negação que vc esperimenta. Mas é a vida, é a política, que sem contradições e auto negações não existe; está política é o melhor que temos.

    Fora temer e globo e Volta Dilma!

    1. Ódio? De onde tirou isso.

      Ódio? De onde tirou isso. Tenho o maior apreço pessoal por ela e é recíproco. E no post critico a atitude do PT.

      O que não me impede de criticar suas vulnerabilidades.

    2. Prezado hcmagalhães
      Não vejo
      Prezado hcmagalhães
      Não vejo ódio a Dilma.
      O pior é não aceitar seus erros e encobri-los.
      Você pode ler no Monitor Mercantil (versão digital),de 13/05/2016, as reflexões do vice-Presidente Linera,
      da Bolívia, a respeito do plebiscito.
      Mostram a maturidade de quem entende oserros e uma derrota.
      Isto, sem dúvida, faltou a Dilma.

  20. título perfeito,

    título perfeito, palavras fortes contra os répteis voadores que

    pousaram em brasília a fim de predar o patrimonio público e

    infamar o processo democrpático com um ainédita burrice, dscomunal ttrop de asnos  …

    fazem merda, como define o dicionáfio para a palavra patacoadas…

    descerebrados, isto é. idiotas, néscios, imbecis, conforme o dicionario tb,

    todos curiosamente adjetivos masculinos,

    misóginos que caracterizam esse governo incompetente,

    sem rumo, desorganizado, supressor da inteligencia, isto é,

    com uma burrice inédita na história breasileira,

    asnice, burruquice, emburramento

    – note que a maioria deles não tem bom humor, não tem uma

    sacada inteligente, todos de cara fechada. amarrada

    a um projeto regressivo à idade da pedra….,

    supressumos de representsntes da barbárie…

  21. “3.  o período da transição

    “3.  o período da transição pós-democrática, com esse presidencialismo condominial, na qual cada Ministro recebe o ministério de porteira fechada e age como dono do seu território.”

     

    3. período de transição pós democrática para novo período de ditadura, desta vez midiático/judicial ao invés de militar, com este presiden……..

  22. O governo do PSDB tinha a

    O governo do PSDB tinha a cara do PSDB, o governo do PT tinha a cara do PT, o Nassif foi na mosca, o desgoverno do Usurpador é acéfalo, e tem mesmo a cara de Frankenstein. O Usurpador continua Decorativo.

  23. Criacionistas e jusnaturalistas: sobre os despachantes do golpe

    Criacionistas e jusnaturalistas: sobre os despachantes do golpe e como enfrentá-los

    Por Katarina Peixoto, no RS Urgente

    “Tornar cultiváveis regiões até onde há pouco vicejava a loucura. Avançar com o machado da razão, sem olhar nem para a direita, nem para a esquerda, para não sucumbir ao horror que acena das profundezas da selva. Todo solo deve alguma vez ter sido revolvido pela razão, carpido no matagal do desvario e do mito. É o que deve ser realizado aqui para o solo do século XIX”. (W. Benjamin, Teoria do Conhecimento e Teoria do Progresso)

    Há um consenso no diagnóstico do golpe brasileiro: trata-se de uma reação das elites e, como tal, é regressivo, tanto social, como juridicamente. O golpe de estado oficialmente viabilizado no dia 17 de abril de 2016 acarretaria, na sua promessa, a revisita aos anos da escravidão legalizada.

    Essa acusação se baseia nos compromissos já ventilados pelo governo usurpador: desregulação das relações de trabalho, tuteladas pela Consolidação das Leis do Trabalho, destruição de políticas sociais universalistas e destruição da política do salário mínimo, que responde pela mobilidade social (sem precedentes na história, vale dizer) dos desvalidos, nos últimos anos, no país.

    Outras medidas anunciadas jogam água no moinho dessa regressão: o fim da exigência de licenciamento ambiental para obras públicas, o desfazimento, via emenda constitucional, do conceito mesmo de trabalho escravo e de sua prática como crime e a desvinculação orçamentária dos investimentos e dotações em saúde e educação.

    Essa desregulamentação anunciada é mais radical do que qualquer programa já submetido ao crivo eleitoral e jamais foi legitimada democraticamente. Somente um golpe de estado pode tornar possível essa regressão de direitos, sem qualquer consenso pressuposto, na cidadania.

    O que subjaz a essa agenda refratária ao controle social e legal nos conduz ao século XIX brasileiro e também ao arranjo das elites paulistas, nas primeiras décadas do século XX. Se por um lado é intuitiva a presença de interesses externos operando uma recolonização da América Latina, como afirma Adolfo Perez Esquivel [1] , por outro, a exuberância da reação autoritária, local, fornece elementos mais do que suficientes para entendermos os interesses e o alcance do rompimento com a normalidade democrática, que estamos vivendo.

    Um olhar atento sobre a reação que dirige o golpe de 2016, no Brasil, pode nos conduzir ao reconhecimento de duas estruturas de crenças, com forte aparato institucional, que permitiram o avanço da reação autoritária e a consumação da ruptura constitucional, no país.

    Essas estruturas não são elas mesmas protagonistas, assim como as forças armadas não o foram, no último golpe que precedeu a este, em curso. Assim como em 64, as elites rentistas financiam e chantageiam pela consumação do golpe. Mas a arregimentação desses despachantes é de natureza ideológica, com forte aparato material e estabilidade institucional: operam como realizadores de tarefas moralizadoras e como missionários de uma nova ordem.

    Ao contrário do modo operante das forças armadas, dedicam-se com afinco à manutenção das aparências ritualísticas e dependem da mídia familiar para legitimarem seus expedientes. O golpe é midiático e civil, mas é menos parlamentar do que pode nos ter dado a ver o espetáculo de horror do domingo 17, último.

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    Temer orou com os pastores Marco Feliciano e Silas Malafaia antes e depois de assumir o poder

    Este golpe e a agenda por ele implicada só se tornou possível com o progressivo avanço do criacionismo e do jusnaturalismo estamental, sobre a democracia e a república brasileiras. Seja a partir das seitas neopentecostais, seja da direita católica, o ataque atual à democracia e à ordem constitucional brasileiras não é inteligível sem o reconhecimento do avanço dessas expressões moralistas e religiosas nas estruturas da burocracia jurídica do estado e no parlamento.

    Se é verdade que ainda está para ser feito um estudo rigoroso sobre as implicações dessas expressões religiosas na vida institucional e representativa de nossa democracia, também é verdadeiro que desconsiderar esse avanço de elementos irracionais contribui para obnubilar o que já está enevoado, no cenário de guerra política em que fomos jogados.

    Esse estudo que não foi feito e que poderia referir-se no legado weberiano da psicologia das religiões, também teria de levar em conta o caráter a um só tempo messiânico, pragmático e católico, do Partido dos Trabalhadores e de parte significativa das forças democráticas da sociedade brasileira.

    Fortemente inspirado pela Teologia da Libertação, o PT conseguiu tornar-se um partido de massa imenso, altamente capilarizado e plural, ao tempo em que experimentou, no governo, limites intransponíveis. Não se trata de apontar um conflito religioso ou uma ameaça fundamentalista. Trata-se de reconhecer, na relação entre moral e direito, uma interseção altamente contaminada de elementos irracionais, místicos, reativos e constituída de crenças refratárias às regras do jogo democrático e republicano.

