A nova estratégia de Dilma para as redes sociais

Da BBC Brasil

Hiperatividade de Dilma em redes sociais revela nova estratégia

Rogerio Wassermann
 
O governo está apostando em uma nova estratégia de comunicação com ênfase nas redes sociais para reposicionar a imagem da presidente Dilma Rousseff, após a queda de popularidade provocada pelos grandes protestos iniciados em junho.
 
O encontro de Dilma com o personagem Dilma Bolada, sátira popular nas mídias sociais, marcou no mês passado a retomada da conta da presidente no Twitter, depois de mais de 32 meses sem usar o microblog.
 
Desde então, Dilma passou de presença ocasional nas redes sociais a usuária contumaz, com uma média de quase 11 mensagens ao dia em sua conta reativada no Twitter, a abertura de um conta no Instagram e uma frequência muito maior de atualizações em uma página no Facebook que leva seu nome, administrada pelo PT.
 
Como consequência disso, a presidente ganhou mais de 40 mil “amigos” no Facebook, ampliou em mais de 90 mil o número de seguidores no Twitter, que já beira os 2 milhões, e galgou posições no ranking de líderes mais influentes no microblog, calculado pelo site americano Klout.

 
Protestos e eleições
 
Na avaliação de especialistas consultados pela BBC Brasil, essa nova estratégia seria uma resposta aos protestos de rua, em sua grande parte mobilizados justamente por meio das redes sociais, e pela antecipação do calendário eleitoral, com as recentes movimentações políticas provocadas pelo fim do prazo para filiação partidária para a disputa das eleições do ano que vem.
 

“Se eles (os manifestantes) estão se organizando pelas mídias sociais, o governo diz: ‘Também precisamos estar presentes lá'”, observa Carlos Manhaneli, presidente da ABCOP (Associação Brasileira de Consultores Políticos).

Para ele, a proximidade da campanha para as eleições do ano que vem, nas quais Dilma deve tentar a reeleição, intensifica essa necessidade. “É uma ação que tem obviamente também fins eleitoreiros”, comenta.

“O governo foi surpreendido pelos protestos porque era um governo alheio às mídias sociais. Sem informações, também não sabiam responder às pressões”, afirma Paula Bakaj, diretora de relações públicas da consultoria Burson-Marsteller, que recentemente publicou o estudo Twiplomacy 2013, no qual analisa o uso do Twitter pelos líderes globais e seus governos.

No estudo, Dilma Rousseff aparecia como exemplo negativo de líder que utilizava a ferramenta durante a campanha eleitoral e depois abandonava seu perfil. Antes da retomada da conta, no dia 27 de setembro, o último tuíte da presidente havia sido em 13 de dezembro de 2010, poucos dias após sua eleição.

Para a publicitária e consultora Gil Castillo, editora do site marketingpolitico.com, as manifestações “expuseram a falta de sintonia entre os cidadãos e os governos e seus representantes”, que usavam em sua maioria a internet “com estratégias de concepção analógica, ou seja, apenas para distribuir informação”.

“De repente, parece que os políticos descobriram que é preciso trabalhar a sua presença digital, através da interação. Todos, inclusive a presidente, estão aprendendo a construir uma imagem através do diálogo, o que é algo complexo e que leva tempo”, diz.

Para ela, a presidente tem muito a ganhar com a nova estratégia. “Pela relevância de seu cargo, há uma grande cobertura e interesse de todos os meios de comunicação, que replicam e analisam essas ações, realimentando a própria rede e aumentando a percepção da mensagem”, comenta.

O professor Victor Aquino, coordenador do MBA em marketing político da USP (Universidade de São Paulo) concorda com a análise da motivação para a ofensiva da presidente nas mídias sociais, mas se diz mais cético em relação aos resultados.

“Temos a tendência a nos fascinar pela adoção de novas tecnologias, mas ainda não existe nenhum estudo conclusivo sobre a influência das redes sociais sobre o voto”, afirma. “Mais que o canal de comunicação, o que importa ainda é o fato. Não adianta tentar usar as redes sociais para mascarar um escândalo de corrupção, por exemplo”, diz.

