Os problemas de Campos-Marina, após a festa de casamento

Algumas observações iniciais sobre o acordo Marina-Eduardo Campos e as pesquisas eleitorais:

1. É fato novo relevante, não se tenha dúvida. Repõe Marina no jogo, mas não na condição de cabeça de chapa, mas evita que seus votos caiam no colo de Dilma Rousseff.

2. As pesquisas em cima da bucha distorcem a realidade. Obviamente, nos dias que antecederam, todos os holofotes da mídia miravam o caso, dando uma visibilidade desproporcional – e que não se repetirá – à dupla. Portanto, o salto deve ser relativizado.

3. Eduardo Campos saltou para a faixa dos dois dígitos. Significa que o episódio o tornou mais conhecido. Mas não significa que esses índices sejam de eleitores consolidados. Vão ser necessárias mais pesquisas para se avaliar se conseguirá crescimento consistente ou não. Passado o impacto inicial, quem tem mais possibilidades de aparecer – por estar em um partido nacional – é Aécio Neves. Sem contar o fundamentalismo macarthista de José Serra, que ainda tem muitas viúvas no espectro da velha mídia.

4. Passada a festa, há um quadro complexo para o PSB. Muitos governadores não pretendem pular do barco da coalizão governamental. No nordeste, os irmãos Gomes já começam a bater em Campos. Dificilmente ele terá entrada em Minas Gerais, Rio de Janeiro e estados do sul. Dependerá cada vez mais do fator Marina – cujos eleitores têm em Dilma a segunda opção.

Haverá, ainda, os seguintes problemas na consolidação do discurso político:

5. Para ser bem sucedida, a dupla terá que beijar dois senhores: a opinião pública (em sentido amplo) e a opinião publicada. Para conseguir espaço na mídia, terá que pagar o óbolo das críticas destemperadas a Lula; para conseguir votos, terá que se mostrar continuador de Lula. É um dilema de difícil superação.

6. Marina representa o novo. Mas, nas questões morais, é evangélica. Precisa do DEM. Mas o discurso ambientalista radical, quase religioso, colide com o agronegócio e com setores empresariais.

Luis Nassif

79 Comentários

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  1. Casamento no PSB

    Com Marina, Campos perde a sustentação que teria de parte do empresariado nacional, desiludida com o PSDB.

    Com Campos, Marina perde o apelo do eleitor jovem das regiões Sul e Sudeste, que vê a ex-senadora como “o novo”, desconhecem o governador do Pernambuco, e quando o conhecerem o identificarão com os demais políticos brasileiros.

    Dilma precisará errar muito na economia para perder, em 2014.

    1. Caro amigo Rui, o apelo do

      Caro amigo Rui, o apelo do eleitor jovem das regiões Sul e Sudeste (mais do Sudeste até SC) é a falta de opção contra o “petismo”. A bem da verdade ela (Marina) não traduz nada. A Marina pela sua trajetória nada traz de novo……pelo contrário, somente ódio….que, de uma missionária me causa perplexidade. 

  2. Ou seja…

    Ou seja, Marina no PSB foi a melhor coisa que aconteceu para o PT. Como vemos, e na verdade sempre soubemos, o radicalismo de esquerda e de direita não levam a lugar algum…é fato! Muitos criticam o PT pela sua afinação pragmática, chegam até a pedir volta às origens (o que para mim é voltar a se comportar como PSTU e PSOL em determinado grau), mas esse diapasão ainda é a posição mais conforável para agradar a maioria das correntes de poder que compõem o nosso país. Não há santos, e acredito que o moralismos udenista já não faz mais estrondo. O julgamento do mensalão e seu espetáculo foi o final desse expediente falso moralista. Nós, macunaímas no sentido mais literal da personagem literária, sabemos que no fundo no fundo, as luzes expõem nossos vícios e defeitos, logo, acusar, apontar e desconstruir adversários em campanha não pode ser o caminho. Não adianta ficar dizendo que o povo não liga para a corrupção, pois não ligamos mesmo. Quem no mundo  liga de fato para o moralismos alheio? Se os estadunidenses ligassem para a corrupção de fato, o bem estar gerado pelo capitalismosda maior economia do globo não faria sentido, afinal, o conforto individual e a satisfação das vaiadades exercem força muita maior do que o desejo de puritanismo

    Marina Silva irá morrer como o bagre, pela boca. Seu criacionismos não é alternativa é mais do mesmo, ela não pode ser o novo tendo pensamentos tão retógrados. A bandeira verde é o que há de mais moderno na entidade Marina Silva, o resto é um atraso sem tamanho. Ela não vai poder apostar no moralismo para se eleger, e terá que tentar expor suas idéias, e é ai que o Brasil saberá quem é de fato a ex-companheira de Chico Mendes. O problema para mim não é Marina mudar seus ideais, o probema é ficar achando que as coisas não mudam e que tudo é fácil, do tipo é só querer. Obviamente, esse é um mal que eu e muitos outros mais afoitos por melhorias no pais já tivemos.

  3. Dilma foi a maior beneficiada

    Dilma foi a maior beneficiada com essa chapa Eduardo e Marina. Isso é fato.

    Não vai demorar muito e a velha mídia vai começar a dizer que essa chapa foi uma estratégia do Lula para liquidar de vez com a oposição e, principalmente,  o morimbundo PSDB. Não vamos esquecer que tanto Marina como Eduardo são crias do lulismo na politica brasileira.

    Os jornalistas da Folha estão fazendo malabarísmos incríveis com a última pesquisa Datafolha. Perderam completamente a noção do ridículo. Inventaram até uma “queda para cima” da Dilma. O tal do Josias de Souza com suas “análises politicas” já está superando o humor do Macaco Simão.

    Tem muita gente de ressaca depois dessa “festa de casamento arranjado”…

    1. Dilma foi beneficiadada

      “Não vai demorar muito e a velha mídia vai começar a dizer que essa chapa foi uma estratégia do Lula para liquidar de vez com a oposição e, principalmente,  o morimbundo PSDB”

      Caro Marco St. 

      Voce foi o unico que acertou na mosca.

      O cara é um genio , deslocar a discussao politica para fora do núcleo paulista é coisa de genio.

    2. A visão do Lula.

      Demorou para alguns “daquí” e do meio político e de alguns analistas políticos para perceberem, a capacidade da “raposa” política Lula, que pensa muitos kms à frente dos simples mortais, e que vê o futuro antes que ele esteja no presente.

  4. Eis que surge o “novo”

    Me intrigava muito o forte apoio de Nassif às manifestações de junho (se eu percebi, desde o começo, que se virariam contra Dilma, imagina ele!) e sua insistência no novo que estava surgindo. Imaginava para onde esse novo indicava, mas só agora comprovo minha suspeita: “MArina representa o novo”. BINGO!

    1. Como Lula e Dilma, depois que

      Como Lula e Dilma, depois que entenderam a natureza das manifestações de junho, também manifestaram apoio a elas, conclui-se que ambos estão cacifando a candidatura de Marina. Bingo!

      1. Nassif, de fato o LULA e a

        Nassif, de fato o LULA e a DILMA entenderam a natureza das manifestações de junho, até porque eles são “o povo”, com todos os seus defeitos e virtudes. Portanto, cabe ao povo decidir. De certo, do jeito que é o LULA, encontrou o melhor caminho para derrotar seus adversarios politicos, e, continuar uma Politica voltada ao povo. Em 2018 ele estará de volta. 

  5. Se as coisas são tão fáceis

    Se as coisas são tão fáceis assim, então pra que ter eleição em 2014, só pra gastar recurssos escassos.Sendo assim,  é só ouvir a opinião dos comentadores deste e de outros blogs e eleger a Dilma por aclamação e tá tudo resolvido. E viva a ditadura do proletariado. Mas não se neganem há muita água pra passar em baixo desta ponte.

  6. Concordo integralmente com o

    Concordo integralmente com o texto até no ítem 5. Agora, arguir que Marina Silva representa o “Novo” suscitaria, de pronto a indagação, “novo” por quê, como?

    Como ela faz um discurso apelativo em termos de demandas da contemporaneidade(algumas meros modismos), a exemplo de horizontalidade, Rede, sem faltar, é claro, no surrado “economia sustentável”, seus seguidores embevecidos a transformam na deusa das transformações. Será mesmo?

    Por que “novo”? Mesmo na dimensão da retórica, o que se extrai nas suas elucubrações que efetivamente prenunciariam inflexões de caráter político-ideoloógico, econômico, social ou cultural? Será que ser contra a bipolaridade no atual processo político brasileiro, de resto criticado à torto e à direito por quem tem um mínimo de bom senso, a faz uma novidade? Outros candidatos em eleições passadas, já aventaram isso. 

    Recuperar a política como atividade idealista? Ou, simplesmente, concretizar utopias? Há quase dois séculos a humanidade levanta e convive com essa proposta. O que desejam anarquistas, socialistas, comunistas e mais uma miríade de agrupamentos ideológicos? 

    Democratizar a democracia? Mero jogo de palavras. A democracia ou é ou não é. Seria o mesmo que dizer “matar a morte”. Nem como metáfora serve. A pretensa inovadora Marina, num acesso verborrágico, afirma que é preciso defender a democracia na democracia. Já não ouvimos isso diariamente desde 2003 quando o PT assume o Poder? Marina não plagia, nesse sentido, o estamento conservador e seus canais, a exemplo da grande imprensa e do Instituto Millenium?

    Olhar para o futuro? Apelação manjadíssima e vituperada na bôca de dez entre dez políticos carreiristas. O importante não é olhar, é transformar.

    Como pretende materializar essas mudanças, ela não diz, nem escreve. Sabe por quê? Porque  não sabe. Não tem a mínima idéia. Ou talvez, vamos ser condescendentes, pense que a REDE sozinha irá dar sustentáculo para uma eventual governança da sua ora coligação. A democracia também prevê concessões. Negá-las apenas para florear discursos é pior que demagogia: é desonestidade. 

