CNI pede abertura do pré-sal

Jornal GGN – O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, assina artigo no qual defende a abertura do pré-sal para a iniciativa privada estrangeira. De acordo com ele, com queda nos preços e investimentos e alto índice de desemprego, o segmento de petróleo e gás é um exemplo perfeito da crise do setor industrial nacional.

“No front interno, obstáculos regulatórios, somados ao impacto da Lava-Jato, contribuem para o naufrágio da cadeia produtiva que, há poucos anos, era vista como o passaporte do Brasil ao futuro”, disse Andrade. Para ele, “o setor tem sido vítima até da crise fiscal dos estados, vista a decisão do governador do Rio de criar nova taxa de fiscalização sobre a atividade petrolífera”.

Para ele, a solução mais adequada é revogar a cláusula do operador único no regime de partilha. O executivo entende que dessa forma a regulação vai ficar mais interessante e os investimentos serão destravados. Pela regra, a Petrobras é obrigada a participar dos consórcios nos leilões de exploração com no mínimo 30%. Em todos os projetos do pré-sal, a estatal é operadora única. “Significa que nenhuma rodada relevante acontecerá enquanto a companhia não recuperar suas finanças”, afirmou Andrade.

O lobby é pela aprovação do projeto de lei 131/2015, do senador José Serra. “Com ele, todos ganham”, garante o executivo da CNI. “O setor, a indústria brasileira e a sociedade”.

Abaixo, a íntegra do artigo:

Da Confederação Nacional da Indústria

Para que todos ganhem

Por Robson Andrade

O setor de petróleo e gás dá um dos exemplos mais completos da crise pela qual a indústria passa: preço em queda no mercado internacional, investimento em baixa e desemprego em alta. No front interno, obstáculos regulatórios, somados ao impacto da Lava-Jato, contribuem para o naufrágio da cadeia produtiva que, há poucos anos, era vista como o passaporte do Brasil ao futuro. O setor tem sido vítima até da crise fiscal dos estados, vista a decisão do governador do Rio de criar nova taxa de fiscalização sobre a atividade petrolífera.

Entre as oportunidades de melhoria na regulação, a mais urgente para destravar o investimento é revogar a cláusula de operador único do regime de partilha. Ele obriga a Petrobras a participar como operadora única em todos os projetos do pré-sal, com participação mínima de 30% no consórcio vencedor. Significa que nenhuma rodada relevante acontecerá enquanto a companhia não recuperar suas finanças.

Responsável por 52% do investimento industrial no país, os impactos de retração do setor na economia são elevados em termos de emprego, produção e arrecadação, contribuindo para acentuar a queda do PIB. Regionalmente, os prejuízos são ainda mais graves, pois muitas cidades cresceram puxadas pelo crescimento do setor.

No nível micro, as consequências da não realização de novas rodadas são devastadoras para a cadeia produtiva. Atividades de alto valor agregado e conteúdo tecnológico ligadas à exploração de petróleo dependem do fluxo regular de investimentos, viabilizado somente a partir de um cronograma de rodadas de licitação. A inconsistência das rodadas resulta no fechamento de empresas e na fuga de trabalhadores altamente especializados para outros países.

A Petrobras tem feito sucessivas reduções em seu plano de investimento e anunciado a venda de ativos para tentar preservar a exploração e a produção de petróleo. A meta é alcançar US$ 14,4 bi até julho 2017, originários de 20 a 30 projetos ou empresas. As obrigações impostas à empresa soam paradoxais num momento em que a companhia se esforça para desinvestir.

Ninguém ganha com a cláusula de operador único. Perde a Petrobras, impedida de escolher os projetos que quer participar. Perdem os fornecedores que, sem novas rodadas, não têm a quem vender. Perdem os trabalhadores, assombrados pelo desemprego. Perde o Estado, pois a míngua do setor se reflete na queda da arrecadação de tributos, que contribuiriam para financiar a saúde, a educação e o ajuste fiscal de forma muito mais benigna do que algumas alternativas propostas, baseadas no aumento da carga tributária. A título de exemplo: só o bônus de assinatura de Libra alcançou R$ 15 bilhões, 50% do que o governo espera arrecadar com a volta da CPMF.

O projeto de lei 131/2015, do senador José Serra, nos dá a chance de eliminar o obstáculo à retomada dos investimentos. O texto foi aprovado no Senado e será votado na Câmara, seguindo, depois, para a sanção presidencial. Com ele, todos ganham: o setor, a indústria brasileira e a sociedade.

