Novos recordes na produção de petróleo

Jornal GGN – A produção de petróleo no Brasil continua a bater sucessivos recordes. De acordo com a Agência Nacional de Petróleo (ANP), em julho, foram mais de 2,2 milhões de barris de petróleo por dia, um aumento de 14,8% na comparação com o mesmo período de 2013.

A produção de gás natural também cresceu. Os 87,9 milhões de metros cúbicos representam um incremento de 12% em relação a julho de 2013. O volume total de petróleo e gás natural chegou a 2,82 milhões de barris de óleo equivalente por dia.

90,7% da produção nacional veio de campos operados pela Petrobras. O líder de produção foi o Campo do Roncador, na Bacia de Campos, com média de 273,1 mil barris por dia.

Redação

17 Comentários

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  1. MAIS 000

    Nassif, você quis dizer “… foram mais de 2.200.000 barris dias…. “, faltaram 3 zeros no texto original. Já o total (petróleo + gas) deve estar certo – 2,820,000  barris dia/equivalentes (produção de gás convertida para barril de petróleo).

    Se não houvesse a descoberta do pré-sal estaríamos queimando divisas na importação de uns 500 mil barris/dia, já que o consumo no momento deve estar superior a 2 milhões de barris/dia.

  2. E segundo o Aecio e a mídia

    E segundo o Aecio e a mídia golpista a Petrobrás já está semi quebrada. Imagina se estivesse então com a saude perfeita?!!

    1. corrupção petista

      Vc vai ver a saúde perfeita da petrobras dentro de pouco tempo, pior cego é aquele que não quer ver braga.

      Paulo Roberto Costa, suspeito de irregularidades na empresa, citou o nome de 12 senadores, 49 deputados federais e um governador ligados ao PT, PMDB e PP

  3. Engarrafar os flatos

    Ah! É o fim dos tempos! E agora? Notícia desastrosa! Com recorde atrás de recorde o nesfasto petróleo vai destruir o mundo! O que faremos? Vamos eleger a Osmarina que ela dará um jeito nisso! Será a salvadora, não apenas do país, mas do mundo! Vamos instalar geradores nas esteiras das academias e engarrafar peido: só assim poderemos garantir o futuro de nossos filhos…

    Em Tempo: Como será que faz pra engarrafar peido? Deve ser bem chato.

  4. Mais petróleo=mais

    Mais petróleo=mais gasolina=mais automóveis=mais engarrafamentos=menos vagas=menos mobilidade urbana=mais acidentes=mais gastos com saúde.

    Na Holanda todo mundo anda de metrô, trem, bicicleta… ninguém sente falta de tanto petróleo assim.

    É engraçado o Nassif defender menos automóveis num post e depois comemorar os recordes na produção destes combustíveis poluentes, caros e que paralisam a vida nas grandes cidades. 

    1. Ôpa!

      A sua equação está correta, mas incompleta: o petróleo está na base de uma cadeia imensa de produtos que não se resumem à gasolina e diesel. Esta cadeia produtiva agrega alta tecnologia e variados ramos da indústria. Não vamos, como diz a Osmarina, fulanizar e apequenar o debate (rsrsrsrsrsrsrsrsr)!

      1. Eu conheço bem a

        Eu conheço bem a Petroquímica, mas já passou da hora do mundo pensar em alternativas ao petróleo, não achas? O petróleo e seus inúmeros derivados são essenciais ao tipo de sociedade que nós insistimos em manter. Mas ele está se esgotando e vai acabar um dia. Cada vez ele fica mais difícil e caro de se encontrar e extrair. Petróleo significa tb muita cobiça, guerras, chantagens, poluição e outros problemas. O PT alega que salvou o Brasil da crise mundial de 4 anos atrás diminuindo o IPI e praticamente “dando” carros e motocicletas pra quem quisesse comprar em 60 meses. Olhe como está o trânsito nas cidades agora. Na minha cidade o principal hospital público tem sempre 60% dos seus leitos ocupados por acidentados de motocicleta. 

        Não tenho este orgulho todo da Petrobrás. No modelo de civilização que nós escolhemos ela ainda é essencial, mas o petróleo causa tantos problemas quanto benefícios.