    E por falar em desonestidade, por que lhe falta o pudor ao proferir que a União com o PSB “foi uma defesa da democracia”? Por que e em que a nossa democracia necessita dessa defesa? Onde ela foi ou está ameaçada? Será porque negou o registro do seu partido dado as graves irregularidades, a começar pela falsificação de assinaturas? 

    Nada que inicia com mentiras, falsificações, autocomiserações, desonestidades, pode prosperar. Marina é um engodo, um embuste. 

    1. Sem falar na “modernidade” do criacionismo, homofobia e

      completando: e contraposiçao do direito das mulheres ao aborto, condenando milhares à morte nas maos de açougueiros. 

  7. Esqueça o PSDB

    Esqueça o PSDB

    Nas últimas eleições majoritárias perderam as reeleições os ilustríssimos e badalados senadores do PSDB, Tasso Jereissati, Artur Virgílio, e Sérgio guerra que não teve musculatura para se candidatar  à reeleição ao senado.

    O PSDB se esfacelou no Rio Grande do Sul, no Ceará e é inexistente na Bahia.

    O PSDB perdeu a prefeitura que era seu reduto fechado; São Paulo.

    O PSDB corre sério risco de não fazer os governadores de São Paulo e de Minas Gerais.

    É preciso de mais para se perceber a escada à baixo?

    E mais, quando um candidato deixa de se lançar os seus votos são pulverizados e salpicam para todos os lados.

    Exemplo, a não ida de Marina para o segundo turno das últimas presidenciais foram para onde?

    No aspecto ecológico, de Marina, Dilma desponta em segundo lugar, muto disparada à frente de Aécio.

    Pergunta:

    Como Campos não entrará no Ro de Janeiro se Marina é queridíssima por lá?

    Sobre Campos, como escrevi em Post anterior:

    Se de um lado Campos ganhará musculatura, a saída do PSB do governo irá prejudicar muitas das coligações regionais que poderiam ser feitas. A prioridade passa a ser PMDB e PC do B. O partido PSB se esvaziará.

     

     

     

     

  8. Falando nos amigos de serra

    Falando nos amigos de serra na velha mídia, esse datafolha serve para isso: colocá-lo novamente ne disputa. Acho que ele só terá chances com Marina na cabeça de chapa do PSB e vai ser uma luta sangranta para ver quem vai para o 2o turno. Aí, os marineiros já estarão odiando o serra, aumentando sua já enorme rejeição. Aécio para o governo de minas é a única chance do PSDB permanecer no governo daquele estado. Qualquer combinação diferente disso é Dilma no 1o turno. Quem diria, a obsessão de Serra com a presidência é que deve trazer a maior tranqulidade para o PT.

  9. Ontem o Aécio se declarou o

    Ontem o Aécio se declarou o herdeiro da maioria dos votos de Marina, baseado, sabe Deus, em que análise da pesquisa DataFolha. Hoje, a verdade é reposta: Dilma ficou com 42% , 21% foram para Aécio e somente 15% para Eduardo. Ou seja, o poder de transferência de Marina se reduziu a 15% de seus pretensos votos. Não é uma coisa a comemorar, já que quase metade foram para sua maior adversária e destinatária de seu rancor mortal. 

    E enquanto as brigas intestinas vão corroer cada vez mais os dois blocos de oposião, Dilma tem tempo de reforçar seu pacto com a sociedade, cobrar agilidade na execução de obras, ao tempo em que Lula faz o meiio de campo com a competência que só ele tem.

    No horizonte há, porém, uma nuvem negra: as mnifestações durante a Copo do Mundo. O governo precisa desenvolver uma tecnologia eficiente para lidar com isso. O povo não aguenta mais assistir à destruição que se tem acompanhado na TV.

    1. resposta à Spok

      Com 2000 eleitores pesquisados não dá para medir transferência de votos de Marina para Campos  e nem para Aécio,

      aguardemos meado de 2014. A preferência por Dilma sim, por enquanto!

  10. Movimentos maquiavélicos

    Creio que vai ser muito difícil, estão em disputas objetivos diferentes e muitas vezes conflitantes, diria até que estamos diante de movimentos maquiavélicos, onde os fins justificam os meios.

    Creio que o PSB e Eduardo Campos estão nesta disputa de 2014, visando uma melhor colocação para iniciar as disputas de 2018.

    Creio que Marina Silva abandonou a disputa de 2014, aparentemente por achar muito difícil vencer a disputa com a Presidenta Dilma sem a formação de um novo partido de oposição.

    A coligação com PSB deve ter sido proposta ou aceita, ainda não sabemos, basicamente para permitir que o grupo político em torno de Marina Silva participasse das eleições proporcionais, estando afastado do PSDB, e dos partidos da base aliada do Governo da Presidenta Dilma.

    Para o PSB a coligação Marina Silva foi feita, primeiro para tirar uma forte concorrente do caminho, a segunda para se afastar do PSDB e mesmo assim se  manter no campo da oposição, para poder se apresentar em 2018 como candidato de oposição com um capital político de cerca de 20 milhões de votos.

    Creio que apesar de haver um grande risco de eleger menos deputados federais e estaduais em 2014, com um capital político de cerca de 20 milhões de votos, o PSB  e Eduardo Campos, poderão construir uma aliança partidária maior em 2018, inclusive com o PSDB como vice.

    Mas de qualquer maneira são movimentos muito arriscados, o risco de perda é muito grande para os dois lados.

    O erro dos analistas da maior parte da grande mídia, em avaliar como grande jogada, é apenas mais um,  de uma enorme série de erros de avaliações.

    Com a provável confirmação da vitória da Presidenta Dilma em 2014, será a quarta derrota seguida para a maior parte da grande mídia, que mesmo dispondo de um enorme instrumento, não consegue vencer uma eleição para presidência, ora por subestimar Lula e o PT, ora por errar nas avaliações econômicas e políticas.

    Uma das avaliações da maior parte da grande mídia e das oposições, é que em 2013 haveria aumento do desemprego e uma disparada da inflação, tanto que todo o discurso construído pelo oposição PSDB no incio de 2013, já foi jogado na lata do lixo, e já estão procurando outro, mas o tempo é curto, aliás já passou da hora.

    Estamos a menos de um ano das eleições de 2013, e ninguém sabe, conhece ou ouviu falar de alguma proposta da oposição PSDB.

    Essa de criticar os corredores exclusivos em São Paulo é penas uma indicação de que a oposição PSDB ainda não sabe o que vai dizer para tentar derrotar a Presidenta Dilma.

     

  11. Eduardo/Marina= vinho novo em odre velho.

    Por mais que um analista político seja sensível a alianças entre pessoas tão antagonicamente diferentes, quanto a esta pretensa união de pensamentos tão díspares, que não antevejam, que num curto espaço de tempo, não aconteçam choques entre as facções conservadoras e evangélicas dos seguidores da Marina e do seu sonhado “Rede” e dos extremistas e DEMoníacos seguidores dos Bonhausens e Cia, e dos “Coronéis” seguidores do Gov. Pernambucano.

    Definitivamente, eles não combinam e certamente vão azedar.

  12. como já foi dito quase tudo sobre…

    como passei parte da noite lendo sobre psicografia, sacadas do Gunther ao lado de ótimos comentaristas, as quais recomendo, aproveito e trago para cá o que penso das ideias da Marina……………..

     

    psicografia de um pintor: exclua o pintor, ou independentemente da sua qualidade artística, estética, dom e feitos, o que se capta vem da pintura, não dele(a)

     

    enfim, toda pintura ou psicografia, literalmente, será sempre bonita

     

    nada de novo, beleza de cisne verde ao longe, no imenso lago da política

  13. Essa pesquisa Datafolha é

    Essa pesquisa Datafolha é arranjo da Folha para marquetear Marina e Eduardo.

    O levantamento em campo foi feito em um só dia, a sexta-feira 11.

    Por quê?

    Porque na noite da véspera (quinta 10), foi ao ar em rede nacional o programa do PSB, com Marina e Eduardo juntos. A pesquisa pegou um recall fresquinho, fresquinho.

    Fora toda a mídia que Marina vinha tendo desde a semana anterior, por causa do julgamento no TSE em que posou de vítima.

    Foi tudo calculado.

    O resultado, por isso, tem muito de artificial e enganoso, forçação de barra, ouro de tolo.

     

  14. Acho que a Marina perde força

    Acho que a Marina perde força ao se juntar ao Campos, pq nesse caminho ela perde apoiadores ideológicos e o discurso de que é radicalmente diferente… diga-me com quem andas… Além disso, ela está virando cada vez mais “ambientalista de limusine”, por causa do histrionismo e da proximidade com setores da vanguarda burguesa. Numa campanha política aberta, essas características acabam aparecendo.

    Por outro lado, ela tira a Dilma e PT da zona de conforto, o q é, paradoxalmente, bom para eles mesmos e melhor ainda para o Brasil. “Sentindo o bafo na nuca”, Dilma começa a olhar melhor para a sociedade e dispõe do partido melhor montado para receber & filtrar as demandas. Por exemplo, seria mt bom se ela incorporasse mais as demandas das minorias sociais, raciais e sexuais e dos ambientalistas; que desse mais força para a turma do software livre e para a criação artística menos bem estabelecida e outros pontos que a fariam se diferenciar da candidata pentecostal que não quer nem pode se aproximar desses universos – o que tb vai ser lembrado na campanha, inclusive pelos pentecostais de denominações concorrentes, como a Universal.   

  15. Problemas conjugais

    Entendo que os itens 5 e 6 são os mais relevantes neste caso: Novo ? Com um discurso fundamentalista religioso só vai agradar a ala mais conservadora, que já não vota em Dilma de forma alguma. E para ser campeã da oposição e agradar a velha imprensa cartelizada, a dupla terá de bater em Lula e Dilma da mesma forma que aécio , serra, freire e cia, o que já é a negação do “novo”, uma vez que repetiria uma receita que vem se apreserntando ao eleitorado  desde 2002.

    Ainda não estou bem certo que o Nordeste está “tudo dominado” para os nubentes, para complementar, e quero esperar pelas pesquisas do ano que vem. A velha mídia está um ano na frente, comporta-se como se a eleição fosse na semana que vem. Isso é que é “ser vanguarda” !.