    Dentre os componentes dessa interseção histórica e cultural, a grande novidade é a mudança de estatuto político do criacionismo, na vida política e partidária. Nas eleições de 2014, uma candidatura criacionista quase chegou ao segundo turno e a votação do impedimento na Câmara dos Deputados foi presidida por um criacionista, aliás, da mesma seita da ex-candidata à presidência, derrotada antes do segundo turno, nas últimas eleições presidenciais.

    O espetáculo que foi ofertado ao público televisivo e de rádio, do país, no domingo de votação do impeachment sem crime de responsabilidade contou com uma horda criacionista claramente disposta a depor uma presidenta eleita pelo voto direto, em sufrágio universal, em nome da família “quadrangular”, de membros familiares, da “paz de Jerusalém” e de outras coisas tão obscuras como externas ao jogo democrático e ao pudor republicano.

    Assim, “Deus”, “Jesus”, o combate aos gays, a reivindicação de um estatuto familiar heterossexual, a tutela uterina e outros mandamentos dessa natureza, invadiram o que seria um domínio político de discussão e deliberação quanto ao impedimento da presidenta da república, que teria cometido crime de responsabilidade. Dos mais de quinhentos deputados, somente 16 se referiram às acusações da denúncia. Está claro que é um golpe. O que não está claro é como se chegou a este ponto.

    Neste sentido, uma vez mais, o legado do século XIX ilumina o estado das coisas no presente. Se estamos diante de uma repetição histórica, ou do regresso a um estado anterior, no que concerne ao atavismo autoritário e racista do país, e se os operadores dessa repetição são bacharéis e parlamentares, talvez Alberto Venâncio Filho [2] nos possa ajudar a entender o alcance das dificuldades para a democracia brasileira, hoje.

    A baixa qualidade dos cursos de direito no país, com efeito, deriva de um vício de origem pouco estudado, para o mal público em que consiste: a urgência, no Brasil pós-independência, da criação de uma burocracia estatal e juridicamente informada, para assumir os postos de um novo país, escravocrata, rural e oligárquico.

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    De Coimbra às faculdades brasileiras de Direito: naturalizar a injustiça social

    Em vez de Coimbra, as faculdades de direito brasileiras, sobretudo as de Olinda e Recife e do Largo de São Francisco, passariam a formar elites locais, a fim de realizarem esta tarefa urgente, de despachar e administrar juridicamente a nova ordem burocrática. Pouco letrada e arrivista, pouco ou nada identificada com o país recém independente e oriunda dos estamentos coloniais do estado anterior, a burocracia jurídica brasileira nasce com um encargo impossível: tornar jurídica a usurpação e fazer do direito um instrumento de estabilidade e segurança institucional num país escravocrata.

    Da impossibilidade dessa missão se segue o caráter antipositivista e antilegalista de nossas elites burocráticas responsáveis pelo ensino e pela prática jurídica brasileira. E não há, ao longo do século XX, sinal de que essa marca tenha se transformado. Antes, o contrário é verdadeiro: a suspeita e o cultivo da paranoia que reconhece na ordem legal e na constitucionalidade uma estrutura derivativa de preceitos morais recursivos estamentais, subjacentes às classes e aos cargos em que se tem investidura, contamina de fragilidade a relação com o direito positivo, desde sempre, no Brasil.

    E, dado o caráter católico messiânico da teologia da libertação e o seu nascimento na resistência a uma ditadura, o PT não contribuiu para transformar esse cenário. Antes, abraçou, ecumenicamente, as críticas bacharelescas, departamentais, à dogmática jurídica, que parasitaram setores da esquerda, nos anos de redemocratização. Dos manifestos de meia dúzia de faculdades de direito, em defesa do “direito achado na rua” nasce uma aberração cultural e autoritária, que explica a estrutura jusnaturalista sem a qual o golpe de 2016 não se entende.

    Com efeito, é no rastro dessas discussões contra a dogmática jurídica (como se o problema da ditadura fosse de natureza legal e como se alguma ditadura zelasse pela legalidade) que surge uma escola obscura e entusiasmada, no judiciário, de “ativistas judiciais”.

    Arregimentando a situação extraordinária e peculiar dos julgamentos de Nuremberg, no pós-guerra, os defensores de um papel “protagonista” e prático dos juízes de primeira instância na efetivação de princípios constitucionais formaram ao menos duas gerações de juízes missionários.

    Jusnaturalistas [3] irrefletidos, céticos práticos contra a ideia de ritos processuais regidos pela letra legal, esses juízes adentraram a jurisprudência e as escolas. E, da demanda por democracia e transformação, represada pela ditadura, nasce uma elite burocrática, do aparato jurisdicional, que toma a legalidade como derivativa, suspeita, paquidérmica, problemática.

    Como não bastasse, ao longo dos anos que sucederam a promulgação da Constituição de 1988, essas estruturas burocráticas passaram a configurar, também, uma elite econômica. Enquanto o poder executivo se submeteu a ajustes fiscais, a arrochos salariais, ao depauperamento das carreiras de estado de profissionais, muitos deles doutores, na educação, na saúde e na segurança pública, o judiciário e os ministérios públicos, além das procuradorias de entes federados, passaram a gozar de uma política salarial alheia ao estado das artes da finança e do orçamento do estado.

    Assim, salários desproporcionais ao nível de formação, estabilidade total, a ausência de qualquer controle social e jurídico externo e penduricalhos (auxílio moradia, auxílio paletó, e outras aberrações) contribuíram para que o problema acarretado pela contaminação jusnaturalista se tornasse maior: predadores orçamentários, com poder e sem responder a ninguém, protagonizam decisões, processos e a administração da justiça, sem responder a qualquer estrutura e com uma carga cultural e intelectual de suspeição e desconfiança da ordem legal, recentemente promulgada, e tomada, pela geração da redemocratização, como derivativa.

    Assim nasce uma peculiar estrutura estamental, de crenças e com suporte institucional, material, para despachar interesses e enveredar em terreno estranho: a representação política. A Operação LavaJato, que opera como despachante do golpe, no Brasil, é um caso paradigmático dessa aberração antilegalista e fortemente imbuída de uma missão externa à legalidade.

    Captura de Tela 2016-05-15 às 11.01.32

    Moro: filhote da família mais rica do Brasil

    A relação, reivindicada pelo juiz Sergio Moro [4], com a mídia familiar, sobretudo com a Rede Globo e o Grupo Abril, cujas famílias se notabilizam pelo combate ideológico e antirrealista aos governos petistas e à esquerda, em geral, nos expedientes dessa operação, resultou na desmoralização e na distribuição da suspeita antilegalista, antijurídica, contra a ideia mesma de representação política.

    O que antes se situava nos tribunais e em instâncias longínquas, frente a leis e dispositivos da legislação infraconstitucional, agora enveredou pelo terreno da política representativa.

    Assim, financiamento eleitoral, mandatos, relações entre movimentos sociais e partidos, reuniões, arranjos lícitos e caixa dois, tudo isso passou a ser tratado na vala dos crimes contra a pessoa. E, de maneira só inteligível se levarmos em conta o traço estamental, identitário, dos dirigentes da LavaJato, sobressai, ao longo dos dois anos da Operação, uma profunda assimetria de tratamento em relação a políticos.