        1. Concordo parcialmente

          Como vc conhece bem a indústria petroquímica, deve saber que a Shell é um empreendimento anglo-holandes (entre outras tantas indústria ligadas ao petróleo que este país tem). Será que a Holanda não tem mesmo tanta sede de petróleo? Será que ela, por consumir menos gasolina, abriria mão desta empresa?

          Por outro lado, concordo que precisamos de um novo modelo de indústria e de consumo. Não significa concretar os poços do pré-sal, né?

          1. A Holanda pode ter a Shell,

            A Holanda pode ter a Shell, mas não é um país movido a gasolina. Tenho inveja deles. 

            O problema é que a Petrobrás e o Pré-Sal são sempre debatidos ideologicamente, como se ambos pertencessem ao Governo atual. Aí entra o viés…

    2. Países Baixos—–Capital Amesterdão

      Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

      Cidade mais populosa     Amesterdão——Língua oficial     Neerlandês²
      Área  – Total     41 528 km² (131.º)—Água (%)     18,41
      População – Estimativa de 2014     16 819 5953 hab. (63.º)—– Censo 2013     16 779 575 hab.
       – Densidade     405,6 hab./km² (23.º)

      Nederland
      Países Baixos—BandeiraBandeira dos Países BaixosBrasão de armas Brasão de armas 

      Fronteira     Alemanha e Bélgica
      PIB (base PPC)     Estimativa de 2011
       – Total     US$ 876,895 bilhões *4  (21.º)
       – Per capita     US$ 40 7644  (8.º)
      PIB (nominal)     Estimativa de 2011
       – Total     US$ 983,293 bilhões *4  (16.º)
       – Per capita     US$ 47 1724  (9.º)
      IDH (2013)     0,915 (4.º) – muito elevado5
      Gini (2009)     30,9
      Moeda     Euro3 (EUR)

      Governo     Monarquia constitucional
       – Monarca     Guilherme Alexandre2
       – Primeiro-ministro     Mark Rutte
       – Vice-primeiro-ministro     Lodewijk Asscher
      Independência     da Espanha
       – Declarada     26 de julho de 1581 (433 anos)
       – Reconhecida     30 de janeiro de 1648 (366 anos)
      Entrada na UE     25 de março de 1957 (membro co-fundador)

    3. De fato, na Holanda ninguém

      De fato, na Holanda ninguém sente falta de petróleo. Só por isso eles têm uma das maiores empresas petrolíferas do mundo, a Royal Dutch Shell, empresa holandesa e britânica, com sede em Haia. Lá, ela não polui. O mesmo não pode ser dito de suas operações na Nigéria onde além de poluir foi também acusada de envolvimento em violações de direitos humanos (Segundo reportagem do The Guardian ela fez um acordo com o pagamento de 15 milhões e meio de dólares para evitar um julgamento pelo seu envolvimento no assassinato de membros de uma tribo nigeriana).

  5.  
    Tudo muito bem, tudo muito

     

    Tudo muito bem, tudo muito bonito. Mas…justamente agora? Quando consegui comprar um semi-novo com apenas 11 anos de uso, mas, em ótimo estado!  Ai vem vosmecês, incluindo a evangélica, digo, ambientalista Maria Osmarina, propondo acabar com o diabo do carro? Sacanagem, caras.  E nós, que até as carroças tracionadas à jegue estão banidas de circular nas grandes cidades há varios anos, vamos ter de ficar andando de a pés?.

    Faz mais de uma ruma de anos, vosmecês poluem o meio ambiente viajando de vapor, trem a vapor, queimando lenha, trem à óleo diesel, jatinho, voador mais poluidor que dez do meu semi-novo. Viviam pra cima e pra baixo em seus carrões,  com motores de 3.500 cilindradas, vorazes beberrões de galões de combustível, e não sei quantos quilometros de asfalto por hora. Ai, depois de usufruir desses privilégios todos. Resolvem de uma hora pra outra me tirar o carro de passeio. E, o pior. Acabar com uma enormidade  de postos de trabalho em toda cadia produtiva do bicho demonizado. Tá bem, se é pra beneficiar a maioria….