  16. Bem feito!

    Sem dúvida foi algo inesperado. Não se esperava que Marina Silva entrasse no PSB, mas sim que ou desistisse e mantivesse seus supostos princípios (nunca acreditei nisso), ou que ingressasse em uma agremiação partidária destas de aluguel que, depois, se submetesse ao seu futuro partido/antipartido “Rede”. Entrar no PSB foi surpreendente, pois significava, pelo menos em princípio, que aderiria a Campos, até então o único e exclusivo dono do partido e candidato à presidência.

    De cara pensei comigo mesmo: É louca! vai trocar seus supostos 20 milhões de votos de 4 anos atrás por uma vice de Eduardo? Também pensei: é doido! Vai arriscar-se a colocar uma figura sorrateira e, reconheçamos, de grande impacto midiático para concorrer com sua imagem ainda em construção?

    Creio que nem mesmo eles sabiam os desdobramentos do que viria a ocorrer, Nós tendemos a acreditar que os figuras públicas possuem uma enorme capacidade de articulação e premonição e que há sempre algo que eles pensaram e que nós ainda não sabemos. Neste caso duvido. Marina foi oferecida a Eduardo porque não tinha muitas outras alternativas a não ser um partido nanico qualquer. Eduardo, que a meu ver cometeu o seu segundo grande erro estratégico (o primeiro foi o de apostar em vôo solo já agora) pode ter pensado na agregação de votos da candidata e de que este fato poderia alavancar sua candidatura.

    O que veremos a seguir? Cedo ainda para saber. Mas a opinião publicada, como define Nassif, já começa a mexer suas peças. Antecipou a campanha de desgaste da imagem de Eduardo Campos, que já estava montada somente para ser eventualmente usada no futuro, no caso de um cenário improvável mas possível de disputa com Aécio. A aposta dos sonhos da mídia era: Marina e Eduardo fazendo sangrar a candidatura de Dilma, sobretudo entre nordestinos e evangélicos e Aécio Neves surfando nos votos cativos do PSDB e companhia rumo ao segundo turno. Agora tudo mudou. Ou é Marina ou é Eduardo e a velha mídia já escolheu aquele que vai ser sacrificado: Eduardo. O maravilhoso e melhor governador do Nordeste está, gradualmente, se transformando no vilão que deixa crianças irem a escola em paus-de-arara. (http://educacao.uol.com.br/noticias/2013/10/12/em-pernambuco-estudantes-ainda-usam-pau-de-arara-para-ir-a-escola.htm). Hehehehehe!

    Quem mandou sucumbir ao canto da sereia midiática! Agora aguenta Eduardo! Vai sofrer dos dois lados. Não é mais governo, está sendo bombardeado como traidor de Lula e Dilma(o que de fato é) e, por outro lado, será abandonado pelos que o convenceram de que seria uma alternativa ao poder. Não é mais! Só lhe restará ceder a vaga e o partido à Marina. Dá vontade de dizer e digo em alto e bom tom: Bem feito!!!

    1. BEM FEITO!!!

      Bem feito mesmo! Nem eu que não sou política e confesso, pouco entendo do assunto, jamais deixei-me enganar por essa senhora! Sempre a vi como uma pessoa sonsa, pequena e de um discurso só! Mas todo cuidado é pouco. A ampará-la,  segundo consta, há o Itaú e a Natura! Suporte de PESO! Realmente, como já ouvi de um colega do Blog,o apressado come crú. E assim concluímos que os olhos azuis do moço de Pernambuco eram maiores que a boca!

  17. Abraço de afogados*

    O maior dos problemas do PSDB mora em Higienópolis… O mundo presencia em tempo real ao desdobramento da maior crise econômico-financeira desde o Crash de 1929. As receitas, com variações e graduações mais ou menos acentuadas, caminham em direções opostas, por exemplo, n’alguns países da América do Sul e na Europa. 

    A receita ortodoxa pró-cíclica ministra os remédios do corte de investimentos estatais, do arrocho salarial e da demissão em massa de funcionários públicos. O outro modelo propugna por mais intervenção do estado, diretamente ou como indutor e regulador da atividade econômica.

    Quais são as receitas do PSDB para o Brasil atual? O governo Dilma Rousseff vem pesando a mão (para os padrões brasileiros dos últimos 20 anos) na intervenção econômica. Interveio nas concessões de geradoras de energia elétrica, nos juros da taxa SELIC e não abre mão do reforço ao PAC. Qual é a política do PSDB para o salário mínimo, para as relações internacionais do país, para as comunicações, para o pré-sal, etc? 

    Ao que parece Aécio Neves resolveu ressuscitar Fernando Henrique Cardoso (e toda a sua antiga equipe econômica), renegado duas vezes por José Serra (2002 e 2010) e renegado por Alckmin em 2006.

    Isto representa, na prática, uma ode ao passado neoliberal que ruiu em 15 de setembro de 2008. Será que trazendo economistas dos ‘áureos’ tempos de globalização neoliberal, será que resgatando as teses do Consenso de Washington o PSDB conseguirá conquistar os corações e mentes do povo brasileiro? 

    Gostem ou não, a América do Sul viveu em pouco tempo experiências distintas, diametralmente opostas e que deixou como herança alguns símbolos políticos importantes. Os símbolos da era que ruiu são justamente os ex presidentes Carlos Menem, Alberto Fujimori e Fernando Henrique Cardoso, para citar apenas os mais conhecidos.

    Os símbolos da era pós neoliberal são os presidentes Hugo Chávez, Evo Morales, Rafael Correa e Dilma Rousseff. Por mais esforço que um analista político queira fazer nos dias atuais para negar determinados fatos, pelo menos um ele não conseguirá negar. 

    Qual seja, o fato de que os presidentes neoliberais dos anos 90 do século passado figuram no imaginário das populações de seus respectivos países como recordações desagradáveis de um tempo de submissão canina ao FMI, ao Clube de Paris, um tempo de ‘relações carnais’ com os EUA, de desregulamentação financeira, de solapamento de direitos trabalhistas, de aumento das desigualdades sociais, de arrocho salarial e desemprego galopante, etc.

    Soa incompreensível para o mais principiante cientista político o fato de que Aécio Neves pretenda subir a rampa do Palácio do Planalto no dia primeiro de janeiro de 2015 empunhando bandeiras de triste memória. Se fossem apenas bandeiras de triste memória, tudo bem, mas a questão é que além da triste memória são bandeiras que levaram o mundo ao impasse atual, são teses que faliram fragorosamente. 

    Em que pese o tempo da política e das massas não ser o tempo da economia real, não há possibilidade no Brasil de hoje de que alguém ganhe musculatura eleitoral negando os 10 anos de governos do PT, ou fazendo-lhe oposição frontal. Isso seria nada mais do que um improducente suicídio eleitoral.

    O PSDB precisa dizer ao povo brasileiro, de forma convincente, qual é o seu novo credo em matéria de economia política. Precisa dizer se permanece fiel aos dogmas moribundos do passado que ruiu ou se foi capaz de construir uma nova síntese. 

    Até o presente momento, o partido apresenta velhas fórmulas que se aplicadas como panaceia para os males de Pindorama, em menos de seis meses transformariam o Brasil numa Grécia ou numa Espanha. É isso que pretendem apresentar como solução para o país? Enfim, se alguém ainda tem dúvida de que Dilma Rousseff é favoritíssima para vencer a eleição de 2014, pode ‘tirar o cavalinho da chuva’…

    Mesmo com eventuais falhas aqui e acolá na condução da política e da economia nacionais, Dilma Rousseff está a frente de um trem que avança no rumo certo para vencer a crise. O povo brasileiro está muito amadurecido politicamente e não trocará um trem que avança (mesmo que lentamente) pelo caminho certo por um trem que pretende avançar (ao que parece rapidamente) rumo ao precipício da volta aos tempos do estado mínimo. 

    A onda moralista, neo udenista, será capaz de suprir a falta de um projeto alternativo (não neoliberal) ao capitaneado hoje pelo PT? Não foi capaz em 2006 e nem em 2010, porque seria em 2014?

    Alguma alma caridosa deveria avisar Aécio Neves de que ao abraçar tão decididamente a figura de Fernando Henrique Cardoso, ele corre o sério risco de acabar sem oxigênio, num autêntico abraço de afogados. A questão que fica é a seguinte, o PSDB tem atualmente entre seus quadros capacidade e desejo de superar o seu passado de principal partido neoliberal do Brasil? 

    Se não conseguir virar a página com um nova formulação programática, pode sucumbir antes mesmo de um dia ter feito jus ao ‘social democracia’ que ostenta em seu nome partidário. Enquanto isto, o PT segue nadando de braçadas.

    * Texto publicado em 27/02/2013. Republico-o em ‘homenagem’ aos 60% de rejeição de FHC junto ao povo brasileiro. Ou Aécio e o PSDB enterram de vez o zumbi de Higienópolis, ou correm o sério risco de sucumbir enquanto alternativa primeira da oposição ao Partido dos Trabalhadores.

  18. Está em gestação, no teatro

    Está em gestação, no teatro de operações políticas pré 2014,  a paródia “O ESTRANHO CASO DE BENJAMIN CAMPOS E MARINA BUTTON”. Estão construindo um  castelo de areia à partir do teto.  Escrevam ai:  essa Lua de Mel não chega ao carnaval. 

  19. Para mim, Marina ainda é uma

    Para mim, Marina ainda é uma ilusão.

    Por nunca ter sido expoxta (sempre ficou do lado de quem joga as pedras) seus passos tem se mostrado um mixto de inovação, religiosidade, inocência política e rancorosidade.

    Nunca será cabeça nesta associação com o PSB, devendo ser relegado a ela um papel de vice que no Brasil…  “means nothing”.

    Já já virão a público os defeitos da candidatura Campos, de seu “toma lá dá cá” pernambucano que apadrinha cerca de 14 partidos em seu Estado, que protege quem Marina detesta (ou diz que detesta) – os Ruralistas, que aceita um Borhousen como seu filiado, etc etc. E ela a isto deve se submeter ou jogar a toalha, que seria pior.

