A era da incapacidade, por Fábio de Oliveira Ribeiro

Bolsonaro foi incapaz de pacificar a sociedade e de promover o crescimento da economia real.
Bolsonaro foi incapaz de manter um relacionamento tranquilo e produtivo entre os três poderes da republica.
Bolsonaro foi incapaz de governar dentro dos limites definidos pela Constituição Federal.
Bolsonaro foi incapaz de dissipar as tensões regionais para garantir a unidade territorial do Brasil.
Bolsonaro foi incapaz de aumentar a segurança alimentar dos brasileiros em situação de fragilidade econômica.
Bolsonaro foi incapaz de diminuir a taxa de desemprego.
Bolsonaro foi incapaz de manter o país entre as 10 maiores economias do planeta.
Bolsonaro foi incapaz de preservar a saúde da população durante a pandemia.
Bolsonaro foi incapaz de abandonar seus sonhos ditatoriais.
Bolsonaro foi incapaz de desarmar os fanáticos que o seguem.
Bolsonaro foi incapaz de estimular a produção científica brasileira.
Bolsonaro foi incapaz de ampliar o número de vagas nas universidades públicas.
Bolsonaro foi incapaz de garantir a liberdade de expressão e a de imprensa.
Bolsonaro foi incapaz de conviver pacificamente com a oposição, com os quilombolas e com os indígenas.
Bolsonaro foi incapaz de impedir os pastores fanáticos de fragilizarem o Estado laico.
Bolsonaro foi incapaz de criar um ambiente tranquilo para as elites empresariais.
Bolsonaro foi incapaz de dirigir o país sem interferências deletérias dos seus filhos.
Bolsonaro foi incapaz de parar de mentir e de espalhar Fake News.
Bolsonaro foi incapaz de cumprir as promessas que fez.
Bolsonaro foi incapaz de deixar de envolver as Forças Armadas na política.
Bolsonaro foi incapaz de cultivar uma boa imagem do Brasil no exterior.
Bolsonaro foi incapaz…
Bolsonaro é incapaz…
Bolsonaro sempre será incapaz…
Até quando o Brasil será incapaz de se livrar da maldição bolsonarista?

Fábio de Oliveira Ribeiro, 22/11/1964, advogado desde 1990. Inimigo do fascismo e do fundamentalismo religioso. Defensor das causas perdidas. Estudioso incansável de tudo aquilo que nos transforma em seres realmente humanos.

Este texto não expressa necessariamente a opinião do Jornal GGN

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