Robson Braga de Andrade é presidente da Confederação Nacional da Indústria

Redação

37 Comentários

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  1. O cara é tão burro que não sabe que toda a indústria petroleira

    O cara é tão burro que não sabe que toda a indústria petroleira mundial está em crise, que todos os que podem estão diminuindo investimentos.

    Isto que me surpreende no empresariado nacional, o grau de desinformação.

    1. Não é falta de informação, é

      Não é falta de informação, é golpismo mesmo. O cara quer entregar o Pré-Sal para os amiguinhos dele, aqueles que você sabe quem são.

      1. Cafezá, só se for para algumas firmecas de 3ª linha.

        As grandes empresas estão vendendo seus ativos e pondo para rua seus funcionários, elas estão se concentrando em locais de fácil exploração e rápida, não no pré-sal.

        É burrice mesmo.

        Se eles não tivessem dado o golpe até que viria uma ou outra, mas nesta situação é impossível.

        Tenho acompanhado de perto a imprensa estrangeira e a avaliação de seus comentaristas é que a situação está muito instável. Não vem nada além de dinheiro de curtíssimo prazo.

         

    2. Não é burrice

      Não é burrice, ele quer aproveitar o momento.

      Talvez no futuro não haja condições tão boas para abocanhar o pré-sal.

      Ele quer ganhar o que puder, no momento que for possível.

      Um oportunista, mas não burro.

      Ha sim, o país que se lixe!

      1. O problema é que eles não vão querer áreas …

        O problema é que eles não vão querer áreas que ainda não foram exploradas, pois com a instabilidade prevista para o país ninguém em sã consciência vai entrar num mercado que demora no mínimo 5 anos para dar os primeiros resultados.

  2. Va se foder, putaiada!
    24

    Va se foder, putaiada!

    24 horas depois dos deputados fazerem o que fizeram ja estamos falando de pre-sal pros norte americanos?

    1. pensei o mesmo

      lembra aquela situação em que o falecido nem foi enterrado, e os herdeiros  já começam a brigar pelo espólio.

       

      abutres!!!

  3. Cara! Não demorou 24 horas

    Cara! Não demorou 24 horas para os caras abrirem o jogo e confirmarem o que já se dizia por aqui: nunca foi uma questão de corrupção! Sempre foi uma luta encarniçada para abrir o Pré-Sal, retomar as privatizações, arrebentar com os direitos trabalhistas e destruir as esperanças dos mais pobres. Agora, de quem devo cobrar essa conta, senão dos midiotas que foram as ruas e imploraram por isso?

  4. Detalhe: o cara aí, jagunço
    Detalhe: o cara aí, jagunço de interesses privados internacionais, é presidente da Confederação Nacional (!!) da Indústria (!!!).

    Faltou alguém para ser comprado pelos “irmãos” do norte?

  5. Qual a pressa para explorar o

    Qual a pressa para explorar o pré-sal? Está lá a milhares de anos! A unica motivação desta pressa toda, seria deste pessoal ganhar uma grana com a venda do pré-sal para o estrangeiro! Pois quem pensa no BRasil e nos brasileiros não teria pressa nenhuma em se livrar do pré-sal.

  6. O que leva um merda desses,

    O que leva um merda desses, já de idade, querer comprometer o pré sal, futuro certo do Brasil. 

    Tipos como esse, Serra e assemelhados, devem ser execrados pelo povo. Não devem ter família,

    para dividirem a vergonha. 

     

     

  7. Hoje a exploração maritima de

    Hoje a exploração maritima de petroleo é um setor de pouca atratividade porque os custos de produção off shore são geralmente mais altos do que em terra e os riscos ambientais imensos, as seguradoras cobram premios exorbitantes para riscos em plataformas depois do caso BP no Golfo do Mexico que custou a empresa US$26 bilhões em indenizações para acidente de uma unica plataforma.

    O Brasil foi iludido com a promessa de uma miragem de riqueza no pre-sal que nunca existiu,  as reservas são medianas

    e dificeis (14 bilhões de barris) , muitos poços deram secos e os custos de produção, considerado o custo de capital para a Petrobras, mal empatam com o valor do barril, se é que não o superam.

