Foto: Lula Marques/Fotos Públicas
Jornal GGN – Após decidir paralelamente por levar a votação da reforma da Previdência ao Congresso somente em 2018, contrariando a posição da equipe econômica do governo Temer, o presidente do PMDB, Romero Jucá (RR), admitiu as pressões feitas pelo Planalto em troca de benefícios.
De forma generalizada, anunciou que os membros do PMDB “mais leais” ao governo do mandatário receberão um “tratamento diferenciado” e uma “valorização”. A declaração foi dada após as informações de que o partido iria retaliar os correligionários que são contrários às medidas de Temer. A forma de coerção seria pela distribuição da verba do partido em ano eleitoral.
“Não vai ter retaliação”, disse Jucá, durante um evento da Fundação Ulysses Guimarães, ligada ao partido. “Mas vai ter valorização. Aqueles que são mais fechados com a posição do partido têm que ser valorizados”, disse, contudo, admitindo que os pró-governo Temer receberão benefícios.
“Vamos dar um tratamento mínimo a todos, mas a executiva nacional vai ter o cuidado de atuar de forma que aquelas figuras que são mais emblemáticas, que são candidatos a governador, a senador, a deputado federal, que têm sido leais ao partido devem receber efetivamente um tratamento diferenciado”, continuou Jucá.
A medida ocorre após o mandatário anunciar a suspensão do “pacote de bondades” aos parlamentares, após a reforma da Previdência ser adiada para 2018. Sob o receio de que a pauta não seja aprovada, Michel Temer decidiu coagir, paralisando os benefícios que parlamentares teriam com o pacote enquanto a reforma não fosse votada (leia mais aqui).
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