Uma encruzilhada no horizonte, por Maria Fernanda Arruda

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Uma encruzilhada no horizonte

por Maria Fernanda Arruda

Estamos nos deparando com uma encruzilhada. Vemos um caminho em que pontifica um togado imaturo, que age com extrema covardia usando suas prerrogativas funcionais como força de coação e obtendo dos subjugados mais meios, ainda que falaciosos, a dar curso ao seu ódio pessoal, mais forte do que político, a um ex-presidente a quem inveja por o ver acima dos horizontes a que possa chegar.

Essa mágoa é insuportável. Pouco lhe importa que em sua sanha de perseguição tenha tido desastres que destruíram parte da economia do país e posto obstáculos ao seu crescimento futuro com alienação de indústrias e até cerceamento de ação de um dos poucos cérebros nacionais, que já nos dera impulso no campo de energia nuclear.

Afinal em sua formação – feita nos EUA sob auspícios de CIA, o alvo era esse mesmo!

Ser visto como traidor pouco lhe importa já que goza de meios abundantes de moedas nacionais e estrangeiras, de obtenção próprias ou de colaboração uxória.

De outro lado, temos em vista o reconhecimento a um ex-presidente que teve após seus mandatos uma consagração universal por seu descortino e empenho em dar equilíbrio social, possível, ao país.

Quase antagônicos em suas formações, um nascido e criado com fortuna, e outro que nasceu e cresceu em luta.

Mas a vida no seu enquadramento fez do pobre: o “cara”, assim cognominado por esferas poderosas do mundo. Que em suas administração do país deu uma década de paz social e crescimento material a todos os brasileiros.

Bem diferente do outro, que tem as armas com seu uso covarde de por não honrar sua função.

Entre os dois, pois, “o coração dos brasileiros balança” como se diria em Cyrano de Bergerac.  É de se ver que traidor ou odioso ou covarde, o lado que tem essa força e a tem por cessão de gente poderosa. São os empresários (FIESP) que representam o neocapitalismo que os EUA querem ver aqui e não economizam meios para essa campanha e que já provaram em 64, que são capazes de usar todas as fardas nacionais como reles serviçais.

E a outra senda tem apenas o reconhecimento pela ideologia de paz social, de crescimento e igualdade social.

Seria o cúmulo aos olhos isentos do mundo que tal disparidade se dê, e mais, com a cumplicidade dos ‘eruditos’ togados que não cessam de participar de conferências e tertúlias internacionais de pregação das virtudes  de uma justiça e valores éticos. Embora o país despenda recursos para tais cursos internacionais,o resultado é pífio. 

São capazes de repetir algaravias  sobre doutrina. Como se não entendessem o que falam, incomodam-se pouco com o tal servidor, calouro na função que se desmanda e denigre o direito como se fosse mais importante cumprir missão da ‘cia’ do que honrar sua Pátria.

Maria Fernanda​, escritora e ativista digita

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Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

1 Comentário

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  1. Mais cedo ou mais tarde a
    Mais cedo ou mais tarde a verdade aparece, se sobrepõe e permanece. O ‘cara’ volta a ser o ‘CARA’, assim, maiúsculo. Por que, dissipa-se toda e qualquer dúvida sobre sua índole, emerge seu caráter, desponta sua envergadura moral. Enquanto os vermes, esses, não sobreviverão fora da lata de lixo da história.

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