Aquino observa que a grande maioria da população brasileira ainda não tem contato de maneira consistente e sólida com os conteúdos das mídias sociais e ainda é mais influenciado pelas mídias tradicionais – jornais, rádio e TV -, ainda que estas possam reproduzir e repercutir questões ou afirmações provenientes das redes sociais.

Interação

Segundo a assessoria de imprensa da Presidência, a adoção da nova estratégia de comunicação por parte do governo, com a criação de um Gabinete Digital, assessoria responsável por articular as várias iniciativas digitais do governo, já vinha sendo formulada desde o ano passado, e as manifestações de junho apenas fortaleceram a convicção de que esse era o caminho a ser seguido.

A volta de Dilma ao Twitter foi acompanhada de outras iniciativas por parte do governo, como a reformulação do Portal Brasil (www.brasil.gov.br), que passou a agregar notícias e serviços antes dispersos em vários sites de diferentes ministérios.

Outra iniciativa do governo foi o lançamento do Participatório, uma rede social para a discussão de temas políticos e para mobilização social. Até esta quarta-feira, no entanto, a rede contava com menos de 9 mil membros.

A decisão de retomar a conta no Twitter, a pouco mais de um ano da eleição presidencial de 2014, está relacionada à nova postura do governo de ter mais contato com a sociedade “nas ruas e nas redes”, conforme a própria presidente já afirmou. Segundo a assessoria da Presidência, é a própria Dilma quem faz os textos de seus tuítes.

Mas apesar da nova hiperatividade na rede, os analistas advertem que a presidente ainda peca pela falta de interatividade em sua comunicação pela internet.

“Políticos não gostam de dar satisfação, não gostam que contestem o que eles fazem, não querem se expor. Mas as ferramentas de comunicação na internet são interativas, exigem que ele dê retorno”, afirma Carlos Manhaneli.

“O Twitter, por exemplo, abre a possibilidade de o eleitor entrar na intimidade do político, de cobrá-lo diretamente. Mas se a ferramenta for usada apenas com mão única, como propaganda, há uma resposta da militância, mas o público em geral acaba desistindo por não receber resposta”, observa.

Para Gil Castillo, os políticos cometem um equívoco se tratam as plataformas digitais como meios de comunicação de massa. “As relações se dão através de muitas interações e um longo tempo. Logicamente que os estrategistas da presidente sabem disso e devem implementar uma rotina de diálogo cada vez maior”, comenta.

Influência

Os efeitos práticos da mudança de estratégia do governo com as mídias sociais ainda são pouco mensuráveis, mas segundo levantamento feito pelo site americano Klout, a pedido da BBC Brasil, ela teve um aumento de 2,5 pontos em um índice de influência no Twitter, com escala de 1 a 100.

O índice “Klout score”, popularizado como medida da influência de pessoas ou empresas nas redes sociais, é calculado com base em um algoritmo que leva em consideração questões como número de seguidores e de contas seguidas, retuítes (reenvio das mensagens por outros usuários), menções em mensagens e nível de influência dos seguidores e dos seguidos.

A conta oficial de Dilma no Twitter (@dilmabr), com pouco menos de 2 milhões de seguidores, tem um Klout score de 87, segundo o site. Entre os principais líderes mundiais, a presidente aparece atrás de alguns nomes como Barack Obama (@BarackObama), com 38,7 milhões de seguidores e Klout score 99, ou do premiê israelense Biniyamin Netanyahu (@netanyahu), com 180 mil seguidores e índice 89, mas também de outros líderes menos óbvios, como o premiê do Canadá, Stephen Harper (@pmharper, com 379 mil seguidores e Klout score 91), o presidente mexicano, Enrique Peña Nieto (@EPN, 2,3 milhões de seguidores e índice 88) ou o presidente do Equador, Rafael Correa (@MashiRafael, com 1,3 milhão de seguidores e índice 88).

