Governo diminui percentuais de conteúdo local na exploração de petróleo

 
Jornal GGN – Nesta quarta (22), o governo federal definiu novas regras de conteúdo local para o setor de petróleo e gás, com uma redução média de 50% na exigência de equipamentos e serviços produzidos no país, segundo Fernando Coelho Filho, ministro de Minas e Energia. 
 
Foi definido que o índice de produção nacional para exploração em terra será de 50%, e, nos blocos marítimos, o mínimo será de 18% na fase exploratório, 25% para construção de poços e 40% para sistemas de coleta e escoamento. Nas plataformas no mar, o percentual será de 25%. 
 
As novas regras serão válidas na 14ª rodada de licitações de blocos exploratórios de petróleo e gás, prevista para setembro, e para a terceira rodada de leilão dos blocos do pré-sal, que deve ocorrer em novembro.

 
“Nós entendemos que melhor do que você ter um percentual alto que é inexequível é você ter um percentual baixo onde todos poderiam atingir esse número. E aí atingir também o objetivo de dar competitividade à indústria de óleo e gás, e dar encomendas suficientes para alimentar a indústria nacional. Se chegou a um número menor obrigatório, onde temos a convicção de que a indústria nacional está completamente à altura para poder atender a esse desafio”, justificou o ministro. 
 
A questão do percentual de conteúdo local tem sido alvo de divergências entre as empresas petrolíferas – incluindo a Petrobras – que queriam comprar mais materiais do exterior, alegando custos muito alto dos produtos fabricados no Brasil, e da indústria nacional.
 
Um estudo da Federação das Indústria do Estado de São Paulo (Fiesp) aponta que a mudança das regras atuais para um índice global único iria prejudicar a produção, a geração de empregos e arrecadação gerada pelas indústrias. 
 
 
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Redação

9 Comentários

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  1. Avisei

     Em 13/02 ( http://www.jornalggn.com.br/comment/1057084#comment-1057084 ), pois era a certeza de todos envolvidos – os ainda resistentes – na cadeia Oleo – Gás – Naval, que a 1a investida do novo governo seria administrativa, pois de simples resolução, a de alterar as planilhas indices para os futuros contratos.

      A 2a ainda em estudo de caso, pode ir por uma ação que em teoria continue a “preservar certo conteudo nacional”, mas ao mesmo tempo sufoque financeiramente os possiveis fornecedores ( tipo bloquear ou dificultar empréstimos, reduzir aportes ao PROEMP etc…. ).

       Outra opção ainda em gestação, poderia ser a alienação ou a associação das empresas nacionais sobreviventes, com empresas externas, ai seria mantido – teoricamente – o “conteudo nacional” , mas “internacionalizado”.

        Existem varias formas e outras opções, já a perspectiva da grande alteração para o “global”, até a FIESP/ABIMAQ/SINAVAL e a Petrobrás + Governo, sabem que apenas trata-se de um “bode colocado no meio da sala” .

         Volto, mais uma vez, a afirmar que no caso da industria de ” montagem naval “, os governos Lula 1 e 2 marcaram touca em não preferenciar nos contratos com os associados externos, que plantas de motores e itens de maior valor agregado e de tecnologia, não fossem desde o inicio produzidos, ou no minimo montados aqui, e elevando-se o nivel de nacionalização durante o processo. Tudo bem que foi preconizado o emprego imediato ( baixa e média qualificação ) e o fornecimento rapido dos navios/plataformas, mas poderiam ter negociado melhor , e pelo menos ouvido um pouco quem não fosse de empreiteiras.

  2. governo…..

    Vamos nos conformar somos uma Terra de Lunáticos. Somos uma gente sem a menor visão, base e conhecimento possível. Temos uma das maiores petroleiras do mundo, as maiores reservas minerais, fertilidade, sol e águas em todo o território, 95% das cidades com menos de 50 mil habitantes, milhares de Kms de litoral e mais isto, aquilo e aquilo outro. Como conseguimos ter situação social tão miserável e degradante? Outros povos não conseguiriam. Tem que nascer com o nosso talento. Olhando para o Brasil chega a ser inacreditável. Agora entramos na nossa estratégia exercicio pleno de mediocridade onde seremos empregados na nossa própria empresa, estranhos dentro da nossa casa, pagaremos caro pelo produto que é nosso de graça. Nem o Criador conseguiria repetir a dose.   

  3. Caro ze sergio, não somos uma

    Caro ze sergio, não somos uma nação, a classe dominante não permitiu que nos tornássemos uma nação. Em não sendo uma nação, não nos enxergamos como semelhantes, com os mesmos princípios e valores, com os mesmos anseios, enfim, não nos vemos como uma coletividade. Enquanto a população tenta sobreviver, uns com mais, outros com menos e muitos sem nenhuma dignidade, a plutocracia e as castas privilegidas aparelham o Estado e assaltam os cofres públicos, mantendo a massa hipnotizada entre o circo de péssima qualidade e o pão cada vez mais caro. Nesse aspecto, os governos do PT falharam magistralmente, pois não se constrói uma nação, mesmo sobre montanhas de ouro, se seus habitantes não forem dotados de consciência crítica. 

    1. wg….

      Este papo de castas privilegiadas já deu. Apostamos nossas fichas no erro. Em politicas que acusavam absurdos mas não propunham soluções. Em ditaduras fantasiadas de democracia. Reescrevemos a dita Constituição Cidadã através de mãos pseudo-(re)democratas, ideologias anti-capitalistas, anti-castas, anti-elites, anti-casa grande…. Vamos parar de acusar o passado, o destino, a história, os outros. Nossa total responsabilidade, 200 milhões de responsáveis nos trouxeram até aqui. Encaremos de frente e mudemos. Nós todos.  

      1. Caro ze sergio, não dá para

        Caro ze sergio, não dá para concorrer com a Globo, que entra em todos os lares do país, fazendo a lavagem cerebral. Tente convencer um simples cidadão que tem ódio do PT para ver o que acontece. Você não consegue fazer um burro pensar, mas uma criança aprende a pensar, desde que receba ensinamento para isso.  

  4. Quer dizer que as pessoas que

    Quer dizer que as pessoas que representam a ABIMAQ, estão se rasgando? Agora é tarde, Rosa! Ao menos por em quanto.

    Faça ideia? de como deve ser a briga entre esses pares – as elites dominantes?!…

    Viajando um pouco, esses sujeitos que compõe a elite dominante, no nível da ABIMAQ, na verdade, não são tão elites, não é?

    Depois querem, porque querem, convencer-nos de que não há luta de classes.

  5. Caro Nassif!!!

    Vc poderia fazer uma breve discussão sobre o Ministro da Fazenda da Dilma no segundo mandato, O cavalo de tróia levy e suas decisões economicas até o impeachment da presidenta. Pois não é de nosso espanto o Usurpador está baixando a selic…

    Se o André Araújo ler poderia ajudar.

    Abraços.

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