    Hoje o momento deve ser de aprendizado com os acontecimentos.

  20. O VALE TUDO ELEITORAL

    O Estado de S. Paulo
    Para eleger vereadora, milícia mata 7 em comunidade do Ujc Rio de Janeiro

    Na noite de 19 de agosto de 2008, 17 homens encapuzados entraram atirando na comunidade do Barbante, em Campo Grande, zona oeste do Rio, e mataram aleatoriamente sete moradores que cruzaram seu caminho. O que, de início, parecia mais uma ação de terror orquestrada por traficantes mostrou, após as investigações da Polícia Civil, tratar-se de uma chacina de intenção meramente eleitoral – o massacre foi efetuado por um grupo de policiais, bombeiros e ex-militares integrantes de uma milícia.
    O grupo forjara uma ofensiva de traficantes para causar medo e reconquistar o apoio perdido na comunidade e eleger a candidata a vereador Carmen Glória Guinâncio Guimarães, a Carminha Jerominho, do PT do B. Outras cinco testemunhas da chacina foram mortas depois pelo mesmo bando.

    http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,para-eleger-vereadora-milicia-mata-7-em-comunidade-do-rio,1084789,0.htm
     

  21. Vida ova a Caiado.

    De imediato a Marina conseguiu dar um sopro de vida ao Caiado.

    Político decadente de Goiás, nunca passou de deputado.

    Agora, em evidência nacional, quer até ser candidato a presidente.

    Marina é mesmo o adubo orgânico da velha direita.

    E ela sabe disso.

  22. Esqueceu de citar o maior dos

    Esqueceu de citar o maior dos problemas, não apenas para essa parelha mas para qualquer outro que quiser enfrentar os cumpanheiro, o aparelhamento de cima a baixo da máquina estatal.

    1. “”o aparelhamento de cima a

      “”o aparelhamento de cima a baixo da máquina estatal”. Você andou se atualizando sobre a recente história de Minas, não é mesmo? 

  23. O tombo da militância pró-Marina

    Quem conhece a militância pró-Marina (não-evangélicos, diga-se), aqueles que atuam “em rede” (digital), sabe que ela é formada por jovens na faixa dos 18 aos 35 anos, com forte atuação e ferrenha militância na área ambiental. São jovens geralmente filiados a ONGs como Brasil pelas Florestas, SOS Mata Atlântica, por exemplo, Permacultura, agricultura orgânica, etc (tudo pelo “sustentável”). Esses jovens acreditavam e sonhavam com a posse de Marina Silva não em Brasília, subindo a rampa do Planalto, mas em …Altamira. Após a assinatura do termo de posse (sim, o Congresso seria transferido provisoriamente para o Pará), Marina, já Presidente da República, acionaria o comando paralisando o canteiro de obras de Belo Monte definitivamente. Esses jovens dormiam e sonhavam com isso. 

    Pois bem, quem também conhece um prócer da REDE, quer dizer, um ex-prócer da ex-REDE, que se apresentava como coordenador da campanha digital da Marina, e visita sua página no Facebook, está vendo o tamanho do estrago que foi feito. Líderes têm liderados, seguidores, e estes estão simplesmente desolados e perplexos. Segunda-feira, pouco mais de 48 horas após o anúncio do “casamento do ano”, começou a circular entre eles a hastag (sotaque do Caetano, please): “Sou #menosumnarede. Lendo os comentários após essa postagem, está lá a desolação total e as defecções da ex-REDE. A Marina simplesmente puxou o tapete desses jovens.

    Na sequência, declarações de Marina aparando arestas com o agronegócio, depois do atrito com Caiado, o que só fez piorar a já deteriorada situação. Definitivamente, o tombo foi feio entre os militantes digitais.

  24. Dicotomia politica e do samba!

    .É fato novo relevante, não se tenha dúvida. Repõe Marina no jogo, mas não na condição de cabeça de chapa, mas evita que seus votos não caiam no colo de Dilma Rousseff. 

    Nas ultimas eleições, Heloisa e Marina retiraram votos de Dilma e Serra, principalmente do PT.

    Se seus eleitorado voltasse para Dilma?

    Não deu tempo! Ou vai ou racha. Inteligente.

    Eduardo tira votos da Dilma tranquilamente. Continuidade, discurso para maiores avanços (progressismos nas lutas sociais e quem sabe maiores dialogo e pacto com as bases), sangue novo para os desconhecidos, é da terra e conhece mais que Dilma em gabinete onde divide o eleitor nordestino, Marina na classe media do sul maravilha, aval dos dois e o PSB que fizeram parte da base do governo, etc. e conhecem as fraquezas e equidades. Sem duvidas tiram mais votos do velho PT e do PMDB do que de outros partidos da oposição, que fragilizado com os não avanços e os movimentos das vozes das ruas.

    A mídia esta batendo devagar por que descobriram em junho as mazelas do PT/politicas sociais. Cabral aliado de Dilma queima lentamente desde. Assim, replicou a insatisfação em Belém do saneamento Básico e assim recriou voz nas ruas lá.

    O PSDB não se altera e nem cria um fato novo. Mais o novo vai para a Dilma e Eduardo.

    Se Eduardo e Marina continuarem a bater no agronegócio, etc. fica mais a esquerda do que a Dilma hoje. Se souber usar a religião e setor ambientalista fica também com uma boa parcela natural dos “trabalhadores”.

    Sem masturbação, o jogo esta começando e em minha opinião que esta saindo dividido o governo e é a própria divisão do PT e sua base para o PSB, criando filial, tenho que acompanhar mais a TV e o que tenho visto na propaganda e no discurso do Eduardo e Marina, certo, está batendo exatamente na politica liberal do PT e constando seu progressismo. Se forem capazes ou não é que estão construindo e o eleitor não quer saber.

    Agora.

    Vagando na insatisfação e do velho PT.

    Nunca esqueçam, donde a Dilma nasceu, cresceu e depois voltou.

    Nunca esqueçam que Dilma foi formada no PDT! Uma diferença enorme dos quadros do PT.

    A luta contra a ditadura teve dois focos muito importante para mim: O politico ate a guerrilha defendida principalmente pela classe media (minoria no país) e o social muito esquecido pelos analistas (maioria do país). Quando citou a musica do Martinho (Pequeno Burguês) de protesto é o reflexo deste funil econômico, saúde e da educação que atingia e refletia muito mais a população do que a liberdade. Enquanto a classe media cantava Chico, outros cantavam distantes musicas nas rodas de samba e congregais as musicas do Chico não se cantam em pagode.

    Tem uma velha historia do partidão em Madureira. Dicotomia politica e do samba!           

    1. Black blocs, luddismo

      Black blocs, luddismo pós-industrial

        Joana Salém Vasconcelos – Publicado em Sexta, 11 Outubro 2013 00:41

      Em uma madrugada de 1812, no condado de York, um grupo de mais de 70 operários assaltou as dependências da indústria têxtil na qual trabalhavam e destruíram todas as máquinas que puderam com marretadas.

       

      Foi uma das maiores ações do movimento dos “quebradores de máquinas” que se espalhava pelos distritos industriais da Inglaterra. O objetivo era, por um lado, chamar a atenção para as condições aviltantes de trabalho e, por outro, atacar física e economicamente seus patrões, corporificados nas máquinas. O inspirador daquele assalto era Ned Ludd, operário britânico que no século anterior havia destruído uma máquina de costura após ser repreendido pelo patrão. Outros grupos em outras cidades industriais da Inglaterra produziram ações semelhantes durante as décadas de 1810 e 1820. No entanto, a proposta luddista perdeu força em meados do século XIX, depois que passou a ser punida de modo particularmente cruel.

      O Estado britânico acirrou a legislação repressiva e passou a perseguir, prender, torturar e executar centenas de integrantes do movimento. Ao mesmo tempo, os luddistas perderam espaço com a diversificação tática do movimento operário: o surgimento dos sindicatos e o fortalecimento dos cartistas em 1830 colocaram em cena a luta por direitos políticos e pela participação operária no parlamento.

      Alguns anos depois, os luddistas foram caracterizados por Marx como um proto-sindicalismo compreensível, mas que definitivamente mirava o alvo errado. O problema essencial do capitalismo não eram as máquinas, mas precisamente a propriedade privada das máquinas e as relações sociais de produção. Destruir máquinas, portanto, não caminhava nenhum passo em direção à transformação do sistema, além de atrair as forças militares contra a classe operária.

      O fenômeno dos black blocs é recente no Brasil. Suas origens remontam ao fim dos anos 1970 na Alemanha, quando grupos anarquistas despontados dos protestos contra a energia nuclear empregaram métodos criativos de autodefesa contra a repressão policial. Preconizavam a tática da ação direta espontânea e da ocupação auto-organizada de espaços urbanos. Concebiam-se também como um movimento estético. Reinventados nos anos 1980, estabeleceram uma identificação visual com as roupas escuras e os rostos encapuzados, protegidos dos olhares policiais, propagando a destruição física dos símbolos do capitalismo globalizado. Disseminaram-se com a onda antiglobalização nos anos 1990, denunciando o neoliberalismo nas cúpulas da OMC e do G-8.

      Os black blocs têm dividido opiniões na esquerda brasileira. Defendê-los pelo direito democrático à manifestação? Atacá-los por afastar as massas dos protestos das ruas? Defendê-los por ousarem destruir os símbolos do capitalismo globalizado? Atacá-los por facilitar a ação dos policiais infiltrados?

      Penso que são como luddistas do mundo pós-industrial. Ao invés de destruírem as máquinas, atacam as instituições financeiras e os templos do consumo. Suas motivações são justas, mas a tática mira o alvo errado.

      A juventude das periferias urbanas sofre com violência policial cotidiana, com desaparecimentos forçados, com quatro horas diárias de ônibus lotado, com racismo, com padrões culturais elitistas, com a exploração econômica do subemprego e da informalidade e com uma educação pública deteriorada. Essa é a verdade factual. Que os protestos de junho tenham despertado a iniciativa de grupos de jovens revoltados contra toda essa violência, decididos a se manifestar de maneira irremediável, isto também é plenamente compreensível.