Mas ela fica à frente de outros líderes conhecidos pelo uso intenso das mídias sociais, como a presidente argentina, Cristina Kirchner (@CFKArgentina), que tem 2,4 milhões de seguidores e um Klout score de 82, ou o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro (@NicolasMaduro, 1,4 milhões de seguidores e índice 80). A conta @chavezcandanga, do ex-presidente venezuelano Hugo Chávez, morto em março deste ano, ainda mantém um alto nível de influência, com Klout score 78, apesar de mais de sete meses sem tuítes.

Na comparação com seus principais adversários políticos no Brasil, no entanto, Dilma leva vantagem. O ex-governador e ex-prefeito de São Paulo José Serra (@joseserra_), derrotado por ela na eleição de 2010, conta com 1,1 milhão de seguidores e tem um Klout score de 82. A ex-ministra Marina Silva (@silva_marina) que aparecia nas últimas pesquisas de intenção de voto à Presidência como a segunda mais bem colocada, atrás somente de Dilma, tem 773 mil seguidores e um índice de influência de 81. Seu agora colega de partido Eduardo Campos (@eduardocampos40), governador de Pernambuco, tem apenas 7,7 mil seguidores e um Klout score de 62.

O senador Aécio Neves, pré-candidato do PSDB à Presidência, não tem um Klout score no Twitter, já que apesar de ter uma conta oficial no microblog (@AecioNeves), com quase 27 mil seguidores, nunca usou a ferramenta.

Dilma Rousseff também pode ficar tranquila com a comparação com Dilma Bolada (cuja conta, @diImabr, é quase idêntica à da presidente, com a troca somente de um L minúsculo por um I maiúsculo). Com 160 mil seguidores, a sátira tem um Klout score de 78.

 

Redação

7 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Sera ?

    Blog do Moreno

    Furiosa!

    Dilma se superou ontem no seu estado “beta” de insatisfação. Quase demitiu metade do governo.

    É que, no momento, só duas coisas a interessam: a candidatura de Serra, no lugar do Aécio, e o Mais Médicos, necessariamente nessa ordem (não que a candidatura do Serra seja boa para ela, é que a Dilma adora sacanear o Aécio).

    Pois bem, enquanto Padilha dava uma entrevista coletiva para anunciar a 14ª solenidade de lançamento do programa Mais Médicos, a PF prendia um bando de fraudadores de revalidação de diplomas de médico. E o ministro da Saúde teve um surto quando perguntado sobre a operação.

    Ligou para a Dilma, que também não sabia e já ligou fazendo declarações de amor para o Cardozão, dessas que nem Eduardo Cunha tem coragem de fazer para mim, pessoalmente.

    Tiro certo

    Dilma estava solidária com a queixa do reclamão do Padilha, mas, acima de tudo, sentindo-se desrespeitada por Cardozão, por não avisá-la de que a operação da PF nada tinha a ver com a menina dos olhos do governo.

    Cardozão, esperto como é, ouviu calmamente tudo o que o ser humano até hoje não ouviu de xingamento, para só depois dar um tiro certeiro no coração do adversário:

    — Presidenta, foi uma ação coordenada diretamente entre a Polícia Federal e o ministério do Mercadante!
     

  2. Comunicação

    Ainda bem que deram uma sacudida la pelo lado do governo. Sera que essa virada, além de tudo o mais, é porque andamos falando aqui que tinham parado na era do Fax ? 

    Enfim, faz bem Dilma em se comunicar diretamente com os brasileiros. 

    E o analista la de cima, sera que se fosse José Serra, ele teria dito, no lugar de fins eleitoreiros, que era uma boa ferramenta de comunicação entre politico e povo ?