    Da degeneração do processo penal e da destruição de procedimentos judiciais elementares, a Operação LavaJato passou ao partidarismo militante: protege quadros delatados, mantém imunidade de fato a acusados documentadamente, ao passo que persegue, aprisiona e mantém presos, sem qualquer prova documental, militantes do PT e empresários que se recusam a entrar no jogo destruidor e indigno – segundo muitos, uma retomada da tortura – das delações [5].

    Embora Dilma Rousseff não tenha aparecido na LavaJato e não tenha sobre si qualquer suspeita juridicamente relevante, o processo de impedimento que enfrenta depende dessa operação. Pois foi o caráter espetacular dessa operação que contaminou de suspeita e de desmoralização a vida política e partidária do país, nos últimos anos.

    A ideia, defendida pelo juiz Sergio Moro, de “deslegitimar a política”, fornece uma explicação incontornável para a consumação do golpe e para a entrega de sua decisão a uma votação parlamentar de caráter moralista e ilegal, despudoramente negligente com as exigências de respeito à figura do crime de responsabilidade. É a operação Lava Jato que resulta na violação do sufrágio e na eleição indireta, para a presidência, via um golpe de estado de aparência parlamentar.

    O bacharelismo jusnaturalista, superassalariado e identificado, como estamento, aos valores e interesses veiculados pela mídia familiar e oligárquica, despachou o golpe no Brasil. A atuação a um só tempo omissa e cúmplice, com raras exceções, do STF, joga água no moinho desta leitura.

    Negociações de aumentos para o judiciário são feitas com golpistas a céu aberto, a olho nu, como se juízes negociassem seus aumentos com assaltantes, e isso sem qualquer preocupação, elementar, com o fato de que o golpe em curso se baseia numa querela frente ao gasto com políticas de combate à fome e à miséria, no país.

    O STF calou e consentiu, de fato, que um juiz de primeira instância grampeasse a presidência da república e, qual um militante terrorista, reivindicasse o delito em cadeia nacional de televisão oligopólica, dando origem a um acirramento social sem precedentes, que encadeia os passos práticos e imediatos do golpe. O juiz, chamado a prestar explicações, emite singelas desculpas num despacho e não responde pelo delito cometido e reivindicado.

    Segue-se que é verdadeiro que membros da corte constitucional do país negociam salários com assaltantes do erário (Eduardo Cunha, então presidente da Câmara de Deputados, dirigente maior da votação do impedimento, que tem contra si provas documentais de lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito, além de denúncias já oferecidas pelo Ministério Público Federal e que, somente após a votação do domingo 17 e da negociação dos aumentos do judiciário, é afastado de suas funções nobres para responder a processo) e que juízes de primeira instância, no Brasil, podem cometer crimes contra a segurança nacional sem serem punidos por isso.

    Nesse contexto, é inadequado falar em golpe parlamentar. O papel das burocracias estamentais e jurídicas e da mídia oligárquica é mais decisivo e duradouro que o espetáculo parlamentar ofertado em cadeia de televisão.

    O fato de criacionistas estarem hoje no Ministério Público Federal e no Judiciário não é irrelevante nem acidental. Trata-se de uma degeneração caudatária da cultura bacharelesca, tão bem diagnosticada por Alberto Venâncio Filho, e que ganha, no século XXI, uma versão radicalizada do jusnaturalismo escravocrata que marcou a formação dos cursos de direito do país e resultou, entre outras aberrações, na suspeita disseminada da legalidade e da primazia civilizatória do caráter fundacional da constituição.

    Captura de Tela 2016-05-15 às 11.21.51

    Despachantes de segunda classe

    O papel do parlamento, na consumação do golpe, é de despachante de segunda ordem. Os operadores do golpe, que substituíram as forças armadas em seu papel repressor histórico, sobretudo na América Latina, estão no judiciário, nos ministérios públicos e na mídia familiar, brasileiras.

    As elites rentistas e a classe média por eles arregimentada não teriam avançado esse golpe sem a adesão criacionista e sem a cultura jusnaturalista militante, no judiciário e nos parquets. Enquanto o PT, dado o seu caráter pragmático, negociou com estruturas parlamentares fisiológicas e politicamente irrelevantes, do criacionismo neopentecostal, o governo usurpador os convocou para o centro de decisão do golpe.

    Assim se tem procuradores da república pregando em cultos aos domingos, defendendo a limpeza moral do país, disseminando a fantasia de que o PT é uma organização criminosa, ao passo em que se tem criacionistas escolhidos para o ministério de ciência e tecnologia do governo usurpador.

    Que fique claro: o deslocamento do criacionismo para o centro do poder usurpador não é um acidente. O domínio aberto pela suspeita frente a legalidade anda de par com a ideologia de combate à democracia que denega a racionalidade no que é elementar.

    Após quatro derrotas eleitorais, a direita brasileira resolveu se alinhar a essas estruturas estamentais de crenças e a sua degeneração. Assim, juízes, bacharéis pouco letrados e superassalariados, crentes na guerra ideológica disseminada pelas famílias midiáticas e desconfiados, por formação, do caráter originário e fundacional da constitucionalidade e dos regimentos processuais, passaram à linha de frente, qual cabos de esquadra, da quebra constitucional.

    E, no seu rastro, o câncer criacionista avançou, disseminando a suspeita, a paranoia e a aniquilação de qualquer legitimidade democrática que tenha escopo no campo dos direitos e do reconhecimento de direitos. Diante da aliança entre jusnaturalistas, criacionistas e mídia familiar, o congresso brasileiro é secundário: apenas ecoam uma agenda de arbítrio e fechamento democrático que lhes foi ofertada, com ares procedimentais e jurídicos envernizantes do arbítrio.

    O que se avizinha é um processo de fechamento democrático sem precedentes, desde a última ditadura. Não se rompe a ordem constitucional e não se flerta e negocia com a delinquência impunemente. Isso vale para todos, mas vale sobretudo para quem insiste em suspeitar do caráter não derivativo da legalidade. Mais do que nunca, precisamos defender a Constituição de 1988, a grande conquista dogmática da redemocratização brasileira.

    Nenhum processo de fechamento democrático, na história, preocupou-se com processos constituintes e com o respeito à legalidade. A esquerda brasileira e o pensamento jurídico não bacharelesco não perderia se parasse de suspeitar da racionalidade e da dignidade do direito positivo, da dogmática jurídica, e passasse a respeitá-las. Esta é a grande tarefa, frente a regressão ao século XIX, que temos pela frente.

    (*) Katarina Peixoto é doutora em filosofia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Esse artigo faz parte do livro “A resistência ao golpe de 2016” (Projeto Editorial Praxis), que será lançado dia 23 de maio, em São Paulo, e no dia 2 de junho, no Rio. Também deverá ocorrer um lançamento em Porto Alegre e em outras capitais. O livro reúne artigos de advogados, professores, políticos, jornalistas, cientistas políticos, artistas, escritores, arquitetos, líderes de movimentos sociais, brasileiros e estrangeiros.

    NOTAS

    1 — Entrevista dada a Marco Aurélio Weissheimer, no Sul21: http://www.sul21.com.br/jornal/golpe-no-brasil-e-parte-de-um-projeto-de-recolonizacao-da-america-latina/

    2 — Em Das Arcadas ao Bacharelismo.