      Porém, quebrar agências bancárias e carros importados sequer arranha o volumoso patrimônio privado das empresas atacadas e tampouco aponta para qualquer mudança estrutural ou momentânea. Isso porque, na tática black bloc, falta um elemento fundamental de qualquer luta coletiva: a política.

      Sem a política, a luta coletiva tende a ser engolfada pela cultura liberal e individualista que respiramos todos os dias. Sem a política, qualquer manifestação adquire contornos imediatistas e difusos: o ato radicalizado se torna um fim em si mesmo. Na melhor das hipóteses, tem o mesmo efeito de uma sessão de terapia, aliviando tensões interiores e pessoais. Sem política, caímos no jogo anárquico do mercado, imprimindo à luta o princípio da livre iniciativa. A tática fica desprovida de estratégia, condenada à mera repetição. Atos, violência, prisões, atos, violência, prisões, atos, violência, prisões…

      Política é planejamento, organização, tática que acumula para uma determinada proposta estratégica. Por isso, condenar os black blocs como inimigos ou fetichizá-los como artistas de vanguarda não aponta para a questão essencial, que permanece sem resposta: como organizar a revolta?

  25. A ameaça geracional do PT

    Como disse o Paulo Henrique Amorim, Marina partiu para o tudo ou nada contra o “chavismo” do PT porque o partido vive uma passagem de bastão que pode prolongar sua permanência no poder.

    A geração do Lula/Dilma aos poucos vai saindo de cena e dando espaço para outra que vai assumir, vários nomes são cotados:

    Haddad, Padilha, Lindbergh Farias, Henrique Fontana, Rogério Correia, etc. 

        1. PTMDB

          Pena que esse pessoal tem perdido espaço para figuras como o Mini-reforma Vacarezza, o Paulo Teles Bernardo…

          Mesmo em Minas, preferem um Pimentel ao Patrus. Patrus é dos melhores quadros do PT, mas constantemente é rifado pelo partido.

        2. Odair Cunha é até uma pessoa

          Odair Cunha é até uma pessoa séria mas queimou o filme com o seu relatório final na CPI do Cachoeira.

          Esse grupo aí citado é fraco e muito pragmático, Miguel Correa é filho de um político conservador e se filiou ao PT há menos de 10 anos, faltou citar o atual presidente do PT/MG Reginaldo Lopes que fez a pior gestão de um presidente petista em Minas Gerais.

          Quem está resgatando os bons tempos petistas é o deputado estadual e líder do partido na Assembléia Rogério Correia, ótimo parlamentar e forte opositor do aecismo.

    1. FULVIA

      Fulvia, antes de me despedir do computador por hoje, não posso deixar de lhe fazer elogios! Você hoje brindou-nos por diversas vezes com charges MARAVILHOSAS!!!  Ri muito! Nota mil!  Sensacional!  Valeu!

  26. A marina só pensa nela, por

    A marina só pensa nela, por isso saiu do PT porque não aceita opinião divergente e estava criando um partido para ela, “caiu da rede” onde não foi competente para faze-lo, agora vai para o psb e não foi humilde o suficiente para assumir a posiçao de vice do eduardo campos para projeta-lo nacionalmente pois ele achava que a marina faria isso, agora me parece que morrerão casado e abraçados, parabéns aos dois que não pensaram em projetos nacionamento e sim só no próprio umbigo.

  27. Marina Silva, como tantos

    Marina Silva, como tantos outros antes dela, usou a política para ascender social e economicamente. Agora ela se vê obrigada a fazer qualquer coisa para manter o mesmo padrão elevado de vida e consumo. No fundo, ela é apenas um caso típico de alpinismo social à moda brasileira. Esqueçam tudo o que ela fala sobre ecologia, pois no momento as únicas coisas verdes que a interessam são as notas de 100. Ela é a versão ecológica e moderna dos tenentes que traíram a Coluna Prestes para se tornarem Deputados e Senadores, dos comunistas que traíram o Partidão antes e depois do golpe de 1964 para se tornarem ricos e influentes à direita e de muitos petistas que trocaram a militância sindical de rua por gabinetes luxuosos e salários estatais suculentos. Há 20 anos, quando começou, Marina Silva tinha garra e propostas. Agora ela só tem interesses pessoais mesquinhos e por causa disto não votaria nela pelos mesmos motivos que não voto em Aécio, Serra, Campos, FHC e etc… Para falar a verdade não voto em ninguém que tenha entrado para o clube seleto dos “donos do Poder” ou “proxenetas do Estado”.

      

     

  28. O VALE TUDO ELEITORAL II
    “Qual a diferença se for Aécio Neves, Eduardo Campos ou a Dilma? Tem diferença em relação ao modelo de desenvolvimento? Me parece que até agora todos estão no mesmo diapasão” Marina Silva, durante entrevista em março deste anoFonte: Estado de S. Paulo (23 de março de 2013)

     

  29. “NOVO”, Nassif, tem certeza,

    “NOVO”, Nassif, tem certeza, “NOVO”? Pra quem, só se for para aquela faixa do eleitorado, como demonstou a pesquisa, entre 16 e os 24, quer dizer, para o pessoal dessa faixa que não conhece a história recente do país, que, admitamos, é muita gente. 

  30. Será que vou acertar?

    Pessoal,

    Mais uma evidência da minha teoria:

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    13/10/2013 – 02h00

    Dilma fica com maior parte dos votos se Marina desistir

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    RICARDO MENDONÇA
    DE SÃO PAULO

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    Quem ficaria com a maior parte dos votos de Marina Silva (PSB), a mais competitiva adversária da favorita Dilma Rousseff, caso a ex-ministra realmente não concorra à Presidência no ano que vem? Resposta: Dilma Rousseff.

    A constatação pode ser feita a partir do cruzamento de dados da pesquisa Datafolha realizada na sexta-feira.

    Segundo a apuração do instituto, 42% dos eleitores que declaram voto em Marina passam a votar em Dilma num dos cenários em que a ex-ministra não consta como opção.

    O senador Aécio Neves (PSDB) herda 21% dos votos marineiros. E o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) -aquele que teria o apoio formal de Marina na hipótese de sua ausência-, fica com 15%.

    Aécio e Campos são considerados hoje os mais prováveis adversários de Dilma no ano que vem, já que têm interesse em concorrer e controlam seus respectivos partidos.

    Numa disputa com esses dois nomes, Dilma seria reeleita presidente no primeiro turno com 42% dos votos totais. Aécio alcançaria 21%, Campos marcaria 15%.

    Nas duas simulações feitas pelo Datafolha em que Marina aparece na disputa, a eleição iria para o segundo turno. Com até 29% das intenções de voto, ela é a rival mais forte de Dilma até o momento.

    Marina, porém, fracassou ao tentar montar seu próprio partido a tempo de disputar a eleição de 2014. Sem a Rede Sustentabilidade apta, acabou filiando-se ao PSB de Campos, movimento considerado o mais surpreendente da cena política em 2013.

    O Datafolha também investigou para onde vão os votos de Marina caso a disputa fique entre Dilma, Campos e o ex-governador de São Paulo José Serra, eventual candidato do PSDB no lugar de Aécio.

    O padrão de migração dos votos marineiros nesse caso é parecido com o do cenário anterior. Dilma herda 40%; Serra, 25%; Campos, 15%.

    Para chegar a esses números, o Datafolha ouviu 2.517 eleitores em 154 municípios do país, o que resulta numa margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

    REPERCUSSÃO

    Apesar de ter dominado o noticiário político dos últimos dias, a filiação de Marina Silva ao PSB é ignorada por mais da metade dos brasileiros.

    Segundo o Datafolha, 48% dizem que ficaram sabendo do assunto. Só 14%, porém, afirmam estar bem informados a respeito. Outros 23% declaram-se mais ou menos informados. E 11% ouviram falar, mas admitem que estão mal informados.

    Com isso, o maior grupo de eleitores (47%) não se sente capaz de avaliar se Marina Silva agiu bem ou mal ao aderir ao partido de Campos. Mesmo assim, muitos opinaram. Para 37%, Marina agiu bem; 17% acham que agiu mal.

    A aprovação à nova filiação de Marina foi bem maior entre os homens do que entre as mulheres. Para 43% deles, Marina agiu bem. Entre elas, a aprovação foi de 31%.

    Apesar do bom desempenho em intenções de voto, Marina tem baixa capacidade de transferência, na comparação com o ex-presidente Lula. Apenas 11% dos eleitores do Brasil dizem que votariam “com certeza” num candidato apoiado por Marina. Lula é o campeão absoluto por esse critério, com 38%.

    Serra e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) também conseguem resultados melhores que o de Marina nesse ponto. Há 15% que votariam com certeza em alguém apoiado por Serra. E 12% no caso de FHC.

    Aécio, porém, não deve se animar com isso. O motivo é a rejeição que os dois tucanos podem carregar. Quase 60% afirmam que não votariam num nome apoiado por FHC. Com Serra, o índice é de 54%.

     Editoria de Arte/Folhapress 

     

  31. Tem sido comum a este blog

    Tem sido comum a este blog facilitar a formação de opiniões para as eleições de 2014, com posts que abrem janelas sobre as linhas de identidade, em virtude das açoes imprevisíveis de Aécio, Marina e Eduardo Campos, para serem catalogadas; em verdade das versões de votos.

    Considerações similares, abordadas pela TV Globo, fazem toda semana, no programa PAINEL de Willian Waac, um cenário qualquer, onde as reflexões ameçadoras e restritivas ao Brasil se estendem ao propóstito de enfatizar a desordem estrutural do governo Dilma.

    É preciso, com muita cautela, ver na telinha que tipo de pessoas nós deixamos entrar na nossa casa. Esses profetas do quanto pior melhor não foram enviados por Deus; são o próprio Diabo. Não querem afirmar interesses financeiros de momento – isso o programa Conta Corrente faz por tras das cameras, em razão de nos curvar a fundamentos especulativos. 

