A justiça das coisas e a desumanidade dos juízes ingleses, por Fábio de Oliveira Ribeiro

É preciso mostrar aos juízes, de forma retórica, que como coisa ou animal, Assange teria mais proteção da justiça do que realmente está recebendo. Talvez assim ele volte a ser tratado como ser humano e jornalista novamente.

A justiça das coisas e a desumanidade dos juízes ingleses

por Fábio de Oliveira Ribeiro

É muito claro para mim que nenhum direito concedido a seres humanos pode ser invocado em benefício de Assange na justiça inglesa. Isso apenas reforça o direito dos EUA de perseguir seu inimigo.

Como este peculiar inimigo do Estado não pode ser tratado como uma pessoa humana ou sujeito aos direitos concedidos aos humanos, Assange pode ser legalmente considerado uma coisa inanimada ou um animal.

Portanto, sugiro que os Advogados de Assange procurem nas Leis Financeiras e nas Leis de Proteção dos Animais qualquer princípio que possa ser levantado em favor do réu contra a opressão do Estado e judicial.

É preciso mostrar aos juízes, de forma retórica, que como coisa ou animal, Assange teria mais proteção da justiça do que realmente está recebendo. Talvez assim ele volte a ser tratado como ser humano e jornalista novamente.

Outra coisa importante precisa ser dita. O principal pecado de Julian Assange foi revelar ao mundo crimes cometidos contra jornalistas. Ontem, a justiça inglesa apertou o gatilho uma vez mais matando pela segunda vez as vítimas dos criminosos de guerra norte-americanos protegidos pela Casa Branca.

Fábio de Oliveira Ribeiro

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  1. Não é nenhum consolo, mas Assange se junta a milhares de pessoas que não obtiveram justiça dos juízes ingleses, sendo a mártir mais conhecida e lembrada, Joana Darc.

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