    Os ultimos leilões foram decepcionantes, apareceram empresas de 2ª e 3ª linha, nenhuma major, o Brasil precisa se ajustar a realidade do mercado do petroleo, o Robson não disse nada absurdo mas acredito que é um pouco tarde, a hora certa para as concessões teria sido em 2010.

    1. IRB

        Uma das muitas razões para a exportação de plataformas para a Holanda ( Petrobrás NV ), foi a falta de capacidade financeira/atuarial do IRB em reassegurar os riscos.

    2. Não estou com tempo para responder, mas estás entrando numa área

      Não estou com tempo para responder, mas estás entrando numa área que não conheces e está dizendo bobagem.

  8. Esqueceu uma parte

        Tipo : O que é combinado não é caro.

        O Robson esqueceu uma ação importante e já discutida exaustivamente, tanto na CNI como na ABIMAQ, a qual pode ajudar a pelo menos impedir, que o setor O & G – Naval, continue escada abaixo, com encomendas restritas e/ou contingenciadas, e tendo que pagar ou ficar recorrendo ( advogados cobram bastante ), das imbecis multas referentes ao “conteudo nacional”, em sua maioria arbitrarias.

         Modificações na lei de conteudo nacional, racionalizar as multas, maior liberalidade trabalhista na contratação de estrangeiros, faltaram no texto.

  9. Masoquista?

    Então o presidente da Confederação NACIONAL da Indústria quer que o Pré-Sal seja entregue a empresas ESTRANGEIRAS?

    Mais uma vez está provado que a elite nativa é subserviente a Washington.

  10.  
    O espírito animal dos

     

    O espírito animal dos oportunistas albergados nesse sindicato patronal CNI, é uma falácia do Delfim. Pra essa elite empresarial de merda, herdeira dos usos e costumes da casa-grande, dai, nada que preste brota. Do próprio bolso eles não investem porra nenhuma. Vivem confabulando e armando o bote pra derrubar governos que gasta dinheiro com demandas sociais. Para essa corja, os cofres púiblicos devem financiar, o que eles próprios se denominam, classes produtoras.  Não passa de uma alcateia de hienas. São capitalistas de merda que sofrem de verdadeira aversão a risco.

    Na verdade, estes caras gostariam mesmo, se podessem,  seria a revogação da lei Áurea para restabelecer o trabalho escravo, reduzindo tantos encargos e despezas com salários, impostos etc. Este é o vezo que fica explicitado, quando choramingando por ajuda estatal para tornar seus negócios competitivos no mercado externo.  

    Boa parcela desse senhores, são tão medíocres, e, de visão estreita e atrazada, que preferem entregar aos estrangeiros toda riqueza potencial do país, para ficar como sócio menor, subalterno, apanhando as sobras que por ventura caiam da mesa dos homens. Capachos!

    Orlando

     

  11. Chega a ser impressionante

    Chega a ser impressionante ler uma ignomínia dessas. As petrolíferas estrangeiras NÃO COMPRAM NADA no Brasil. Nem um parafuso. Nada.

    Quem luta pelo desenvolvimento tecnológico da indústria brasileira é a petrobrás – isto por conta da obrigação governamental de conteúdo local.

    As petrolíferas estrangeiras são predatórias, não legam nada de desenvolvimento para o povo.

    Chega a ser impressionante que os empresários que deveriam defender sua causa, façam justamente o oposto. Eu fico me questionando se é devido a imbecilidade pura e simples – ou se há algo mais sujo por trás. 

    Mas isto é pouco. Defende a privatização tenebrosa, falando do crime de lesa-pátria da doação de libra por um valor irrisório como se fosse um grande feito (!).

    Por fim, fala que a petrobrás ser operadora única a prejudica. É duvidar de mais de nossa capacidade intelectual.

    Aqui, “digníssimo”, não estas falando para os fascistas acéfalos. Ninguém cai nesse conto do vigário.

    1. CII

      E o ilustre é presidente da Confederação NACIONAL da Indústria. Deveria ser da C. Internacional. Vai gostar de jogar contra a nação assim, hein?

  12. O Robson Andrade seu

    O Robson Andrade seu VENDE-PÁTRIA, vai ficar MAIS INTERESSANTE para quem? Com certeza para o seu BOLSO SUSPEITO vai, não é?

    Traidor da Pátria.

  13. Conte até 10 e contenha a fúria nacionalista

    Não vejo o PL 131/2015 como inspiração demoníaca. É pragmatismo e lucidez. Essa riqueza (que é menor do que propagandeiam irresponsavelmente) significa nada se depender do caixa da Petrobrás e da sua capacidade de contrair emprèstimos. Fica assegurado o investimento expontâneo, opcional e não compulsório que, diante da cotação atual e saturação de mercado, seria uma rematada loucura.