    Esses economistas querem, realmente, o que decide toda questão: Escravizar a consciência do povo, e tirar a pessoa séria que se encontra no governo, a qual tenta evitar a contaminação dos atributos sociais, com que se estende às projeções inventadas por estes desinformadores.

  32. CAMPOS/MARINA: MUITO BARULHO PRA NADA

    CAMPOS/MARINA: MUITO BARULHO PRA NADA

    É evidente que há vários problemas para além do anúncio da união Campos/Marina, anunciado no último final de semana, que ainda estão no subterrâneo, escondidos ainda pelo êxtase da dobradinha. O fato invadiu as redações de jornais e movimentou as apostas para 2014. Tentaram transformar o fato numa catarse nacional capaz de dinamitar a vitória da presidenta Dilma nas próximas eleições. Mas há problemas que podem se tornar insuperáveis e a dobradinha não passar deste outono.

    O primeiro deles é a união PSB/REDE. Não será fácil para o histórico PSB ser engolido pelo não legalizado REDE. E foi a própria Marina quem disse que é militante do REDE, não do PSB, mesmo se filiando à sigla. Bom, problema deles (PSB e REDE). Eles que se entendam. Outra dificuldade é programática. As bandeiras que Marina defende são bandeiras opostas ao que pensa e faz o Eduardo Campos governador, no Estado de Pernambuco. E, finalmente, os aliados. É aqui que as coisas ficam exponencialmente complicadas.

    Em matéria do site de notícias Pernambuco247, veja linkhttp://www.brasil247.com/+huuws, o ruralista Ronaldo Caiado, do DEM, mostra sua mágoa ao ser rifado por Marina Silva e chama Eduardo Campos de COVARDE. A matéria mostra um efêmero ex-aliado que sai ferido e atirando nos dois. Pior que não ter seu apoio (de Caiado), é tê-lo como desafeto e com chances de nacionalizar a mágoa demista. Caiado não costuma silenciar quando atacado e tem gosto para duras contendas. Pior pra a dupla.

    Por outro lado e considerando o chute que o DEM recebeu, a dupla MARINA/CAMPOS precisa mais que um anúncio eufórico com ares de salvação nacional. Precisa de fortes palanques Brasil afora; precisa de recursos financeiros; precisa de coesão programática; precisa de fidelidade aos aliados; precisa da simpatia dos fortes grupos midiáticos (claramente tucanos) e precisa de tempo de televisão para a propaganda partidária, já que o marketing político é um fundamental componente em qualquer disputa política. Com menos de 2 minutos, Marina e Campos não terão como se defender dos ataques que receberão, sobretudo do PSDB (e agora do DEM), e mostrar o que pretendem fazer para melhorar os números do governo Dilma, cuja aprovação popular pode oscilar em alguns momentos, mas tem legado consistente e corrige eventuais ruídos com medidas que atingem diretamente a vida da população. 

    O recém-criado Mais Médicos é só um exemplo. Se é eleitoreiro, como gosta de gritar a desesperada oposição, o programa ataca uma carência na área da saúde vivida por milhões de brasileiros. É sonora a solidão por médicos em comunidades mais ao Norte do nosso País, em maior ou menor número também nas demais regiões, mas igualmente dramática. 

    É evidente que o MAIS MÉDICOS, que contou com a relatoria do deputado federal sergipano Rogério Carvalho, um primoroso trabalho, diga-se, gera um bônus eleitoral pra lá de significativo e ganha a simpatia do povo brasileiro, assim como foi e ainda é o bolsa família. 

    Não adianta espernear, é fato! 

    O que as oposições deveriam fazer e não fazem, é apontar alternativas viáveis ao que reclamam duzentas horas por dia. É isso que o eleitor espera e não vê. É só discurso de caos, que a economia está naufragando, que a SELIC vai aumentar que a inflação está fora do controle, é Ana Maria Braga com colar de tomate na Rede Globo… só que as previsões apocalípticas não resistem aos fatos e à percepção da população, que vê seu poder de compra melhorar, vê a expansão do ensino superior chegar a ele como nunca antes, vê uma situação de quase pleno emprego, diferente do que acontece no festejado primeiro mundo, vê sua inserção no mercado de consumo, ou seja, o juiz de toda eleição, o povo, vê que sua vida melhorou. Não adianta a oposição e a mídia partidarizada fazerem terrorismo. O máximo que conseguem é elevar os índices de aceitação do governo, além de verbalizar a fragilidade de pensar e de propostas da oposição. 

    O povo não quer aventuras político-ideológicas, quer segurança e até agora, apenas Dilma tem se proposto a dialogar com a população nesse sentido. Isso afasta e combate a tática do caos que a oposição prega. E olha que Dilma terá um forte cabo eleitoral e de indiscutível carisma junto à população brasileira: o ex-presidente Lula. Chamem-no do que quiser, concordem ou não com ele, mas é insofismável a força de sua palavra perante o eleitor e ele a usará a plenos pulmões, já disse. E com palavras e metáforas simples, sem a estética mágica do marketing, mas de rápida apreensão popular. 

    O que a dupla Marina/Campos conseguiu foi bagunçar o cenário das oposições e Dilma ganhará seu segundo mandato, no 1º turno.

    Individualmente, Campos conseguirá sair desta “ficança” com números melhores do que tinha. Sairá do incômodo dígito isolado nas pesquisas para dois dígitos, mas compromete seu horizonte político, que parecia promissor em 2018. 

    Marina fragiliza os propósitos do REDE, que poderia se constituir na tão perseguida e sonhada 3ª via, mas seu pragmatismo e ausência de visão de médio prazo golpearam o REDE SUSTENTABILIDADE e pode ter dispersado (ou decepcionado) seus simpatizantes. 

    Quanto a Aécio, bem… esse continuará sendo um gasparzinho querendo conversar, mas sem visibilidade alguma. Está caricaturado apenas como um playboizinho das noitadas cariocas, um “bon vivant”, que agora terá no seu encalço um obstinado Serra, que fará do mineiro seu primeiro obstáculo a ser vencido dentro do PSDB, para depois perseguir (ou atacar), com seus instrumentos habituais, a dupla Marina/Campos, afinal, apenas um pode disputar com Dilma um hipotético segundo turno e Serra não permitirá que seja o maracatu seringueiro. 

    Quem não se lembrar de Roseana Sarney e o caso Lunus, busque o que lhe aconteceu quando tentou aparecer como presidenciável pelo então PFL, em 2001. Foi detonada e por quem?????? Vejam as matérias da época e tirem suas conclusões.

    Ofereço uma para adiantar, mas há várias para pesquisa. Fiquem à vontade.http://www.atual7.com/noticias/politica/2013/05/como-abateu-roseana-sarney-com-caso-lunus-jose-serra-pretende-atingir-aecio-neves-para-concorrer-a-presidencia/ 

    Marina e Campos tentaram abrir, na marra, a janela de 2014, mas terminaram fechando-a e abrindo a de 2018, que dependerá muito do quarteto Dilma/Lula/Haddad/Padilha.

    E para finalizar, uma dúvida: A chapa é Marina/Campos, ou Campos/Marina? Para Marina, as duas são possibilidades.

    Então tá!

  33. PMDB com a eleição Presidencial no colo

    Só se o Temer não quiser o PMDB não faz o próximo presidente do Brasil. O Requião é disparado o melhor candidato. Está na Grécia consultando os oráculos e tomando ciência em primeira mão das lambanças do Banco Central Europeu, que vão repercutir logo, logo (AlÔ NASSIF) por aqui.

    If This is Not DEFLATION – Nothing Is!

    Euro-Symbol - 5

    Now in the news there is discussion of a 10% seizure of ALL deposits in ALL of Europe to cover this failed experiment called the Euro. In the Greek newspaper HEMPHΣIA, they reported today on Sunday that the new deal to surface now that Merkel is in power will be the seizure of 10% of ALL deposits to go toward the Sovereign Debt Crisis because the European politicians refused to create a single currency with a single debt. This whole thing is just getting out of hand. The West’s Marxist Socialism is imploding as did Marxist Communism. Enough is enough. We need serious reform before these people create World War III.

     

    1. como?

      O PMDB é um amontoado,tem varios caciques,alguns independentes,tanto é que o governo mesmo com o viçe e mais ministérios nas mãos ,tem sempre que ficar negociando com o mesmo.Outra o PMDB adora estar no poder,por isso se atrela a quem tem mais chances,não vai se aventurar em uma candidatura contra Dilma e Lula.O partido quase  nunca teve unidade,onde nestes anos todos de FHC ,Lula,Dilma,surgiu um nome forte dentro e fora do partido para concorrer.Requião só conseguira embolar mais a oposição,se conseguisse ser candidato.O unico jeito de ter um candidato do partido,é se tivesse alguem comboa penetração no eleitorado,e com aval do PIG,fora isto,o partido vai continuar a eterna viuva negra.

      1. A maioria dos americanos

        A maioria dos americanos jamais havia ouvido falar do Obama quando ele iniciou sua busca pela presidência, penetração no eleitorado não vem de mão beijada, se conquista principalmente com conteúdo.

    2. Em 2010 ele já seria uma

      Em 2010 ele já seria uma candidatura competitiva.

      Já que ele é senador, ele deveria fazer um projeto de lei para mudar o Banco Central como fez em relação ao direito de resposta, o PT não seria louco de votar contra com a CUT exercendo pressão, o PSDB que é o partido dos rentistas votaria contra.

      Com o projeto, o BC além de perseguir a queda da inflação, também seria obrigado a perseguir a queda do desemprego e o crescimento da economia.

    3. Por quanto tempo o Dólar continuará sendo a moeda de reserva?

       How Much Longer Will the Dollar Be The Reserve Currency?

       

      Submitted by Patrick Barron via The Ludwig von Mises Institute,

      We use the term “reserve currency” when referring to the common use of the dollar by other countries when settling their international trade accounts. For example, if Canada buys goods from China, it may pay China in US dollars rather than Canadian dollars, and vice versa. However, the foundation from which the term originated no longer exists, and today the dollar is called a “reserve currency” simply because foreign countries hold it in great quantity to facilitate trade.