    Orlando

  6. Americano (norte) invade

    Americano (norte) invade países por causa do petróleo e postadores aqui criticando o aumento da produção de petróleo e gaz.. Fada da floresta tem outras alternativas energéticas?

     

  7. que perigo…………….assim não dá; assim não pode

    Petrobras segue acumulando motivos e mais motivos para qualquer esperto transnacional entrar numa de que é preciso fazer alguma coisa, ou eleger alguém, para facilitar sua venda à preço competitivo

  8. Pré-sal tem os poços mais produtivos do país

    Petrobras—Blog Fatos e Dados—29.Ago.2014

    FPSO-sao-paulo.jpg*Foto: Banco de Imagens Petrobras—-Postado em: [Atividades]

    Os poços de petróleo mais produtivos do Brasil estão no pré-sal. Localizado no campo de Sapinhoá, na Bacia de Santos, o melhor poço do país produz em média 34 mil barris por dia. O poço é um dos quatro interligados ao FPSO Cidade de São Paulo, que atingiu sua capacidade máxima de produção – 120 mil barris por dia – em julho, com apenas quatro poços. FPSO (Floating Production Storage Offloading Unit) é a sigla em inglês que identifica uma plataforma flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo.

    A superação das previsões iniciais também aconteceu com a plataforma Cidade de Angra dos Reis, no campo de Lula. Inicialmente, a previsão era de que ela atingisse sua capacidade, de 100 mil barris por dia, por meio de seis poços. Mas foram necessários apenas quatro, cada um produzindo cerca de 24 mil barris por dia, para chegar à marca.

    Na comparação com a produtividade de outras áreas similares no mundo, o pré-sal da Bacia de Santos, com média de 25 mil bpd, assume a liderança. No Mar do Norte, a média é 15 mil barris de petróleo por poço/dia e, no Golfo do México, são 10 mil barris de petróleo por poço/dia.

    Até o mês de julho de 2014, as áreas de pré-sal da Bacia de Santos contavam com 28 poços produtores, sendo 13 da Bacia de Santos e 15 da Bacia de Campos. Os bons resultados dos poços do pré-sal fizeram com que a região atingisse o recorde diário de 546 mil barris produzidos no dia 13 de julho. O número ultrapassou em 5% o recorde anterior de 24 de junho, quando a produção foi de 520 mil barris.

    As perspectivas para o pré-sal são de produção ainda maior nos próximos quatro anos. Até o final de 2018, devem ser instaladas 20 novas plataformas na região, sendo 19 na Bacia de Santos. Isso elevará a contribuição do pré-sal para 52% da nossa produção total. Das nossas reservas provadas no Brasil (16 bilhões de barris de óleo equivalente), 27% estão no pré-sal.

    Acesse nosso site e saiba mais sobre nossa produção no pré-sal

    Produção de petróleo brasileira é classificada como “excepcional”

    *Foto: Banco de Imagens Petrobras—-Postado em: [Atividades]

    URL:

    http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/pre-sal-tem-os-pocos-mais-prod

     

  9. RNEST em pré-operação para iniciar refino em novembro de 2014

    —–Em 2014, 34 anos depois de construir a última refinaria do parque de refino brasileiro (Refinaria Henrique Laje em São Paulo), colocaremos em operação a Refinaria Abreu e Lima de Pernambuco. Com isso, a capacidade nacional de refino aumentará em 230 mil barris de petróleo por dia de operação (bopd). A RNEST será a nossa refinaria com a maior taxa de conversão de petróleo cru em diesel, produto de maior demanda no mercado, o que confere ao empreendimento uma importância ainda maior para o abastecimento do País. Sua capacidade de conversão será da ordem de 70%, o que significa que a cada 100 barris de petróleo cru processados, 70 barris de diesel serão produzidos. 