    3 — Devo dizer que a acepção de jusnaturalismo que utilizo é vaga e se inspira em H.L.A.Hart, no O Conceito de Direito, sobretudo no capítulo IX, em que trata das interseções entre direito e moral, que marcam a relação entre jusnaturalismo e direito positivo.

    4 — Aqui se pode acompanhar a trajetória peculiar da concepção de processo penal, do dirigente da LavaJato: http://jota.uol.com.br/estrategia-institucional-juiz-sergio-moro-descrita-por-ele-mesmo

    5 — Esta matéria do site Conjur dá uma pista da degeneração do processo penal, protagonizada pelos dirigentes da LavaJato: http://www.conjur.com.br/2016-abr-28/gravacao-mostra-membros-mpf-tentando-induzir-depoimento

  24. O que parecia altamente

    O que parecia altamente improvável logo depois da admissibilidade pelos votos da maioria do Senadores, no caso o retorno da presidente Dilma ao cargo,  hoje já se pode projetar como dífícil, mas não de todo impossível.

    O texto faz um excelente resumo e traça um painel realista do atual panorama político após a instalação do governo usurpador de Michel Temer, cujo início, se mostra um verdadeiro desastre. Um monstrengo político e uma aberração administrativa.

     

     

  25. RESUMO DA ÓPERA BUFA

    RESUMO DA ÓPERA BUFA DO GOVERNO @CIA @MichelTemer

    Dólar em alta (R$ 3,50), BC age e perde divisas.

    Menos exportação.

    Menos viagens aos EUA.


     

    @CIA @MichelTemer Resumindo: a tirania enfiou a rola no cu de @skafoficial /empresários e bateu a carteira dos nóias que sonham com Miami.


     

    @CIA @MichelTemer @skafoficial Fodam-se. Espero que o dólar chegue a R$ 5,00 no dia 28/06, que a CPF seja imposta e que a FIESP pegue fogo.

     

     

  26. O ‘governo temer’ tem a cara

    O ‘governo temer’ tem a cara da maçonaria depois que essa instituição conservadora e dada a conchavos saiu de moda: ninguém com estatura intelectual, moral e financeira quer integrá-la sobram pessoas inexpressivas que se contentam com a pequena vaidade.

  27. Governo fankenstein que nada, era esse o golpe mesmo

    Um bando de bandidos se uniu para meter a mão no pouco dinheiro público que ainda era preservado. Agora acabou. O que vemos é o que muitos já esperavam: um pilantra bancado por planos de saúde como ministro da saúde, o dono de universidades particulares como secretário do mec para ensino superior, o cara que é fã de desemprego no banco central,  um cavalo como ministro da justiça, etc, etc. Enfim, não é apenas um governo golpista, é uma catástrofe. Torço muito para que a revolução francesa do brasil ocorra e logo.

     

  28. Tô tão desanimado…

    … pra escrever, que só vou pontuar umas duas coisinhas, tal um exercício de futurologia, um que me dê um pouco de ânimo:

    – O governo da Dilma acabou, mas o de “ejaculação precoce” do Temer também, porque inexoravelmente perderá os tais 2/3 do Senado.

    – E aí Dilma reassume, não propriamente para governar, mas para reverter o bestiário temeroso (com presença, agora sim, de notáveis no ministério, sem vínculo partidário-congressual, também despartidarizando os 2o., 3o., etc. escalões) e encaminhar rapidamente a transição para a Novíssima República, com o chamamento do “poder originário” (eleições gerais, não tão gerais, constituinte exclusiva, referendo, plebiscito, sei lá), essencial e indispensável como brake para solapar de vez toda essa crise política maquinada até aqui pela “nossa” direita anacrônica e teratológica.

     

  29. Acho que cabe mais uma atualização no post

    Serra no MRE. Ou o elefante na loja de cristais. Ou ainda navalha na mão de macaco. Durante a campanha de 2010, Contra Dilma, Serra se referia aos países da Al como “narcovizinhos”, que o problema da droga no Brasil eram as fronteiras desguarnecidas, por culpa, lógico, do PT. Contra o Haddad, em 2012, repetiu o disucrso de achincalhar os vizinhos, repetiu o mantra. O PT era brindado de “facção”, e os países vizinhos, narcovizinhos. Agora o macaco com a navalha na mão em menos de uma semana arrumou encrenca com toda a AL. A África é só questão de tempo. 

  30. O PT não tem nada a perder se

    O PT não tem nada a perder se continuar a ser a espinha dorsal política de um eventual retorno de Dilma ao Poder. Mesmo porque qual seriam,se houvesse, as outras alternativas? Oposição, neutralidade? O desgaste da sigla chegou ao ponto que não pode ser dar ao luxo de, solitariamente e unilateralmente, decidir seu destino. As dependências são recíprocas. Está, ou estará em jogo, os próprios interesses do país. 

    Como imaginar as condições de governabilidade a se concretizar a tênue, mas possível, retorno da presidente Dilma ao Poder? Onde residirá o esteio para essa segunda oportunidade? Decerto que a frente oposicionista formará um contraponto ainda mais desesperado, só que agora robustecido pelo viés da decepção. 

    Por outro lado, a reversão dará mais estofo político a Dilma em decorrência da experiência desastrada do cripto governo Temer que, mesmo sem governar, sairá desgastado ao extremo em virtude da natureza das mudanças que promoveria caso continuasse como mandatário. 

    O grande fator que efetivamente expulsaria a ex-presidente do jogo não aconteceu, e parece, não vai acontecer. Ao contrário. Seria Temer e seu Estado-Maior ter feito o contrário do que está fazendo: desdenhar da capacidade de discernimento de boa parte da população que, de chofre. aprendeu o caráter farsesco de um governo já ilegítimo porque derivado de um golpe parlamentar. 

    Isso com todo o apoio e boa vontade da mesma imprensa que fez sua razão de ser a destruição do esquema de Poder defenestrado pela conspiração que ainda segue em curso. 

    Na realidade, na realidade, continue Temer ou retorne Dilma continuará o país convulsionado politicamente. Para contrapor ou pelo menos amenizar o clima de secessão.  só melhoras sensíveis na economia ou um verdadeiro milagre: a prevalência da sensatez, do espírito cívico e da humildade para os que hoje, tal qual animais irracionais, demarcam territórios simbólicos nas dimensões política e ideológica. 

     

     

     

    1. A volta

      Concordo plenamente com sua análise que O PT só pode usar a estratégia do “perdido por 1, perdido por 1000”, mas tem um porém, se Dilma continuar a governar dando as costas a quem a elegeu – eleitores do PT – então fica claro que é melhor perder por 1.

      Se o PT participar do governo Dilma, certamente ela não voltará com o Zé da Injustiça, Mercadante, Levys, etc.

      Isto tem que ficar claro antes do comprometimento, pois acusar o PT, quando na verdade iriamos ter um governo exclusivamente Dilma não faz sentdido. O PT deveria estar fora e com razão.