     

  3. E o resto do governo?

    A iniciativa é muito boa. Antes tarde do que nunca. Mas e o resto do governo? Por que não “hiperage” também? Uma estratégia de comunicação centrada na presidenta — e, pior, exclusivamente nela — é uma estratégia capenga. Pode ser que funcione para as eleições presidenciais do ano que vem, mas como estratégia de governo é capenga. Todos, presidente, ministérios, autarquias, deveriam se integrar a ela. Acabamos de ver a insuficiência dessa centralização na Dilma durante a questão do leilão de Libra. O ministério da Energia não deu pio, ou se deu, não se ouviu. Uma montoeira de problemas envolvendo a justiça (a violência no topo das preocupações nacionais é da alçada desse ministério), e cadê o tuíter & Cia do ministro? E por aí vai. Espero com toda a minha esperança que a “hiperatividade” da Dilma seja o passo inicial da hiperatividade comunicativa de todo o seu governo.

    Adendo: logo abaixo deste post, um sobre o Amarildo, torturado e assassinado pela PM fluminense. Cadê o ministério da Justiça dizendo internauticamente que providências estão sendo tomadas por ela para transformar esses verdadeiros bandos de matadores oficiais numa polícia digna desse nome? Ou não está tomando nenhuma?

  4. …. e certamente ha um

    …. e certamente ha um batalhao de contratados atualizando freneticamente tudo q pinta de ideia nova.

    porem, o diacho eh q no caixa do supermercado eh q o povo descobre como anda a inflaçao, no atendimento de emergencia dos PS eh q descobre qual o tempo de espera, no transito descobre q o serviço do metrô estah saturado, e assim vai ……  soh PROSOPOPEIA. 

     

     

    1. Atendimento de emergência do

      Atendimento de emergência do PS- cobre do seu prefeito que tem verbas para isso, se não tem se informe pra saber porquê.

      Serviço do metrô- pergunte para o Alckmin. Se não existisse propinoduto, teríamos mais recursos pro metrô?

      “É uma ação… fins eleitoreiros…” 

      “a maioria da população…é mais influenciada pelas mídias tradicionais…”

      Nota-se que os mais influenciados pelo PIG são os distintos especialistas.

      Vai repetir assim na casa do papagaio!

  5. Falta comunicação, e muita.

    Eu tenho informação privilegiada. É fornecida por uma mulher pobre e guerreira como estas que existem aos milhões por aí. Seu nome é J, trabalha como diarista semanal em minha casa e é admirável em sua capacidade de iniciativa e liderança. Nos dias de folga nas faxinas compra e vende coisas baratinhas de camelô, monta e opera sua própria barraquinha de cachorro quente e faz costuras para fora. Nos picos de trabalho das confecções da cidade para lançamento das coleções anuais, faz a ponte entre as pequenas empresas e as mulheres vizinhas de sua comunidade para o trabalho de “fechamento” de dezenas de milhares de peças pré-cortadas nas fábricas: acerta os preços, faz o transporte do material em imensas sacolas – de ônibus – e ainda encontra tempo para ensinar as vizinhas novatas a costurar quando querem se juntar ao mutirão. Também gosta de cerveja, forró e pagode, que ninguém é de ferro…

    Pois bem, é esta “garganta profunda” tupininquim formadora de opinião do subúrbio carioca quem me assegura: Cabral, Paes e Dilma não se elegem a mais nada, nem a diretores de clube de futebol de várzea. Estão acabados, me garante. Os motivos, límpidos e claros:

    – se depois das manifestações baixaram o preço da passagem, então por que aquele papo furado anterior de que era necessário o aumento e que não tinha como evitar isto; perderam a credibilidade;

    – se estão protestando contra o leilão do Campo de Libra é por que devem estar mesmo vendendo a preço de banana o nosso patrimônio e agora mesmo é que vamos ficar pobres e desempregados;

    – ridículo este negócio da Dilma andar de moto escondida e querer comprar uma moto; o Lula, sim, comprava um avião a jato imenso e bacana – isto é que é coisa digna de um presidente;

    – Dilma é fraca e pau-mandado, e não fez nada – só continuou executando o que estava encaminhado;

    – política não é coisa para mulher, é para cabra-macho;

    – o bolsa família foi inventado pelo FHC;

    – o pessoal (ou seja, toda a ampla rede de amizades, trabalho e vizinhança de J) gosta mesmo é do PT.