    A produção de diesel da RNEST será de 161 mil bpd, o que representa quase 17% do volume de diesel consumido no Brasil no primeiro semestre de 2014 (973 mil barris por dia).——

    Petrobras – Fatos e Dados—-03.Set.2014

    rnest-geral-5.jpgFoto: 05/08/2014

    Confira o que já foi iniciado:

    A RNEST, unidade de refino em final de construção em Pernambuco, atingiu em julho o avanço físico de 89,1%. Até a data de partida de seu primeiro trem de refino, prevista para novembro de 2014, importantes sistemas entrarão em operação, atendendo ao sequenciamento de partida da planta. A situação é a seguinte:

    • Já estão em operação os sistemas de utilidades, que suprem a refinaria com água industrial para geração de vapor, energia elétrica e ar comprimido;

    • já foi entregue a primeira torre de resfriamento, que faz parte do sistema de circulação de água de processo;

    • já foi iniciada a operação dos sistemas de distribuição de energia elétrica nas instalações industriais, com a energização de diversas subestações, incluindo a subestação de entrada;

    • as caldeiras a óleo combustível foram acesas em maio e estão em operação. O vapor gerado nas caldeiras é utilizado para comissionamento das tubovias e unidades da refinaria e já está disponível na entrada das unidades de processo.

    O próximo sistema a entrar em pré-operação será a rede de gás natural, quando se dará o acendimento definitivo da tocha principal, previsto para a primeira quinzena de setembro.
    A RNEST estará recebendo a primeira carga de petróleo nos seus tanques no dia 5 de setembro. O produto será descarregado através do Píer de Granéis Líquidos 3A do Porto de SUAPE, seguindo para a refinaria em duto de 46” de 11,1 km. Está previsto o recebimento de cerca de um milhão barris de petróleo até outubro de 2014 para viabilizar testes e a operação inicial da refinaria.

    Quanto às unidades de processo, a Unidade de Destilação Atmosférica tem sua pré-operação prevista iniciando em setembro e as demais (Coqueamento Retardado, Hidrorrefino e Geração de Hidrogênio) têm seu início de pré-operação previsto para outubro, culminando com a partida do primeiro trem de refino em novembro.

    Conheça a Refinaria Abreu e Lima – RNEST:

    Em 2014, 34 anos depois de construir a última refinaria do parque de refino brasileiro (Refinaria Henrique Laje em São Paulo), colocaremos em operação a Refinaria Abreu e Lima de Pernambuco. Com isso, a capacidade nacional de refino aumentará em 230 mil barris de petróleo por dia de operação (bopd). A RNEST será a nossa refinaria com a maior taxa de conversão de petróleo cru em diesel, produto de maior demanda no mercado, o que confere ao empreendimento uma importância ainda maior para o abastecimento do País. Sua capacidade de conversão será da ordem de 70%, o que significa que a cada 100 barris de petróleo cru processados, 70 barris de diesel serão produzidos. 

    A produção de diesel da RNEST será de 161 mil bpd, o que representa quase 17% do volume de diesel consumido no Brasil no primeiro semestre de 2014 (973 mil barris por dia).

    abreu-e-lima-refino-3.jpg

    A RNEST viabiliza o atendimento da demanda de derivados da região Norte e Nordeste com redução do nível de importações e de custos na logística do abastecimento.  A refinaria ocupa uma área de 6.200.000 m2, o equivalente a 826 campos de futebol.

    Ao integrar-se às demais unidades de refino da Petrobras, a RNEST contribuirá para a otimização operacional e logística do parque de refino nacional.  Com seu sistema flexível de processamento, baseado em dois trens de refino, a refinaria poderá receber tanto cargas de petróleo pesado, de menor valor, quanto cargas de petróleo mais leve, liberando as demais unidades do parque de refino para processar tipos de petróleo mais convenientes e atrativos para a Petrobras. Um parque de refino maior significa maior produção e melhor distribuição de derivados. Significa também menos importação de diesel, de nafta e de GLP, não só pelo aumento da produção em si na nova refinaria, como pela operação otimizada do conjunto de refinarias nacionais.

    faixa-de-dutos6.jpgPorto de Suape, já adaptado e ampliado para as operações da RNEST – Foto: 05/08/2014

    Fases do Projeto da RNEST

    O ciclo de vida típico de um projeto de investimento de grande porte é dividido em cinco fases:

    Fase 1. Avaliação de Oportunidade;

    Fase 2. Projeto Conceitual;

    Fase 3. Projeto Básico;

    Fase 4. Execução; e

    Fase 5. Início de Operação e Encerramento.