  31. Navalha na mão de macaco (2), por Mídia Ninja

    Serra concede passaporte diplomático (?) para presidente da Assembléia de Deus Samuel Cássio Ferreira* e esposa: 

    • * Pastor-Presidente da Igreja Assembleia de Deus, Min. de Madureira, Brás, São Paulo (SP) • Pastor-Presidente da Igreja Assembleia de Deus, Min. de Madureira, Campinas (SP) • 1º Vice-Presidente da CONAMAD • Diretor Executivo da Editora Bete

  32. Um Golpe à espera de um líder.

    A Constituição de 1988 pune severamente tentativas de golpes e golpes. Metendo os pés pelas mãos, o golpista Temer, que vai “reconstruir” o Brasil (já ouvi isso da boca de um Collor, deu no que deu) Já fez e disse muitas asneiras. É recorde para uma semana de “governo”. Cristóvão Buarque viu o Ministério da Educação passar para um idiota reacionário, ele, Cris, que já foi reitor da Universidade de Brasília, UnB, ficou com o apito na mão, mas o jogo já tinha acabado. Com seu voto, Romário, aquele penalty do tetra, que bateu na trave e entrou, soterrou seu desejo de ser prefeito do Rio. O carioca jamais aceitará tamanha traição, afinal, ele foi eleito pelos setores populares do estado, nas Avenidas Atlântica, Vieira Souto e Delfim Moreira e Ruy Barbosa, Romário não teve um único voto. Chutou o penalty do impeachment por cima do travessão.

    A direita odeia Dilma, mas até 2013 não podia se manifestar. Aqui, cabe um parêntese: “Cara de Cavalo”, líder da Libelu (Liberdade e Luta, grupo político estudantil da segunda metade dos anos 70, trotskysta), esse ex-líder estudantil cujo nome prefiro omitir, posto que nos anos oitenta virou “janista”, num discurso em uma assembleia estudantil na USP disse claramente que o “movimento estudantil era como os batedores dos movimentos dos trabalhadores. O ME saía na frente…

    Talvez ele tivesse razão. O aumento de vinte centavos nas passagens de ônibus de São Paulo em 2013 mobilizou um estranho movimento estudantil “passe livre”, reacionário, articulado, fascista. O movimento não era contra os vinte centavos, era contra Dilma e tudo o que ela representava (libertação das domésticas, ingresso de pretos na universidade pública, médicos para miseráveis, a casa da vida de quem não tinha onde morar e o apoio vigoroso aos que passavam e passam fome através do Bolsa Família). Vi um muro pichado na época, na elegante Rua Bella Cintra “Dilma sua vaca”, como se ela fosse culpada pelo reajustamento das passagens. Aquela parecia a senha para soltar os monstros das lagoas, rinocerontes enlouquecidos escondidos em camisetas da Seleção Nacional, que eles tanto repudiaram em 2014 e torceram abertamente para os adversários do Brasil. Vaiaram a Presidenta e a amarelinha. Nem Zagalo ousaria tanto.

    Quando a Direita se viu forte e pela primeira vez no país havia ganho as ruas, com um extraordinário apoio midiático, ninguém segurava mais. O PT que nunca esteve no poder e a abulimia de Dilma, permitindo o Banzé da PF e a cara de bom-moço do Zé fizeram o resto. Sem contar a nomeação de Fux e outros para o STF. Seu Ministro da Fazenda, da Direita, não fazia sentido nenhum naquele ministério. Aliás, ninguém falou nele, mas as tais “pedaladas” deram-se em sua gestão. Por mais honestas que tenham sido, do ponto de vista formal, foi a senha que o Congresso Nacional precisava para derrubar Dilma Roussef. Em 1992, derrubaram Collor, pois ele e sua quadr, digo, “equipe”, roubavam solitariamente e não permitiam que os outros roubassem. Os Cunha, os Teme, jamais aceitariam um governo honesto. Dilma, do PT, jamais roubou, mas tampouco permitiu que roubassem. A PF enlouquecida, tentando pegá-la e ao Lula, foi desmascarando os bandidos verdadeiros: Aécio, Delcídio, diretoria da Petrobrás herdada do governo FHC (e o PT pagou a conta), Skaf fazendo da FIESP o que bem entendia, etc. Bastava dar uma olhada em algumas declarações de renda oriundas da Paulicéia Desvairada que a aristocracia do Jardim Europa, América, Paulista e Paulistano ia ficar com as penas todas arrepiadas. Quanto ao futuro, nenhum escrevinhador, nem os golpistas Serra, Aécio, Temer, Cunha, Moro, Barbosa e outros menos famosos, nenhum deles tem ideia de como será a semana que vem. Nem eu. Mas, meus caros, cuidem-se!

     

  33. Dizem que um pai de família

    Dizem que um pai de família passando por sérias dificuldades, que morava numa casinha muito pequena e com muitos filhos, foi pedir ajuda ao pároco da sua cidade.
    Após escutar seu drama, o padre lhe deu um bode com a recomendação de que, durante uma semana, o homem mantivesse o mesmo na sua sala. Após este prazo, o pobre coitado deveria então retornar a igreja.
    Passada uma semana, o cidadão retornou.
    O padre perguntou: E então? Às coisas melhoraram?
    – Não, seu padre. Não melhorou nada… O bode está nos atrapalhando bastante.
    – Então, devolva o bode e volte daqui a uma semana. Disse o padre.
    O sujeito devolveu o bode e uma semana depois retornou.
    Novamente o padre perguntou: E então? Às coisas melhoraram?
    – Agora sim, seu padre, a minha vida nunca foi tão maravilhosa. Sem o bode a gente tem espaço na sala e não tem mais aquele mau cheiro.
    E lá foi o feliz homem de volta á sua casa, agradecido a deus pela vida que levava.

  34. Temível ou Frankenstein

    Não importa o nome. Importa, que finalmente ele assumiu o Poder. Exatamente, como o povão tanto queria e lutou. Ou seja, o povão não poderá reclamar de nada sobre a grande tragédia a caminho. De nada, mesmo. Principalmente, quando o desemprego começar a subir por conta das privatizações e por conta da crise que tem tudo para piorar dado ao passado dos que estão assumindo. Temível ou Frankenstein, nunca estiveram a altura da exigida capacidade e inteligência para sair da atual crise, que no início era realmente artificial (até novembro de 2013). Para viabilizar o golpe contra Dilma/PT, precisavam da uma crise. 

  35. Golpe, fase 2! Calmaria internacional!

    O interino é só uma peão, mas que não pode ser sacrificado agora.

    Vão aguentar ele lá até a confirmação do impit da Dilma.

    A importância dele foi implantar o programa neoliberal, e fazer o desmonte. Fácil e (seria) rápido. Mas o golpe já fez estardalhaço demais, internacionalmente. Não farão outro grande movimento com proporções internacionais.

    A mídia vai dar um tempo transmitindo sensação de paz, recuperando os incautos… então depois voltam a tocar o – terror – processo.

  36. Uma das coisas nesse teatro

    Uma das coisas nesse teatro do absurdo que mais me intriga é = como Lula e a parte lúcida do PT ( ou seja, aquela em que não estava Mercadante e Mantega, que só disse amen a todos os descalabros da economista Dilma ) não conseguiuramfrear o voluntarismo de Dilma a ponto de chegar nesse Frankstein. Como Lula, o maior líder brasileiro pos democratização, não teve força para impedir que Dilma destruisse o legado economia que recebeu de Lula? Por que Lula propôs a Dilma aceitá-lo como articulador político no meio do ano passado, quando estava claro que o navio estava rumando pro iceberg e que o impeachment não era algo só teórico? Bem, não importa qual será a resposta o estrago está feito. O Brasil foi entregue ao que há mais de reacionário sem que esse grupo recebesse UM voto para chegar ao poder. É o pior dos mundos. Voltamos exatamento um século. 