      The first reserve currency was the British pound sterling. Because the pound was “good as gold,” many countries found it more convenient to hold pounds rather than gold itself during the age of the gold standard. The world’s great trading nations settled their trade in gold, but they might hold pounds rather than gold, with the confidence that the Bank of England would hand over the gold at a fixed exchange rate upon presentment. Toward the end of World War II the US dollar was given this status by international treaty following the Bretton Woods Agreement. The International Monetary Fund (IMF) was formed with the express purpose of monitoring the Federal Reserve’s commitment to Bretton Woods by ensuring that the Fed did not inflate the dollar and stood ready to exchange dollars for gold at $35 per ounce. Thusly, countries had confidence that their dollars held for trading purposes were as “good as gold,” as had been the Pound Sterling at one time.

      However, the Fed did not maintain its commitment to the Bretton Woods Agreement and the IMF did not attempt to force it to hold enough gold to honor all its outstanding currency in gold at $35 per ounce. The Fed was called to account in the late 1960s, first by France and then by others, until its gold reserves were so low that it had no choice but to revalue the dollar at some higher exchange rate or abrogate its responsibilities to honor dollars for gold entirely. To it everlasting shame, the US chose the latter and “went off the gold standard” in September 1971.

      Nevertheless, the dollar was still held by the great trading nations, because it still performed the useful function of settling international trading accounts. There was no other currency that could match the dollar, despite the fact that it was “delinked” from gold.

      There are two characteristics of a currency that make it useful in international trade: one, it is issued by a large trading nation itself, and, two, the currency holds its value vis-à-vis other commodities over time. These two factors create a demand for holding a currency in reserve. Although the dollar was being inflated by the Fed, thusly losing its value vis-à-vis other commodities over time, there was no real competition. The German Deutsche mark held its value better, but German trade was a fraction of US trade, meaning that holders of marks would find less to buy in Germany than holders of dollars would find in the US. So demand for the mark was lower than demand for the dollar. Of course, psychological factors entered the demand for dollars, too, since the US was seen as the military protector of all the Western nations against the communist countries for much of the post-war period.

      Today we are seeing the beginnings of a change. The Fed has been inflating the dollar massively, reducing its purchasing power in relation to other commodities, causing many of the world’s great trading nations to use other monies upon occasion. I have it on good authority, for example, that DuPont settles many of its international accounts in Chinese yuan and European euros. There may be other currencies that are in demand for trade settlement by other international companies as well. In spite of all this, one factor that has helped the dollar retain its reserve currency demand is that the other currencies have been inflated, too. For example, Japan has inflated the yen to a greater extent than the dollar in its foolish attempt to revive its stagnant economy by cheapening its currency. So the monetary destruction disease is not limited to the US alone.

      The dollar is very susceptible to losing its vaunted reserve currency position by the first major trading country that stops inflating its currency. There is evidence that China understands what is at stake; it has increased its gold holdings and has instituted controls to prevent gold from leaving China. Should the world’s second largest economy and one of the world’s greatest trading nations tie its currency to gold, demand for the yuan would increase and demand for the dollar would decrease. In practical terms this means that the world’s great trading nations would reduce their holdings of dollars, and dollars held overseas would flow back into the US economy, causing prices to increase. How much would they increase? It is hard to say, but keep in mind that there is an equal amount of dollars held outside the US as inside the US.

      President Obama’s imminent appointment of career bureaucrat Janet Yellen as Chairman of the Federal Reserve Board is evidence that the US policy of continuing to cheapen the dollar via Quantitative Easing will continue. Her appointment increases the likelihood that demand for dollars will decline even further, raising the likelihood of much higher prices in America as demand by trading nations to hold other currencies as reserves for trade settlement increase. Perhaps only such non-coercive pressure from a sovereign country like China can wake up the Fed to the consequences of its actions and force it to end its Quantitative Easing policy.

       

  34. Bem, pelo escarceu e reacao

    Bem, pelo escarceu e reacao que essa alianca provocou nestes blogs governistas, acho que a dupla Campos_Marina “abalou” a petelandia, hehe

     

  35. Erro de avaliação

    Marina errou feio, ao calcar sua candidatura nos milhões de votos que recebeu na eleição passada.

    E pior: não desceu da arrogância.

    Esqueceu que naquela ocasião, concorria com um POSTE políticamente desconhecido  e um  pra lá de conhecido, mas, desacreditado.

    Hoje o cenário é outro.

    Além de não fazer nada para melhorar sua imagem junto ao seu próprio eleitorado.

    Com o seu imediato ligado ao vandalismo,  sua aproximação  a escória da direita, tipo ´Freire e Serra. Num sinal claro de que se não tem tu vai tu mesmo. Piorou mais ainda sua imagem.

    Como se não bastasse, se desgastou totalmente tentando dar um  “jeitinho” no TSE.

    Enquanto isso…

    O nosso POSTE foi  se transformando, criando nome, criando  força, criando luz, a tal ponto que ultrapassou LULA  no IBOPE.

    Chegou em março a 79%.  Aí a direita pirou e tramou o golpe do ”O GIGANTE ACORDOU”.

     Só que ELA NÃO ESTAVA DORMINDO.

    Estava ELA recuperando a sua não queda forçada pelo  IBOPE, quando eis que de repente:  Marina se une ao Eduardo, aí a direita pira de novo.

    Belo golpe do mestre que detona PPS e DEM, e  ainda neutraliza o PSDB  e PSB. 

    E para piorar, Marina não conseguiu carregar seus votos e alavancar Eduardo. A transferência foi inespressiva.

    Eles foram pulverizados e a maioria foi pra quem???

    Na atual conjuntura, se dinheiro e mídia porca, conlúios e conchavos de alto escalão e baixo nível, ganhasse eleição. Serra aqui e Berlusconi na Itália seriam hoje presidentes.

    Há muito mais do que o verde da mata que Marina diz defender e da ajuda em dólares que ela possa receber.

    Há o amarelo das diaérreias que foram sanadas. Com o índice de mortalidade infantil reduzindo mais que a média mundial.

    Há o branco da fome, da miséria e da ignorância,  que estão sendo extirpados.

    Há o azul do céu refletidos nas águas da transposição do São Francisco, nas hidro-elétricas de Belo- Monte e Carajás, e que também reflete as nossas esperanças.

    Há o preto do  ouro negro, passaporte da nossa verdadeira independência.

    E há principalmente o VERMELHO. Cor do nosso sangue, da nossa terra, da nossa garra, da nossa luta. 

    Cor do nosso PT e do vinho com o qual brindaremos mais uma vez…

    DILMA LÁ!!!

    Desde já, TIM!!! TIM!!!

     

     

      1. Pode até ser!!! Mas não azar, GOLPE.

         Não é só torcida, é também uma avaliação dos fatos.

        Claro, virão muitos contratempos, armadilhas,  esqueletos, dossiês, denúncias,  etc e tal.

        Mas, contra fatos não há argumentos e o que está postado na mesa de concreto dado como certo é a candidatura da DILMA.

        As demais vacilam entre si.

        Serra apoia ou detona Aécio???  

        Marina apoia ou detona Eduardo ??? 

        E as coligações pelo tempo de TV???

        Como tudo do lado de lá ainda está  nebuloso, posso eu hoje acreditar nos fatos, na sorte e apostar.

        DILMA LÁ!!!

    1. Piada

      Perdeu quanto tempo escrevendo esta baboseira… A eleição ficou apertada. PSDB, PSB e Rede se unirão no 2º turno. O legado da economia foi todo gasto por LULLA. Dilma não terá folego. Como suportar seu humor variável?

      1. Porque parece obvio para vc

        Porque parece obvio para vc que eles se aliariam ao lado perdedor no segundo turno?

         

        Campos conseguiu fazer o que fez por ser aliado. Conseguirá ele um lugar ao Sol sendo oposiçãod esde sempre?

  36. As primeiras núpcias de Marina.

    O artigo de Ciro Gomes sobre o pacto de ódio entre Maria Silva e Eduardo Campos e um vídeo de Mino Carta na Carta Capital, onde chama a relação entre Marina e Eduardo de contubérnio, vistos neste domingo 13/10/13 fizeram me lembrar de um antigo post publicado aqui. Ele é de 22/06/2011, lá se vai mais de 2 anos, onde aposto comentários a um artigo do jornalista Fernado Barros e Silva na Folha de São Paulo. Fernando comenta o, então, eminente rompimento entre Marina e o Partido Verde – PV. Partido ao qual se filiou após abandonar o PT e pelo qual disputou as eleições de 2010.

    Visto em retrospectiva, é interesante notar lá pelo fim do texto como os “Protestos de Junho” tiveram como efeito colateral o renascimento de Marina. E de como, em política, Marina cozinha relações complicadas.

    Da série “recordar é viver”, diretamente do túnel do tempo:

    Marinado ao caldo verde. Ou , da arte da culinária na política e no amor.

    Interessante, ainda que totalmente previsível, o desfecho narrado por Fernando Barros e Silva, hoje na Folha, para a situação de Marina Silva no PV.

    Destaco e comento alguns tópicos do seu texto.

    “O casamento entre Marina Silva e o PV está por um triz.”

    “Estaria “desgastada, aborrecida e sobretudo descrente”

    Casamentos de conveniência sempre existiram, na vida real e na política, nessa principalmente. Em nenhuma das duas situações, que se espere amor, ainda que remotamente ele possa vir. O fim desses relacionamentos deve ser bem administrado, já que também responderá a uma conveniência mútua. Parece que no caso de Marina isso não está sendo bem feito.

    Fim de caso com acusações é para aqueles cheios de paixão e desencanto. Paixão e desencanto podem ter existido no affair de Marina com o PT, mas não com o PV. 

     “Marina e seu grupo imaginaram que poderiam oxigenar o partido, aproximando-o da mensagem da candidata que recebeu quase 20 milhões de votos.”

    Só se Marina era, então, a mais ingênua dos políticos. Quem não conhecia que de verde o PV só tem o oportunismo do nome? Não conversou com Gabeira antes de se filiar?