    Agora vem a parte que tem a ver com a notícia da reativação do Twitter da presidenta. Quando dei a J alguns esclarecimentos sobre as atribuições das três esferas de governo nas políticas de transportes urbanos, as diferentes leituras possíveis do resultado do leilão do Campo de Libra e o fato de que a Dilma é a candidata do Lula e que assim terá que defender a continuidade das políticas públicas implementadas pelo Partido dos Trabalhadores, ela sentenciou soberana:

     – deviam ter explicado melhor tudo isto, o povo é ignorante e não sabe compreender sozinho estas coisas complexas que agora o senhor me explicou;

    – mas era a Heloísa Helena (esta, sim, é forte e durona) que ia ser a candidata do PT, por que tiraram ela da jogada?

    – não tem jeito, estes três não se elegem mais para nada; o senhor espere só as eleições para ver como eu tenho razão.

    Ou seja, pelo menos aqui no Rio parece que a desmoralização provocada pelo episódio das passagens de transportes urbanos e das manifestações não só abalou a credibilidade geral dos políticos, inclusive a presidenta, como conferiu uma inusitada credibilidade aos manifestantes, indistintamente. Qualquer manifestação agora é – em princípio – vista como sendo a favor do povo.

    Outra coisa que a fala de minha informante permite supor é que o discurso da imprensa tradicional está, sim, fazendo também a cabeça dos pobres, como atesta a menção ao FHC como “pai” do bolsa família e a força de verdade atribuída a qualquer das reinvidicações “das ruas” – que vêm sendo amplificadas inteligentemente pela massiva cobertura da TV tirando partido da credibilidade inicial adquirida pelas massas em ebulição no embate das passagens de ônibus.

    Finalmente, o imaginário de J revela adicionalmente: a) um interessante momento de transição política, em que ainda persiste o personalismo (Cabral, Paes e Dilma não) mas convivendo com a novidade do voto em partido político (PT sim); b) o renitente machismo (ou cabra macho ou mulher durona, mais durona ainda do que a Dilma, vejam só…), testemunho do tão mencionado conservadorismo das camadas populares; e c) o reconhecimento popular da própria incapacidade de compreensão das complexidades da política e da economia, fato que resulta na necessidade de se confiar acriticamente nas informações recebidas.

    O conjunto destas percepções – as de J e as minhas – configura, segundo entendo, a presença de um verdadeiro clamor popular por mais e melhores informações sobre as assim denominadas “grandes questões nacionais”. O pré-sal, a educação, a saúde, os transportes públicos e a reforma política reclamam aos berros sua transformação urgente em temas de ampla repercussão e discussão pública em termos acessíveis. As pessoas comuns percebem a própria incapacidade atual de compreendê-los e percebem também que não os compreendem por falta das necessárias e adequadas informações. Ora, nestes tempos de abundância de meios de comunicação, da semiótica, das modernas pedagogias, enfim, de recursos de veiculação de conteúdos “nunca dantes” tão desenvolvidos para qualquer perfil de público, só mesmo o descaso ou muita incompetência podem explicar o abandono da população neste estado de querer – mas não conseguir – entender os temas fundamentais do seu interesse.

    Não basta reativar o Twitter, presidenta Dilma. Sinto muito mas vou colocar mais este “pepino” na sua lista. É claro que as informações que apresentei aqui são mais do que tudo provocativas, com base estatística absolutamente insuficiente para conclusões definitivas. Entretanto, entendo que fortalecem os fartos indícios observados no “mercado de opiniões” de que o futuro do projeto de Estado de bem estar social “à brasileira” defendido por seu partido e seu governo depende visceralmente de uma política de comunicação e informação muito mais abrangente, profunda e continuada.

    Em tempo: não trabalho em nenhum segmento do setor de comunicações.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador