Em Paris, autoridades dos EUA, Egito, Catar e Israel negociam trégua da guerra em Gaza

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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Israel afirmou que a rodada de negociações foi “construtiva”, mas ressaltou que ainda “existem lacunas importantes”

ONU via Flickr

Os chefes de inteligência de Israel, Estados Unidos e Egito, além do primeiro-ministro do Catar, se reuniram neste domingo (28) em Paris, na França, para discutir uma possível trégua da guerra na Faixa de Gaza e a libertação de reféns israelenses.

O gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que a rodada de negociações foi “construtiva”, mas ressaltou que ainda “existem lacunas importantes” que “serão discutidas em outras reuniões nesta semana“. 

O New York Times informou, a partir do relato de fontes do governo dos EUA, que – apesar das divergências – os negociadores estão otimistas sobre um acordo final do conflito entre Israel e o Hamas, que já matou quase 27 mil pessoas em Gaza, em 114 dias. 

Contudo, no momento, Israel admite apenas um cessar-fogo temporário de até dois meses para permitir a libertação de reféns. Já o grupo radical exige a retirada total das tropas israelenses da Faixa de Gaza.

O encontro, mediado pela França, contou com a presença diretor da  Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA), William Burns; o chefe da inteligência egípcia, Abas Kamel; e do primeiro-ministro do Catar, Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, que negocia em nome do Hamas.

Do lado de Israel, estavam os diretores das agências de inteligência israelenses Mossad e Shin Bet, David Barnea e Ronen Bar, respectivamente. Também participou da discussão o major-general Nitzan Alon, nomeado comissário do governo israelense para a questão dos reféns. 

Em novembro, Israel e Hamas chegaram a um acordo de trégua de uma semana, entre os dias 24 e 30 de novembro, o que permitiu a troca de 105 reféns israelenses e estrangeiros pela libertação de 240 palestinos. Na época, o acordo foi intermediado pelos mesmos países.

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