    Não, assim como Heloisa Helena em 2006, Marina, em 2010, queria vingança. Marina é mais articulada, mais discreta, menos emocional, mas o desejo de vingança estava lá. Ambas se deram mal.

    Heloisa Helena sumiu dentro de um partido nanico. É uma voz radical, legítima e necessária, como o seu PSOL. Porém, como o PSOL, não é alternativa.

    Marina, parecia uma alternativa. Permitiu-se, no entanto, enredar em uma história feia de discriminação de fundo religioso. Não por ação, mas por omissão. Aliás, como também se peca.

    Dos seus cantados 20 milhões, de votos quantos são devido há causa verde? Quantos são devidos a campanha de demonização levada a cabo pelos bispos católicos e evangélicos durante a campanha suja de 2010.

    Marina não tinha consciência disso? 

    Podia ter se posicionado no 2º turno contra tudo o que foi praticado pela imprensa conservadora, pelos “pastores malafáias” e “padres luizinhos”.

    O que fez?

    Cometeu seu grande erro político, optou pela neutralidade e desapareceu. 

    “Saindo (do PV), deve levar junto figuras como Fernando Gabeira, João Paulo Capobianco, Alfredo Sirkis e Aspásia Camargo, entre outros.

    Está descartada, de qualquer forma, a criação de um novo partido da “causa ecológica”, como se cogitou.”

    Podem montar um grupo de teatro e encenar a peça “Seis personagens a procura de um autor”, ou em dupla com Gabeira “Dois perdidos em uma noite suja”.

    A causa ecológica tem espaço sim, o PV não a encarna. Marina e Gabeira sabem que a solução é sim um novo partido que tenha essa causa como pano de fundo, embora Penna lhes tenha “roubado” o mote. Até porque, em que partido já existente poderiam se encaixar, com suas histórias, ideologias e ambições?

    Por que, então, não o fazem?

    “Primeiro, porque não haveria como viabilizá-lo em tempo hábil para concorrer em 2012.”

    Aí é oportunismo político, e nesse caso, o melhor é a filiação ao PSD do Kassab.

    “Segundo, porque Marina já está identificada com o ambientalismo e precisa agregar outras bandeiras à sua persona política -e não se isolar entre ongueiros e os povos da floresta.”

    Ao contrário, a saída para Marina é o retorno ao ambientalismo consciente, porque, após 2010, Marina ficou mesmo é associada às causas dos cristãos fundamentalistas. E porque 2014 está muito longe para ser utilizada pela imprensa conservadora como uma anti-Dilma. Isso se é que para essa mesma imprensa, Marina ainda teria utilidade para isso.

    “É difícil discernir, no caso dela, entre utopia, ingenuidade e messianismo.”

    Não, é simples, basta dizer não a tudo isso, à idéia de vingança e ao oportunismo e abraçar a causa ecológica propositiva de soluções. Note-se que o que é simples, não necessita ser fácil.

    De qualquer modo, Marina errou e terá de pagar o seu preço. E, em minha opinião, ela ainda tem cacife para bancá-lo.

    O risco é que “ainda” não é “para sempre”.

     

    http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz2206201103.htm

    FERNANDO DE BARROS E SILVA

    E agora, Marina? 

    SÃO PAULO – O casamento entre Marina Silva e o PV está por um triz. No fim de semana, ela se reuniu em São Paulo com lideranças da ala “marineira” do partido. Deixou o encontro, segundo relatos, “disposta a sair”. Estaria “desgastada, aborrecida e sobretudo descrente” de que as coisas lá dentro possam mudar para melhor.
    Há mais de uma década o PV está sob o comando de José Luiz Penna, deputado federal por São Paulo. Apesar da marca, os verdes são um partido convencional, associado ao poder em quase todos os lugares, com todos os vícios e pecados fisiológicos da política brasileira.
    Marina e seu grupo imaginaram que poderiam oxigenar o partido, aproximando-o da mensagem da candidata que recebeu quase 20 milhões de votos. Trombaram de frente com a nomenclatura verde -representada por uma Executiva Nacional balofa, onde 58 membros mantêm interesses enraizados.
    Há ainda quem defenda, entre os “marineiros”, que ela deve brigar dentro do PV e lá permanecer, mesmo como “dissidente”, até pelo menos as eleições municipais. Não parece ser a disposição dela própria.
    Marina, de qualquer forma, é uma política de combustão lenta. Pondera muito antes de tomar decisões. Saindo, deve levar junto figuras como Fernando Gabeira, João Paulo Capobianco, Alfredo Sirkis e Aspásia Camargo, entre outros.
    Está descartada, de qualquer forma, a criação de um novo partido da “causa ecológica”, como se cogitou. Primeiro, porque não haveria como viabilizá-lo em tempo hábil para concorrer em 2012. Segundo, porque Marina já está identificada com o ambientalismo e precisa agregar outras bandeiras à sua persona política -e não se isolar entre ongueiros e os povos da floresta.
    Sem partido, Marina teria fôlego e instrumentos para “mobilizar a sociedade” em torno de ideias? Ou sumiria, moída pelas engrenagens da política profissional? É difícil discernir, no caso dela, entre utopia, ingenuidade e messianismo.

  37. MANIFESTO PELO FIM DAS OLIGARQUIAS POLÍTICAS DO ESTADO DO PARANÁ

    MANIFESTO PELO FIM DAS OLIGARQUIAS POLÍTICAS DO ESTADO DO PARANÁ

    Solicito licença para utilizar este espaço, quero exigir o fim da OLIGARQUIA POLÍTICA NESTE ESTADO.  Temos grupos de interesses e famílias que dominam o poder político em nossa terra à muitas gerações, manipulando nossas ideias e escravizando nosso trabalho, sugando nossa liberdade de sonhar e projetar um lugar melhor para viver, mentindo constantemente a fim de manter o domínio das massas. Temos grupos que historicamente dominam o aparelho de estado à fim de manter direta e indiretamente o controle de fluxo de informações, capitais e privilégios; utilizando tudo unicamente em benefício próprio. De outro lado, esta classe dominante, através do controle do poder, semeia pobreza, carência e miséria, através da constante escravização da classe trabalhadora e recolhedora de pesados tributos ao governo.

    Temos um estado onde poucas famílias controlam o poder e a opinião pública, há muitas décadas. Chegamos então ao limite, pois para continuarmos progredindo e avançando, precisamos nos libertar dessa gente, que só nos explora e nos lança ao atraso social. Precisamos buscar MÉTODOS MAIS MODERNOS E JUSTOS DE GESTÃO PÚBLICA, e as pessoas que aí estão não tem interesse e nem capacidade de mudar e melhorar, não são capazes de ousar.

    Em 2014 VOTE DIFERENTE, BUSQUE NOVAS PESSOAS. A política é para melhorar a vida da coletividade e não de apenas algumas pessoas, política não é profissão, não é uma maneira das pessoas se encostarem e explorarem o próximo. Os cargos públicos devem ser ocupados pelos diversos setores da sociedade, devem ser rotativos, não podem ter donos, pertencer a poucas famílias… Temos que deixar de votar no avô, depois no filho, no neto, no sobrinho…Chega dos mesmos, chega dos Richas, dos Requiões, dos Buenos, dos Massas, dos Stephanes, dos Barros Braga, dos Rocha Neto, dos Andrade Vieira, dos Lerner, dos Fruet, dos Rocha Loures, dos Camargos, dos Khury, dos Malucelli, dos Mussi, dos Pimentel, dos Dias, dos Gomes, dos Araújos, dos Slavieros, dos Traianos, dos Simões, dos radialistas demagogos, de toda essa tralha… Enfim, CHEGA DO PASSADO, VAMOS EM FRENTE A UM NOVO FUTURO… Essa gente não é o povo, eles são egoístas demais para pensarem na gente…. VAMOS MUDAR…

    COMO ESPERA TER UMA VIDA MELHOR, SE CONTINUA FAZENDO O QUE SEMPRE FEZ? Mude as pessoas que administram esse país, se não fizeram nada por você até hoje, não vai ser agora que irão fazer.

     

    Gostou? Copie e cole, mande para os seus amigos..

  38. O discurso de filiação ao PSB

    Amplamente divulgado para abrir espaço à condidatura do segundo turno, o discurso de Marina revela hipocrisia e incapacidade de gorvernar: se colocou como vítima de um estado cartorário que a impediu de constituir um partido a tempo de concorrer em 2014.

    Ora, a exigência de assinaturas para constituir assinaturas é uma reivindicação justa para evitar a proliferação de partidos nanicos, não mera burocracia cartorária. Outros dois partidos, Solidariedade e Pros, foram criados por agora, satisfazendo a essa exigência legal.

    Se ela não conseguiu as assinaturas foi por não ter tido habilidade para conquistar tal apoio ou, antes, por ter sido relapsa. A culpa não foi da legislação nem tampouco dos juízes eleitorais que decidiram por ela.

    E isso tudo é obvio para qualquer congressista sério, alguém que ela deveria ser. Portanto foi relapsa e, ao se fazer de vítima, hipócrita.

    É isso que se quer para presidente?

  39. PSB

    O candidato Eduardo Campos do PSB está ganhando musculatura e tem algo de novo a apresentar ao país. Com a chegada de Marina e a militãncia da REDE, esse sentimento de mudança está apenas começando. E esses 15% de intenções de votos na pesquisa da datafolha servem pra sinalizar o quanto robusta ficaou a candidatura de Campos.

  40. Por mim, a Marina não é

    Por mim, a Marina não é PENSADORA. Ela se deixa levar pelas ondas. Não tem ideologia, nem convicções e nem poder de convencimento. Hoje ela é crente mas amanhã, se encontrar com o Papa, pode virar catolica, sem piscar, depois espirita e quem sabe macumbeira e Blac Bloc. Ela já foi esquerda radical, esquerda moderada, centro e ultra direita, se Deus quizer. Tudo depende da ideia na hora. No lado de capitalistas, ela é capaz de jurar amor aos bancos privados e em seguida, na reunião com o lider do tribo, condenar o progresso. Ela NÃO é de CONFIANÇA.

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