    Tanto na teoria quanto na prática, alterações e aprimoramentos são comuns nas três fases iniciais, antes da conclusão do projeto básico e aprovação da construção.  Este processo de configuração e definição da refinaria, que começa com a Fase 1 (Avaliação de Oportunidade), com o projeto ainda na “prancheta”, passando pela Fase 2 (Projeto Conceitual), termina com a aprovação da Fase 3 (Projeto Básico), que autoriza o início das obras de construção e montagem eletromecânica das instalações industriais. 

    Assim, progressivamente são incorporados ajustes que alinham o projeto perfeitamente com o nosso Plano de Negócios e Gestão.  Todas essas fases são acompanhadas de estudos de viabilidade técnica, econômica, financeira e ambiental (EVTE) que sustentam o prosseguimento do projeto.  Ao longo da Fase 4 (Execução) a refinaria já inicia algumas de suas atividades operacionais.  Então, paralelamente, inicia-se a Fase 5, que inclui o encerramento do projeto e início das atividades eminentemente operacionais.

    Grandes empreendimentos, como refinarias, demandam investimentos para implantação de ajustes e até modificações expressivas em sua configuração original, mesmo após o encerramento dos projetos que os conceberam. Estas alterações objetivam manter as refinarias operacionalmente atrativas e incluem, por exemplo, implantação de mudanças para atender novas cargas de petróleo, alterações para atender as evoluções na demanda de mercado em relação à quantidade e qualidade dos derivados, bem como obras de adaptação para manter a refinaria e suas unidades de produção atualizadas tecnologicamente e em estreito atendimento aos requisitos ambientais em constante evolução.  Sem exceção, todas as refinarias da Petrobras passaram por modificações e ajustes desta natureza.  No caso da RNEST, não é diferente.

    Na sua concepção inicial, em 2005, compatível com o objetivo da Fase 1 (Avaliação de Oportunidade), o projeto da RNEST possuía grau de definição suficiente apenas para a elaboração de uma estimativa de custo preliminar, pois estavam disponíveis somente informações como capacidade, perfil de processamento e localização da planta, o que é próprio dessa fase.

    A partir da aprovação da Fase 1, com o desenvolvimento das Fases 2 e 3, foram promovidos ajustes no projeto, tais como: mudança na capacidade da refinaria, alteração do tipo de petróleo a ser processado, alterações para viabilizar mudança de um para dois trens de refino, afetando a quantidade de equipamentos e os quantitativos de obra, otimização do parque de tancagem de petróleo e produtos, detalhamento das obras de infraestrutura incluindo a ampliação do porto de SUAPE com prolongamento do molhe de atracação, construção de novos píers, reforço dos cabeços, além de investimentos em rodovias e acessos necessários à operação da RNEST.

    Depois de cumpridas as Fases iniciais do projeto, em 2009 as obras de infraestrutura industrial foram aprovadas, dando início às atividades da Fase 4, de construção eletromecânica em 2010, no município de Ipojuca. 

    2005 – A RNEST da Fase de Avaliação de Oportunidade

    A produção de derivados a partir do petróleo envolve, basicamente, três processos principais:

    1. Destilação – Processo que visa separar derivados contidos no petróleo;

    2. Conversão – Processo que visa produzir mais derivados nobres a partir de derivados mais pesados e de menor valor;

    3. Tratamentos – Processos para adequar os derivados à qualidade exigida pelo mercado.

    O conjunto de unidades e equipamentos envolvidos sequencialmente nesses processos é chamado de “trem de refino”.

    abreu-e-lima-2005-5.jpgTrem de refino típico (destilação + conversão + tratamento)

    Inicialmente concebida com um único trem de refino, com capacidade de processar 200 mil bpod, a RNEST foi estimada em US$ 2,4 bilhões.  Esta concepção inicial, que justificou o início da Fase 2 (Projeto Conceitual) e não o início de sua construção, foi estimada com base nas seguintes premissas:

    1. Base de preços com referência em unidades no Golfo do México (EUA), tradicional polo da indústria petrolífera;

    2. Capacidade de refino de 200 mil bopd, com base em unidades de processamento de grande porte;

    3. Utilização de câmbio a R$ 3,00/US$;

    4. Estimativas preliminares, sem definição completa das obras de infraestruturas, tais como: infraestrutura do sistema de água e de energia elétrica, configuração dos sistemas de armazenagem e de transferências, estradas do entorno, adaptações portuárias;

    5. Baixo grau de detalhamento de todos os custos próprios para a região, como mobilizações necessárias de mão de obra e equipamentos, e custos associados às exigências ambientais locais, uma vez que estas definições somente seriam plenamente alcançadas com o desenvolvimento do projeto nas suas várias fases;

    6. Estimativa baseada em métricas de obras de melhorias, adaptações e ampliação de capacidade de refinarias já existentes no nosso parque (são chamadas obras de REVAMP), que haviam sido recentemente realizadas pela Petrobras e, assim sendo, não foi utilizada base de custos para construir uma unidade industrial partindo do terreno vazio (refinaria greenfield).

    2009 – O Projeto Básico da RNEST Aprovado para Construção

    Ao longo da Fase 2 (Projeto Conceitual), e especialmente na Fase 3 (Projeto Básico), a concepção inicial da refinaria evoluiu e sofreu modificações.  As principais modificações, que foram incorporadas em cada fase com base em seus respectivos estudos de viabilidade técnica, econômica, financeira e ambiental (EVTE), incluíram:

    1. Adequações para atender à demanda de qualidade dos derivados, como a necessidade de atender à produção de diesel S10 com revisões nas unidades de processamento e respectivas unidades de utilidades e auxiliares;

    2. Incremento da capacidade de processamento da refinaria que, inicialmente concebida para processar 200 mil bopd, passou para 230 mil bopd;

    3. Incorporação de novas unidades: a RNEST passou a ter unidades de abatimento de emissões para atender exigências ambientais, bem como sofreu otimizações para menor dependência energética, com menor consumo de utilidades (energia, vapor e água);

    4. Decisão de construir dois trens de refino independentes, viabilizando flexibilidade na utilização de variados tipos de petróleo, inclusive o venezuelano, com maior confiabilidade operacional e maior fator de utilização das unidades. E, ainda, decisão de construir infraestruturas extramuros adicionais, com inclusão de obras necessárias à operação da refinaria, que incluíram construção e duplicação de rodovias e adaptações e ampliação do porto de Suape.

    abreu-e-lima-2009-5.jpgConfiguração com dois trens de refino (destilação + conversão + tratamento)

    Com a conclusão da Fase 3 a RNEST teve, então, a estimativa de seus investimentos concretizada  para a Fase de Execução, e estimada em US$ 13,4 bilhões. Esse valor reflete os custos dos ajustes efetuados, as variações cambiais e o aquecimento do mercado fornecedor de bens e serviços com base de custos atualizada. Assim, em 2009 a concepção inicial da refinaria, avaliada em US$ 2,4 bilhões em 2005, deixou de ser referência, pois foi significativamente modificada.

    Agosto 2014 – A Refinaria em Construção

    A configuração da Fase de Projeto Básico da RNEST teve sua construção aprovada em 2009, apresentando maior capacidade de processamento e dois trens de refino com a maior taxa de conversão para produtos nobres do parque de refino atual e contemplando as obras extramuros antes citadas. Também, é uma refinaria tecnologicamente atualizada e ajustada às exigências ambientais relacionadas à emissão de poluentes e à qualidade de produto, principalmente o Diesel S-10.

    Ademais, atende aos requisitos de mercado e de órgãos reguladores, como Agência Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco (CPRH) e a Agência Nacional de Petróleo (ANP). Por essas razões principais, a RNEST que está em construção não é aquela de prancheta vista na Fase 1 de Avaliação de Oportunidade.  Seu investimento (US$ 13,4 bilhões) é superior ao originalmente previsto (US$ 2,4 bilhões) e é, de fato, a referência de CAPEX (investimento) que deve ser considerada em quaisquer referências à refinaria que ora está em término de obras.

