Massacre: Israel ataca palestinos que buscavam por ajuda humanitária; 104 mortes são confirmadas

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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O presidente palestino afirmou que Israel será responsabilizado pelo “massacre horrível”. O Hamas deve interromper as negociações pela troca de reféns

Norte da Faixa de Gaza reduzida a escombros. | Foto: Flickr/ONU

As Forças militares de Israel abriram fogo, nesta quinta-feira (29), contra centenas de palestinos que buscavam por ajuda humanitária na Cidade de Gaza. Pelo menos 104 civis foram mortos e 760 ficaram feridos, informou o Ministério da Saúde de Gaza. 

Uma fonte de Israel, ouvida pela Agência Reuters, afirmou que as tropas israelenses alvejaram a multidão que cercava cerca de 30 caminhões de ajuda humanitária, que carregavam alimentos e outros suprimentos básicos, por se sentirem “ameaçadas”.

Israel afirmou, em comunicado, que centenas de palestinos ficaram feridos após serem “pisoteados”, à medida que a multidão que buscava por ajuda se tornava “violenta” e “saqueava” os camiões. Segundo a Força, em meio ao caos, civis abordaram – de maneira “perigosa” – seus militares, que inicialmente atiraram para o ar e, logo após, dispararam contra as vítimas. 

O presidente palestino, Mahmoud Abbas, afirmou que Israel será responsabilizado pelo que classificou como um “massacre horrível”.

O assassinato deste grande número de vítimas civis inocentes que arriscaram a sua subsistência é considerado parte da guerra genocida cometida pelo governo Israel contra o nosso povo. As autoridades israelenses serão responsabilizadas por isso perante os tribunais internacionais“, afirmou Abbas, em nota emitida pelo seu gabinete.

Já o Hamas divulgou um comunicado alertando que deve interromper as negociações pela troca de reféns após a ação de Israel.

Com informações do The Guardian e Al Jaazera

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