  37. Havia chegado a conclusões
    <p>Havia chegado a conclusões parecidas antes de ler o artigo, mas com algumas diferenças. Li primeiro a versão original. Não concordo com algumas das atualizações:</p><br><br>  <p>1. “Eles não devem seus cargos a um presidente eleito pelo voto, mas é o presidente interino que deve seu cargo a eles. Com isso, o presidente da República não dispõe de ferramentas de comando ou de articulação de suas ações.”</p><br><br>  <p>Não vejo isso como um problema. Seria se o Temer tivesse um plano de governo, não tem. Para ele e seu grupo só há duas agendas que não podem ser confessadas em público: continuar a ganhar dinheiro mamando no estado e acabar com estas investigações descontroladas e incômodas. Dado a temperatura elevada da população, hoje a polícia não serve nem para perseguir os inimigos (cada tiro que respinga no PT acerta em dez aliados).</p><br><br>  <p>Acho que este aparente descontrole do governo é uma tática. Impossível contentar a todos os aliados. Entrega então a cada um seu naco do governo e dê total liberdade de ação. Se a reação for muito grande a alguma ação proposta (por parte de outros aliados), desautoriza a ação. Coloca um elefante na sala, depois tira e coloca um bode. Todos vão ficar contentes que o elefante foi embora e nem vão ligar para o cheiro do bode.</p><br><br>  <p>2.  “O condomínio está repartido entre as seguintes frentes: Polo majoritário, Grupo de Temer, Polo tucano, Polo mercadista, As linhas auxiliares”</p><br><br>  <p>A divisão original estava perfeita. O grupo de Temer é o polo majoritario pois Temer = Cunha e Cunha = Temer. Eles tem o mesmo objetivo que citei antes: comandar a grana e não ser presos. Quanto às linhas auxiliares, há duas: O STF e a Globo. A PF é desde sempre controlada pelos tucanos. O ministério público está nas mãos do STF. Há o STF do PSDB com Gilmar e seus minions e há um STF que está fazendo o jogo do PMDB, com o Teori a frente (nada garante que Teori seja PMDB mas ele até agora tem feito o jogo do PMDB). Cunha não vai ser preso pois isso não interessa a ninguém. Alias, ninguém vai mais preso (só o Dirceu que já estava preso e não vai causar maiores comoções).</p><br><br>  <p>3. Faltou ao Nassif falar do interesse internacional no petróleo que é o que mantem vivo o pólo PSDB. O pré-sal é o maior interesse envolvido e o motivo de toda esta crise. O PSDB tem interesse em entregar o pré-sal pois quem entregar aos gringos nosso petróleo vai ganhar muito dinheiro com isso. Quando o Temer entregou as privatizações para o Moreira Franco foi um tremendo golpe no PSDB. O PSDB não vai ter mais tanto afinco em entregar nosso petróleo se não ganhar nada com isso. E talvez o PMDB não tenha tanto interesse em entregar o pré-sal. O que vale mais para o PMDB: ganhar uma grana agora com a venda do pré-sal e matar a galinha dos ovos de ouro ou lotear a petrobras (sem medo da policia atrapalhar tudo) e ter uma renda permanente para sempre?</p><br><br>  <p>Acho muito difícil reverter a situação do golpe. Se o Temer não tiver os votos necessários perto da votação final vai aprontar de tudo para conseguir. O STF que seria a última trincheira já se negou a intervir chancelando o golpe. Não é questão do PT ter desistido de Dilma, simplesmente as portas da reação estão fechadas.</p><br><br>

  38. bem pensado, como sempre…

    mais um ano dessa aberração e estaremos de volta a 1990

    mas um 1990 setorial, ou de condominial à pequenos grupos para apropriação seletiva dos parcos recursos do estado

    como muito bem colocado ou como indica a abertura para indivíduos ou grupos que não mudaram nada ou que sempre foram contrários ao aumento dos gastos sociais

    até nisso ou para isso estes golpistas são completamente vazios de visões de futuro…………………….

    querem mesmo é se livrar das investigações para seguirem roubando ao máximo durante o tempo que ficarem

    falam de ponte para o futuro, mas não entendem nada de capitalismo avançado, pensam que é só tirar ou roubar

  39. A temer

        Não me considero paranóico, mas experiente em ações “heterodoxas”, estou na “fita” desde Figueiredo, e de todos os “ministros interinos” nomeados por Michelzinho ( como Franco e Ricardo Montoro a ele se referiam, já o que Quércia/Fleury comentavam dele seria impublicavel ), o que mais me causa certo “temor” é Alexandre de Moraes.

         Ele representa uma “nova direita” mais estruturada, não possui os arroubos histéricos de um Bolsonaro, mas contenta esta parte da sociedade, ao mesmo tempo que passa a imagem de um jurista competente ( e é mesmo ), como tambem um gestor que alimenta de numeros a sociedade, demonstrando eficiência, certa vez quando na SSP/SP até pareceu Ricupero, ao manipular as estatisitcas a seu bel-prazer, e óbvio : possui um ótimo transito na midia de massa.

         Uma outra face de Moraes, ” o jurista “, comprovando sua vertente camaleonica, ou melhor dizendo: seu coeficiente de adaptabilidade, visando o futuro ( tipo equacionando: uma integral, base infinito, com controle possivel, dentro da margem, de todas as variaveis ), convida a Piovesan para ser sua interlocutora frente a movimentos sociais, elogia a defesa de Dilma, não pela defesa em si, mas para poupar seu “amigo” Zé Eduardo.

          O Prof. Moraes, tem todo o escopo, a idade , inteligência prática, para viabilizar-se como a imagem desta “nova direita”, inclusive podendo esperar, fortalecer-se perante a seus criadores, como Alckmim e Temer, enquanto robustece sua base politca federal ( nunca pode-se esquecer que foi advogado de Eduardo Cunha ).

           E tem mais : Ele sabe disto.

  40. O cérebro!

    Caríssimo Nassif, em meu modesto entendimento, certamente há disputas, mas até o momento o cérebro operador deste governo se chama Eduardo Cunha. Está conseguindo, mais uma vez, “fazer barba e bigode” como já tinha feito na Câmara. É lamentável a situação a que se chegou este país. Quase não devendo nada à era Berlusconi na Itália.

  41. vamos bater diariamente

    este governo só confima o que eu já escrevi aqui.

    Uma geração de politiqueiros de quinta categoria.

    Incompetentes, ignorantes e corsários.

    o negocio deles é entregar a coisa publica aos bandidos. rapido e resteiro.

    simples assim

  42. A DIREITA
    Tirando as questões

    A DIREITA

    Tirando as questões conjunturais, os tons de cinza das notícias, e deixando tudo preto no branco fica assim:

    -O povo brasileiro é uma merda. -A herança multicultural brasileira é uma merda. -A música brasileira é uma merda. -As empresas e produtos brasileiros são uma merda. -A história brasileira é uma merda. -A Constituição brasileira é uma merda. -O Brasil não sabe se governar. -O Brasil não sabe votar. -O Brasil é inviável. -A mulher é uma merda. -Quanto mais direitos para os trabalhadores menos empregos existirão. -Você pode ser um filho da puta, mas se for batizado no Rio Jordão ou comungar pode continuar sendo. -Para o povão, qualquer dúvida consultar a bíblia, principalmente as partes que determinam o comportamento passivo, a atribuição de qualquer dificuldade à vontade divina e que a recompensa vem no céu e não nesta vida. -O PT, que fez vocês acharem que poderiam ser desenvolvidos os enganou, e não existe outra alternativa: FORA PT. -Tudo de ruim no país é culpa do Lula, da Dilma ou do PT. -Nós, que fizemos doutorado no exterior em países civilizados, e somos brancos, educados, honestos e temos nomes cheios de consoantes podemos ajudar a vocês brasileiros a ter um lugar subalterno na sociedade e no mundo, porém “digno”. -Nós temos o apoio dos EUA e sem os EUA o Brasil não é nada. -Deixe que nós sabemos o que é melhor para vocês.

