Indiferente do desfecho, Moro virou pó, por Maister F. da Silva

Configura-se como o inimigo interno nº 1 da sociedade brasileira, suas ações criminosas condenaram pessoas inocentes, assassinaram reputações e promoveram linchamentos virtuais.

Lula Marques

Indiferente do desfecho, Moro virou pó

por Maister F. da Silva

Há um provérbio africano que diz “sem inimigos internos, não há inimigos externos”. Sergio Moro é um destes, o mais famoso de um conglomerado de juristas e desembargadores que em busca de fama, poder e dinheiro aceitaram o papel de títeres do império norte-americano.

Sem esquecer ou isentar a responsabilidade da Suprema Corte em referendar processos e julgamentos escusos do lavajatismo, esta semana o STF colocou de forma impiedosa ante nossos olhos todas as artimanhas e métodos que Sérgio Moro usou impedir o avanço das transformações sociais no país e consequentemente criar um ambiente de desestabilização em toda a América latina.

Em conluio com a grande imprensa e o agronegócio exportador de commoditties, estimularam o descontentamento do povo explorando os desvios e as fraquezas que centenas de anos de exploração e opressão deixaram na consciência das pessoas, semeando desconfiança e indiferença através de mentiras e calúnias. Os legislativos, nacional, estaduais e municipais foram os responsáveis por atuar como a principal correia de transmissão e transformar o lavajatismo em um movimento nacional, retrógrado e lesa pátria.

Seu legado: Jair Bolsonaro, desemprego, miséria, fome, fuga de empresas do setor industrial, ataques a tecnologia brasileira, destruição da seguridade social, entre outros. Sérgio Moro tem sangue nas mãos, desde o golpe contra a Presidenta Dilma aumentaram exponencialmente os assassinatos de indígenas, quilombolas, militantes da luta pela terra e ativistas sociais, o agronegócio violento voltou a agir com a certeza da impunidade. As flexibilizações na legislação ambiental e a vista grossa com a destruição da Amazônia transforma o país em algo semelhante as fazendas da colonialista United Fruit.

Suas ações configuram crime contra a soberania nacional, já que a parceria obscura entre Lava Jato e EUA resultou em processos contra gigantes brasileiras que geraram prejuízos para a economia do País. Além disso, as empresas tiveram de pagar multas bilionárias para se livrar de ações em tribunais norte-americanos.

Sergio Moro foi mais que um juiz parcial, que atropelou a constituição e o Estado Democrático de Direito. Configura-se como o inimigo interno nº 1 da sociedade brasileira, suas ações criminosas condenaram pessoas inocentes, assassinaram reputações e promoveram linchamentos virtuais. É alguém inteiramente dedicado à traição, à destruição e à ruína de seu próprio país.

Mensagens hackeadas da Lava Jato e divulgadas pela imprensa no final de janeiro e início de fevereiro que mostram Sergio Moro mandando Deltan Dallagnol procurar os “US attorney” para que eles colaborassem com informações sobre investigações em andamento, sem passar pelo Ministério da Justiça dão conta disso.

Traidores da pátria não são bem vindos em lugar algum, ficará só, sem a confiança dos corruptores americanos, desprezado pelo sistema jurídico brasileiro e chacota entre os milicos que lhe meteram o coturno na bunda.

Redação

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