    A RNEST está apta a receber tanto cargas de petróleos pesados nacionais e importados de menor valor, quanto cargas de petróleos mais leves.  A incorporação da RNEST ao parque de refino nacional traz vantagens operacionais e de logística inerentes à flexibilidade da alocação otimizada de matéria prima, estando em linha com outras refinarias existentes com mais de um trem de produção (REGAP, REFAP, REPLAN, REDUC, RLAM e RPBC).

    Quanto ao custo da obra, informamos que a RNEST tem projeção de investimentos de US$ 18,5 bilhões para sua plena conclusão. A data de partida e a projeção de investimentos para conclusão da RNEST estão aderentes às projeções divulgadas no Plano de Negócios e Gestão PNG 2012-2016, que foram reconfirmadas nos Planos de Negócio e Gestão PNG 2013-2017 e PNG 2014-2018.

    Até julho de 2014, o avanço físico acumulado do empreendimento foi de 89,1%, e a realização financeira acumulou US$ 16,5 bilhões.  O investimento total para concluir a obra (projeção de US$ 18,5 bilhões, conforme previsão do PNG 2014-2018) incorpora variação cambial, aditivos contratuais para adequação de escopo e reajustes contratuais para reposição de inflação.

    É importante destacar que todos os contratos e aditivos das obras, inclusive os assinados até 16/12/2013, por ocasião da incorporação da RNEST à Petrobras, foram submetidos previamente aos órgãos competentes da companhia para autorização interna e recomendação para aprovação da refinaria, observadas as análises técnicas, comerciais, tributárias e jurídicas pertinentes, conforme modelo de governança do Sistema Petrobras.

    Deve ser registrado que todas as proposições levadas à Diretoria Executiva por seus Diretores são aprovadas pelo colegiado, nunca por um único diretor individualmente. Naturalmente, todas as decisões tomadas no âmbito dessa Diretoria obedecem às normas e padrões vigentes e são auditadas regularmente, conforme Plano Anual de Atividade de Auditoria Interna da Petrobras. Registramos, ainda, que não é atribuição do Conselho de Administração da Petrobras aprovar contratos e aditivos da RNEST e de qualquer outro empreendimento.

    Novembro de 2014 – Refinaria Processando Petróleo

    A refinaria já se encontra em pré-operação desde maio de 2014, com ações que antecedem ao início do processamento de petróleo na Unidade de Destilação do primeiro trem de refino em novembro próximo. Deve ser observado que obras do segundo trem de refino continuarão, como previsto, até maio de 2015, quando se completará integralmente a Fase 4 (Execução) e Fase 5 (Início de Operação e Encerramento), ambas agora seguindo em paralelo.

    É importante considerar a avaliação da integração da RNEST ao conjunto das demais unidades de refino do ponto de vista contábil. Seguindo as normas contábeis nacionais e internacionais, a Área de Abastecimento da Petrobras realiza, anualmente, testes e avaliações de seus ativos de refino e logística, que incluem os investimentos, as despesas e as receitas futuras geradas pela RNEST.  Os resultados desses testes e avaliações têm sido positivos, demonstrando que a sinergia da RNEST com as demais unidades do parque de refino agrega valor aos resultados da Petrobras, excluindo, portanto, do balanço da Petrobras qualquer valor como perda resultante do investimento da RNEST.

    Fotos da RNEST em agosto de 2014

     04/08/2014AnteriorPróximaUnidades de Destilação 1 e 2 da RNEST, ponto de partida de cada trem de refino. A unidade à esquerda entrará em operação em novembro de 2014 – Foto: 04/08/2014

     04/08/2014 Ver imagem  05/08/2014 Ver imagem  04/08/2014 Ver imagem  05/08/2014 Ver imagem  06/08/2014 Ver imagem  05/08/2014 Ver imagem  05/08/2014 Ver imagem  06/08/2014 Ver imagem  04/08/2014 Ver imagem  06/08/2014 Ver imagem

    Obs. Conteúdo atualizado em 3 de setembro de 2014.—-Postado em: [Institucional, Atividades]

    url:

    http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/rnest-coloca-sistemas-em-opera

     

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