    Quem é de direita engole este pacote todo, não cabe meio termo ou discussão. Não é só aquela conversinha mole de iniciativa privada, redução de impostos, justiça, segurança, estado mínimo, confiança para os investidores, isso é a máscara por trás da verdade, é a maquiagem. A propósito, redução da corrupção vem com uma reforma política séria e ninguém está propondo isso. Melhora da segurança vem com uma reforma total do poder judiciário e ninguém está propondo isso. Melhor eficiência dos gastos vem com um aperfeiçoamento dos instrumentos de fiscalização e principalmente com a nomeação de gestores íntegros, e a direita não está fazendo isso. Caberia ainda uma repactuação federativa e uma ampla reforma fiscal, envolvendo também os tributos, não só arrocho. Isso não está sendo cogitado. Se o golpe vingar, daqui a cinco anos a gente conversa.

  43. Claro, adotou o governo a

    Claro, adotou o governo a forma de um sistema feudal com barões, duques, bispos…

    Bem menos coeso, como era de se esperar, que o sistema anterior. A lógica, entretanto, é a mesma.

    A lógica do que convenciou-se chamar, de modo bastante equivocado, de “governabilidade”.

    Terá um prazo da população de alguns meses até colher os efeitos. Por estes, entenda-se indicadores econômicos ascendentes.

    Suas chances são pequenas.

    No primeiro sinal de “melhora”, entretanto, e aqui reside o trunfo, a mídia providenciará a pirotecnia ilusória. 

    Nem que seja através da manipulação grotesca de dados e informações.

    .

    O fato inescapável do episódio é a enésima falência do país.

    Fato cristalino e evidente, porém só imputado às forças reacionárias.

    .

    Dada a gravidade da situação, jamais foi tão necessário a compreensão avançada das circunstâncias, situações, realidades.

    E que deve, ou deveria, ser feito por quem se situa à margem esquerda do rio.

    Mas, não.

    O PT e seus líderes falharam de modo estrondoso.

    A tendência? Apontar o dedo indicador como se não houvesse no jogo, jogadores, os prós e os contras.

    Ora, sistema de comunicação, político, finanças públicas, jurídico, políticas sociais, todos melhoraram de algum modo?

    Sim, de algum modo e através ou da transferência de dinheiros ou da maior equipagem das instituições.

    Mérito inegável.

    Insuficiente? Sim, a ponto de um governo legítimo colapsar.

    .

    Até possuo ideias do que deveria ser feito. Muitos as possuem também, como se nota aqui. Não é grandes coisas.

    Aí entra um complicador cabuloso, de natureza insidiosa e fatal: nós perdemos a capacidade de diálogo, discussões, conversas.

    Ou, da troca de informações, dos fundamentais processos de condução de ideias.

    Amigos se foram, muitos viraram adversários, nem a família escapa.

    Tudo está muito travado, entupido, viesado. Não há a muleta ideológica da esperança.

    Ela foi para o brejo.

    Não por falta de problemas a resolver, mas pela incapacidade de…De serem compreendidos, analisados, avaliados.

    De gerarem comoção, dor, sentimentos.

    .

    Sinto que deste buraco dificilmente escaparemos.

    Aliás, vejo apenas duas soluções.

    Ou surge de algum modo algum personagem heróico eventual, que pode ser inclusive uma instituição com uma ideia-força avassaladora que carreia outras e entusiasma, acalenta, gera vibração.

    Ou a situação torna-se tão deplorável que arrebenta com um bocado de privilégios a partir da raiva, da revolta. 

    .

    Há uma terceira possibildiade. O retrocesso continua até níveis altíssimos de degradação dos indicadores sociais.

    Desse ponto em diante já não haverá mais retorno.

    O corpo doente, velho e carcomido não alcançará a linha final da marotona.

    É o inferno dantesco dos tempos modernos: ilhas de prosperidade tecnológica convivendo no mesmo espaço com áreas miseráveis em seus múltiplos aspectos.

    1. O nome Chico Cavalo Manso soa menos mineiro que Chico Pedro

       

      Chico Pedro (quarta-feira, 18/05/2016 às 20:03),

      Vi recentemente uns comentários de Chico Cavalo Manso e me espantei com a semelhança do discurso até perceber que não era semelhança, mas se tratava do mesmo discurso. E o pior que é um discurso antigo. Que faz reverberar duas expressões de Paul Krugman: discurso zumbi – você pensa que ele já morreu mas ele tema em aparecer de novo, ou discurso cucaracha – você enxota-o pelo ralo, mas ele volta em uma fresta qualquer.

      Aqui você dá três alternativas para o Brasil e que são velhas demais para se imaginar ainda possam ser lembradas. Ou um salvador da pátria, em uma ressureição do sebastianismo, ou o caos como previa Helio Jaguaribe que por tal previsão era ridicularizado por Darcy Ribeiro como profeta do caos, ou o caos até a metade do caminho e depois o apodrecimento.

      E às vezes você até chega próximo do problema, mas deixa-o apenas no ar. É o que ocorre por exemplo quando você diz:

      “Aí entra um complicador cabuloso, de natureza insidiosa e fatal: nós perdemos a capacidade de diálogo, discussões, conversas”.

      Sim esse é um problema, mas será que você não percebeu que esse é um problema essencialmente da internet onde vai-se formado sites com um modelo unívoco de pensamento. Aliás, um problema que o Luis Nassif vem enfrentando batendo à sinistra e à direita, mas que acaba perdendo racionalidade ou fundamentação consistente nos discursos. Falta de fundamentação que aparece em frases como a seguinte:

      “O PT e seus líderes falharam de modo estrondoso”.

      Frase que alguém poderia pedir para ser mais cáustico e você diria sem pestanejar:

      “O PT e seus líderes falharam como jamais líderes e partidos falharam no mundo desde a história da humanidade.”

      E se alguém criticasse, avaliando que você estava exagerando bastante, você então corrigiria a frase escolhendo os seguintes dizeres:

      “O PT e seus líderes falharam, mas uma falha simples, nada que não possa ser consertada.”

      E se outro alguém disser que você está sem prumo indo de um extremo a outro sem muita consistência, você pode responder com tranquilidade que você ainda nem definiu qual foi a falha do PT e dos líderes do partido e que assim não faz sentido que as pessoas ficam querendo dimensionar o tamanho da falha.

