O ministro Henrique Meirelles anuncia novas metas fiscais para 2017 e 2018 Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
da Agência Brasil
Governo eleva para R$ 159 bilhões metas de déficit primário de 2017 e 2018
Wellton Máximo e Mariana Branco – Repórteres da Agência Brasil*
Com as frustrações de receitas, o governo anunciou ontem (15) o aumento da meta de déficit fiscal do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) para R$ 159 bilhões este ano. A meta para o próximo ano também foi revista para R$ 159 bilhões.
O déficit primário é o resultado das despesas maiores que as receitas, sem considerar os gastos com juros da dívida pública. O anúncio foi feito há pouco pelos ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Planejamento, Dyogo Oliveira.
A alteração das metas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional. Em 12 meses encerrados em junho, o déficit primário ficou em R$ 167,198 bilhões, o que corresponde a 2,62% do Produto Interno Bruto (PIB) , a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, de acordo com dados do Banco Central (BC).
Originalmente, a meta de déficit estava fixada em R$ 139 bilhões para este ano e em R$ 129 bilhões para 2018. No entanto, a arrecadação ainda em queda, e uma série de frustrações de receitas dificultaram o cumprimento da meta original.
O governo também revisou as projeções para 2019 e 2020. Para 2019, a estimativa de déficit passou de R$ 65 bilhões para R$ 139 bilhões. Para 2020, o resultado passou de superávit de R$ 10 bilhões para déficit de R$ 65 bilhões.
A equipe econômica revisou ainda para baixo as projeções para o PIB e a inflação em 2018 em relação aos parâmetros definidos na LDO de 2018. A previsão de crescimento caiu de 2,5% para 2%. Em relação ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a projeção passou de 4,5% para 4,2%. Os números para 2017 – crescimento de 0,5% do PIB e inflação oficial de 3,7% – foram mantidos.
Frustração de receitas
Primeiramente, o Tribunal de Contas da União (TCU) mandou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) refazer o edital do leilão de renovação de concessão de usinas hidrelétricas da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), que renderia R$ 11 bilhões aos cofres federais este ano.
A segunda versão do programa de regularização de ativos no exterior, conhecida como repatriação, arrecadou apenas R$ 1,61 bilhão, em vez dos R$ 13 bilhões inicialmente previstos. As alterações na medida provisória que criou a renegociação especial de dívidas com a União também podem diminuir a previsão de arrecadação, caso o governo não consiga reverter essas mudanças.
Por fim, o governo teve de recuar de medidas que elevariam as receitas. O aumento do Programa de Integração Social e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins) sobre o etanol foi parcialmente revertido, reduzindo a previsão de arrecadação em R$ 501 milhões.
*Colaborou Kelly Oliveira
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Máfia fhc! Esgoto a céu aberto desde 2002…antes era na moita!
Parece que a marcha a ré que os golpistas da máfia fhc clinton engataram em 2012, foi tão bem engatada por ordens dos seus comandantes do norte que nem eles estão acreditando. Copiaram o modelo da grécia, onde o Midas transformava em ouro tudo o que tocava. Na versão brasileira temos os Mérdas, que finalmente vieram a tona depois de 500 anos sem boiar, e que em tudo o que tocam vira merda.
Cadê?
Cadê os tucanos emplumadésimos que não deixavam passar uma oportunidade de citar obliqua e sibilinamente a frase de Dilma sobre “quando atingirmos a meta, dobraremos a meta”?
Eis uma boa chance para falar sobre metas superadas e mais do que dobradas…
meirreles
https://www.esmaelmorais.com.br/2017/08/urgente-meirelles-delatado-na-lava-jato/
orçamento
Nesse orçamento, meirreles separou quanto para comprar deputados, senadores e juizes?
É simplesmente o Governo mais
É simplesmente o Governo mais incompetente da história na parte economica.
Nunca tivemos um déficit tão alto.
Fala serio !
Um ministro que planeja deficits com arrocho fiscal monetario a pleno vapor merece creditos ?
Essa conta não fecha
Segundo aponta relatório da Secretaria de Planejamento Econômico do Ministério da Fazenda sequer a soma parece fechar (disponível em: http://www.spe.fazenda.gov.br/conjuntura-economica/politica-fiscal/arquivos/estatisticas_fiscais_acima_da_linha-2.xlsx/view . Acessado em: 17 de ago. 2017, 14:24h).
Vejam:
P O L Í T I C A F I S C A L
RESULTADO DO GOVERNO CENTRAL
2017 (*)
Soma refeita
VI. PRIMÁRIO GOVERNO CENTRAL
-165.522,72
-165.522,72
VII. AJUSTE METODOLÓGICO
3.517,25
3.517,25
VIII. DISCREPÂNCIA ESTATÍSTICA
-5.521,52
-5.521,52
IX. RESULTADO PRIMÁRIO DO GOVERNO CENTRAL (VI + VII + VIII)
-138.654,24
-167.526,98
(*) Resultados até maio de 2017 / Fonte: MF/STN, MDS, IBGE, BACEN /Elaboração: MF/SPE
Das duas, uma. Essa conta está errada ou há dados e forma de se considerar o relatório fora do alcance de leigos em análise orçamentária. Cogitei ser um resultado acumulado em 12 meses, mas, o relatório completo descarta a possbilidade. No caso da primeira hipótese (erro de soma) se mostrar correta seria o cúmulo do absurdo e difícil de crer. Isso significatira que com o défict de R$ 20 bi, de junho, o déficit primário do governo central já teria batido na casa dos 187 bilhões de reais. Seria altamente improvável, senão impossível, que ninguém tivesse observado o fato.
De qualquer forma, partindo de um défict projetado de R$ 159 bilhões em junho, registrado ainda sem as alterações e ajustes nas variáveis que ora são propostos para alteração da meta, fica uma imensa dúvida.
Afinal, como se acomodarão essas discrepâncias para que o valor proposta seja alcançado?
Dadas as circunstâncias parece que a resposta mais segura é a obtida com o uso da Navalha de Occam. Elimina-se o improvável e ficamos restritos ao mais plausível. Conclusão, os 159 bi não serão suficientes e, entre outubro e novembro, pedirão mais um waiver orçamentário ou a máqiuna para de funcionar.
O caos bate à porta e o último que correr é mulher do padre.
a tabela ferrou!
Essa é a maior bronca que tenho com GGN,imagens não inserem e tabelas viram essa desgraça como aí em cima. A droga do comentário ficou tão sem sentido que nem eu entendo.