    Esse nacionalismo tapuia é a razão do nosso atraso tecnológico. O que ganhamos com a reserva de informática do Geisel? Não avançamos e impedimos a instalação de fábricas que foram para a China, India, Indonésia, etc. Continuamos montando PC e Celular. A política de conteúdo nacional é compreensível e patriótica, mas inviável. Resultou em nada, quebrou empresas, alimentou a corrupção, rasgou dinheiro de fundos de pensão e pariu a Sete Brasil. E para pisar mais fundo na contramão, torço pela recuperação da Petrobras e sua posterior privatização.

    O Governo não precisa ser o dono das riquezas, precisa é dos impostos da sua exploração responsável (que geram empregos e consumo).Não é assim com as minas de ouro, prata, cobre, ferro e outros metais raros ou preciosos? Na verdade o monopolio estatal só beneficia funcionarios e sindicalistas candidatos a Lula e políticos corruptos.

    De qualquer forma, nas circunstâncias atuais, a sugestão da CNI e o PL do Serra são extemporâneos e quase inócuos. Não há petroleiras de 1ª linha interessadas ou com capacidade de investir. E nem somos confiáveis. Fomos rebaixados pelas agências de risco e a irresponsabilidade desse imeachtment só aumentou a insegurança jurídica.

    1. Há é?

      Tá,  o pre-sal não presta.

      Então por que querem tanto botar as mãos nele?

      Vá dizer essas bobagens para seus amigos e diga para irem buscar petróleo em outro local.

      Mas vc não vai, né? 

      1. Não entendi, desculpe

        Primeiro vc deveria ter começado o discurso com…….Ah, é?……Invertido virou verbo Haver…..Segundo não há no texto a afirmação de que o pre-sal não presta…eu teria que ser muito burro para afirmação tão infantil…..e se vc tem argumentos, apresente-os. Não precisa concordar comigo. 

        1.  O seu texto tenta

           O seu texto tenta desvalorizar o pré-sal. Resumi rapidamente usando o “não presta”, copiou?

           

          São as maiores reservas descobertas nas últimas décadas.

          A petrobrás tira o óleo do fundo do mar a menos de 8 dólares.

          Faz isso com tecnologia própria, que as outras petroleiras não possuem.

          Só a petrobrás teve expansão significativa nas reservas nos últimos anos, as outras só tem reservas antigas.

          A exploração do pré-sal não tem risco de não achar óleo, as reservas já estão mapeadas pela petrobrás.

           

          As outras petroleiras entrariam sem riscos, sem ganhos para o Brasil, trariam gente e materiais de fora, e sem o regime de partilha, como querem os entreguistas, deixando muito pouco por aqui.

           

          A petrobrás não pode retirar todod o petróleo que tem lá agora?

          Ótimo.

          melhor ficar guardado por enquanto, temos o que precisamos por enquanto, vamos guardar para o futuro.

          O reino unido vendeu o petróleo do mar do norte a menos de 5 dólares e agora tem que comprar a 50.

           

          Só um idiota ou um entreguista vendido entreguaria o pré-sal numa bandeja para os entrangeiros.

          1. Vc leu, talvez não, e não entendeu nada

            Vc traz afirmações corretas que não questionei. Defendo que dividir a exploração com empresas estrangeiras não é nenhum absurdo e o País pode é explorar o explorador. Não afirmei que é entreguismo. Vc entendeu mal  e lançou esse “não presta” de forma infantil. Falei que essa riqueza é nada….se depender só da Petrobras. O argumento da reserva de informática tem a ver com o conteúdo nacional, Sete Brasil, etc. Desculpe,  sua argumentação é rasteira e desonesta.

          2.  
            Não afirmei que é

             

            Não afirmei que é entreguismo

            Claro que não. EU disse que é entreguismo.

            Ceder o pré-sal já localizado, pronto para explorar, a empresas estrangeeiras só para aumentar o caixa exportando matérias-primas brutas é burrice.

            Melhor deixar o óleo lá para quando for mais necessário.

            O know-how da petrobrás em extrair óleo de aguas profundas é único e deve ser valorizado.