      E para terminar, imagino que com o nome mais mineiro de Chico Pedro, você deveria destrinchar as raízes paulistas do golpe. Parece, em oposição do golpe de 30 que depois virou Revolução de 30, que agora foi São Paulo que fez o golpe. E lhe ocorrendo isso talvez você também fosse lembrar que os três mineiros no Senado Federal, talvez abduzidos pela alma de Aécio Cunha, pai do Aécio Neves, que pertencera ao Partido Republicano, partido que fora liderado por Arthur Bernardes que dissera quando da insurreição paulista de 32: “Quanto a mim fico com São Paulo, pois para lá se transferiu a alma cívica do povo brasileiro”, pois, então, os três senadores mineiros foram dar seus votos para o golpe paulista.

      De todo modo, há algo de aproveitável no seu comentário. Salva-o, pelo menos, pelo fato de você ter optado pelo antigo nome.

      Clever Mendes de Oliveira

      BH, 16/05/2016

  44. Certamente o governo tampão

    Certamente o governo tampão tem objetivos alinhados aos EUA e ao capital internacional bem definidos. Privatização da Petrobras e dos Bancos Federais. Estupro  da previdência e dos direitos trabalhistas. As privatizações serão feitas por preços aviltados pelo mercado a valores muito abaixo do valor patrimonial. Mais uma privataria vem aí. Se a primeira não deu em nada e os autores estão sorridentes então terá a segunda  e seu cunhado  da Petrobrás, do BB, da CAIXA ou do Grupo Eletrobrás ficará ficará desempregado.  Estupro de toda política de longo prazo que envolva distribuição de renda, participação cidadã ou minorias. Distribuição de dinheiro para midias aliadas, massacre das mídias independentes ou de oposição. Não tem republicanismo, tem operação desmonte. Não é jogo político, é GOLPE. E não é tão aleatória quanto o Sr. Nassif pensa, porque o plano está bem definido e Paulinho da Força é barato, asssim como o Cunha.

  45. macbeth estava atolado em

    macbeth estava atolado em sangue….

    os golpístas e o conluio grande mídia e

    lava–jato estão atolados em infamias….

    no final macbeth perdeu a cabeça!

  46. Sobre Flavia Piovesan e Marcelo Calero:

    Entendo o alivio interno na SDH. Deviam estar esperando a nomeação do Coronel Telhada ou de algum dos três filhos do Bolsonaro metidos na politica.

    Dos males o menor, né.

    Carta aberta a Flávia Piovesan (e Marcelo Calero)

     

     ROMULUS____QUA, 18/05/2016 – 20:13ATUALIZADO EM 18/05/2016 – 22:29

    – Discurso altruísta, menos verossímil que a alternativa, é muito comum entre colaboracionistas com problemas de consciência e de censura entre os pares.

    – Poupe-se do esforço das entrevistas e do vexame de tentar novamente aplicar photoshop à foto em que saiu muito mal.

    – Interlocutor: “Vergonha eu tenho da Piovesan. De gente carreirista como ele (Calero) só se espera isso mesmo. O cara que não sabe nada e topa qualquer coisa”.

    * * *

    À Profa. Dra. Flavia Piovesan, LEIA MAIS »

  47. Presidencialismo Condominial-será o tal “semi-presidencialimo”?

    Nassif,

    Nao sei se vc atentou para isso.

    Mas lendo o seu (como sempre) otimo artigo liguei ele ao meu post de ontem, sobre as “esquisitissimas” declaraçoes do Ministro Barroso numa palestra ontem em SP.

    Aos demais, sei que o texto ficou longo, que é um assunto menos acessível, mas é de extrema relevancia (abaixo).

    Nele, alem do tema que rendeu manchetes – financiamento privado de campanha, trato de outro MUITO MAIS IMPORTANTE:

    – a tentativa de um GOLPE DENTRO DO GOLPE, com a aprovaçao “malandra” do Parlamentarismo por emenda à Constituiçao.

    Pois bem.

    Lendo hoje a sua descriçao da dinamica no – e do – gabinete de Temer, chego à conclusao de que esse tal “Presidencialismo Condominial” é uma previa do que seria o governo num “Semi-presidencialismo” à brasileira.

    Temer, nesse caso, nao seria o (semi) Presidente, mas o primeiro-ministro – aquele que precisa do apoio da bancada para permanecer no cargo.

    Ta boa essa previa?

    Ta bonita?

    Pode colocar o Dom Paulo Evaristo Arns como (semi) Presidente que o governo nesse semi-presidencialismo vai ser essa “beleza” ai.

    Segue meu post de ontem. Vejam tb os comentarios, q estao muito bons.

    Paradoxo no(s) golpe(s) brasileiro(s): tempos esquisitíssimos e normalíssimos?, por Romulus

     

     ROMULUSTER, 17/05/2016 – 12:21ATUALIZADO EM 17/05/2016 – 12:23

    Por Romulus

    Vendo os acenos do Min. Barroso fico muito preocupado com o futuro do meu país. E começo a antever – como outros – um golpe dentro do golpe, com a instituição “malandra” (estou gentil hoje) do parlamentarismo.

    Começo a temer seriamente que aqueles que atualmente ocupam – legitima e ilegitimamente – nossas instituições estejam tramando tirar do povo, na mão grande, o direito de eleger diretamente o Chefe do Executivo nacional.

    Terá Dilma sido a última em 2014?

    Paradoxo brasileiro: tempos esquisitíssimos e normalíssimos?LEIA MAIS »

  48. Eu acho …

    EU ACHO QUE A DILMA DEVERIA NESSE MOMENTO:

    1- PREPARAR COM PESSOAS EXPERIENTES UM PROGRAMA ECONOMICO BEM ELABORADO, INCLUSIVE PARA A PREVIDÊNCIA CASO ESSE NÃO SEJA VOTADO, AINDA  SE EU FOSSE ELA CHAMARIA DESDE JÁ A CUT E OS OUTROS SINDICALISTAS PARA TROCAR IDEIAS E SÓ DEPOIS CASO VOLTASSE CHAMARIA O PAUZINHO DA FORÇA PARA DESCUTIR O ASSUNTO.

    2-AINDA PENSO QUE ELA DEVE APRESENTAR AO POVO O SEU PROGRAMA JUNTO COM A EQUIPE ECONOMICA

    3-JÁ TER NA MENTE E NO PAPEL QUAIS SERÃO OS SEUS MINISTROS

    4-COLOCAR TODO O MINISTÉRIO DA FORMA QUE ESTAVA

    5-COLOCAR O BENDINE, ARAGÃO NOS MESMOS LUGARES, JÁ O CARDOZO DEVERIA SER SUBSTITUÍDO POR UM ADVOGADO FORTE NO CGU

    6-ISSO RECISA SER FEITO REGULAMENTAÇÃO DA MÍDIA TELEVISA, NEM SEI SE TEM ISSO, MAS SE TIVER ISSO FARIA A GLOBO ENFRAQUECER

    7-VAI HAVER TROCA DO PGR ISSO EU NÃO SEI COMO É QUE FICA…

    SINCERAMENTE EU PENSO QUE OS SINDICALISTAS QUE NÃO QUEREM FAZER ACORDO COM O TEMER AGORA NÃO IRÃO FAZER MESMO, MAS SE A DILMA VOLTAR COM CERTEZA ELA IRÁ CONSEGUIR. E POR FIM… SE ELA NÃO VOLTAR ELEIÇÃO GERAL, ASSIM TIRA TODA ESSA CORJA INCLUSIVE RENAN E CUNHA, AÉCIO, SERRA, MENDONCA FILHO, JUCA, PADILHA E TODAS AS COBRAS PESÇONHETAS DO GOVERNO

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