             

            O argumento da reserva de informática tem a ver com o conteúdo nacional, Sete Brasil, etc

            O conteúdo nacional nas compras da petrobras visa a incentivar a indústria nacional e estava indo muito bem, até o pessoal do MP querer acabar com a corrupção acabando com as empresas, como se fossem as empresas, e não seus diretores, que fossem corruptos.

            O Brasil tinha uma grande indústria naval nos anos 1980, até os neolibelês detonarem tudo em nome da “modernidade”.

             

            É possível desenvolver conteúdo nacional, SE for um projeto nacional de longo prazo. Mas infelizmnente a mídia, políticos e empreários entreguistas não estã onem aí para o país, detonam qualquer iniciativa nesse sentido. Entreguistas tratam de abocanhar uma parcela do que puderem e transferir para o exterior.

            Típico tratamento dado a uma colonia extrativista.

             

             

    2. “Não é assim com as minas de

      “Não é assim com as minas de ouro, prata, cobre, ferro e outros metais raros ou preciosos?”

      Pereira, não costumo responder comentários, mas…

      Os exemplos que voce deu reforçam a necessidade do controle estatal sobre as riquezas do nosso subsolo. Afinal, o que restou para o povo desses ciclos? Fora as belíssimas cidades históricas mineiras , somente terra arrasada.

      1. Não é mais fácil explorar o explorador?

        Das explorações artesanais do velho oeste americano, das nossas minas gerais, diamantina, serra pelada, etc…..realmente nada sobrou. E esses exploradores não pagavam impostos. A  mineração industrial é fiscalizada, deve conviver com agentes de fiscalização e recolher os tributostos com os quais o Governo promove o bem social. Não há heresia no meu comentário, apenas acho que o Governo deve apenas manter a posse do subsolo e o direito da concessão e usar a mão do gato para explorá-lo em favor da nação. Isso gera imposto, emprego, consumo, desenvolvimento  e evita a corrupção. O Estado tem mais é que controlar e não se meter nos empreendimentos, até porque não tem competência para explorar ou coibir desvios. Isso vale para petroleo, mineração, produção de energia, estradas, portos, aeroportos, etc. Esse negócio de estatal pra tudo quanto é coisa era a panacéia do governo militar. E a esquerda aderiu sem admitir.

    3. Pelo visto não entendes nada do setor de petróleo.

      Através desta tua critica demonstras claramente que não entendes nada do setor de petróleo.

      A petrobras sem a mínima patriotada é a empresa tecnologicamente mais capaz de explorar o pré-sal, simplesmente porque ela vem investindo há mais de 20 anos na pesquisa do pré-sal, por outro lado as empresas que dominam mais tecnologia na pesquisa e produção de petróleo NÃO SÃO AS MAJORS (Exxon Mobil, Shell, BP, e as outras) mas sim as grandes prestadoras de serviços para elas (Halliburton, Schlumberger e centenas de outras).

      O setor de petróleo é altamente especializado, e cada uma destas grandes empresas prestadoras de serviços trabalham para qualquer empresa.

      Não há como o setor de informática com o setor de petróleo, pois quem faz os discos rígidos, as memórias, as placas mães, e os processadores são terceirizadas, que rigorosamente produzem o computador por inteiro.

        1. Claro, para quem não entende de exploração de petróleo, ….

          Claro, para quem não entende de exploração de petróleo, realmente é pouco.

          Falaste em tecnologia para a exploração do petróleo e fica com cara de paisagem quando falo indiretamente citando quais são as verdadeiras empresas que dispõe de tecnologia para a exploração.

          Confundes vários níveis da cadeia do petróleo que vai do upstrem ao dowstream, e dentro do upstream temos diversas fases desde a fase exploração, perfuração, produção e o transporte. As fases de exploração e perfuração (principalmente no caso do pré-sal) que distingue uma empresa petroleira de outra no upstream. As fases de exploração e perfuração que foram dominadas pela petrobras, inclusive baixando custos tornando o pre-sal viável. As empresas citadas colaboram com tecnologia própria nestas fases, por exemplo na sísmica. E elas os vendem os serviços as diversas petroleiras sem distinção, também atuam em outras fases, mas na verdade são prestadoras de serviço só que do tamanho das majors.

          Entedeste, ou quer que faça um desenho.

  14. Petroleo e nosso

    Nao e hora de iniciarmos campanhas como O Petroleo e nosso!? Defendermos nossas riquesas da ganancia privatista de egoistas nacionais e internacionais?

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