Andre Motta Araujo
Advogado, foi dirigente do Sindicato Nacional da Indústria Elétrica, presidente da Emplasa-Empresa de Planejamento Urbano do Estado de S. Paulo
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A política externa no mundo real, por André Araújo

Por André Araújo

Tenho aqui observado comentários extraordinariamente toscos sobre política externa, usando categorias dos anos 60 como “impealismo ianque” sem atentar para as fundamentais mudanças de cenário na área de relações internacionais do cambiante mundo atual e seus conflitos e desafios, sem defesa, sem discurso e sem reação a agressões aos interesses do Estado nacional brasileiro em nome de ideologias simplórias. Assim foram feitos os achaques do Paraguai e da Bolívia para inteiramente a margem de solenes Tratados extorquirem muito mais pela energia elétrica de Itaipu e pelo gás de Tajira, ambas fontes de energia construídas pelo Brasil e não por eles próprios, aceitando sem negociação pagar muito mais pelos kilowatts e pelos metros cúbicos de gás, prejudicando enormemente a população e as indústrias brasileiras, em nome de um “companheirismo” que não existe na diplomacia.

O Governo do PT, esse mesmo que abraçou um bolivarianismo de vitrine sem qualquer objetivo prático, aceitou alegremente tutela americana sobre nossas estatais, processadas sem qualquer razão lógica pelo governo dos EUA e assinou sem qualquer proteção ao interesse nacional ACORDOS DE COOPERAÇÃO JUDICIÁRIA que são uma intervenção na soberania brasileira muito mais graves do que a Quarta Frota navegando no Atlântico Sul.

Pergunto, quem redigiu, quem revisou, quem negociou esses acordos, especialmente o de 2003 com os EUA?

Pior, após a assinatura e a entrada em vigência, a única proteção ao Estado nacional brasileiro nesse Acordo é a a necessidade de autorização do Ministro da Justiça do Brasil, chamada no acordo de AUTORIDADE CENTRAL, para qualquer ação do Ministério Público Federal e do Poder Judiciário junto ao Governo dos EUA.

Essa AUTORIDADE CENTRAL deu autorização para irem ao Departamento de Justiça operar em conjunto ações da Lava jato contra empresas brasileiras? Minha intuição é que o Ministro sempre esteve por fora.

O que adianta a esquerda esbravejar com a mudança de rota de política externa se, no Governo do PT, se permitiu a ingerência do Departamento de Justiça, que é um braço da Casa Branca, não é autônomo como aqui, dentro de processos judiciais brasileiros, a ponto de delatores brasileiros serem ouvidos aqui dentro e em Washington por promotores americanos? Como se chegou a esse ponto em um Governo do PT?

Isso é muito mais grave do que chanceler tirar sapato em aeroporto americano, um símbolo que a esquerda usa sem cessar e que não tem nenhuma importância, porque todos os chanceleres fazem o mesmo.

Quanto a grande estratégia de política externa, o Brasil no MUNDO REAL é um país do mundo ocidental, nossa política externa desde 1822 é relacionada ao bloco dos países ocidentais, nossos interesses estratégicos não tem sinergia com o mundo asiático,  são dimensões distintas das relações internacionais, então nossos aliados naturais estão dentro do bloco ocidental e não na Rússia, na China ou na Índia, nossa política externa, como já sabia o Barão do Rio Branco, está em conseguir o melhor lugar na mesa dos ocidentais e jamais seria de nos aliarmos a asiáticos para ir contra nossas raízes e nossa família ocidental, nossos parentes são eles e não chineses ou indus.

Política externa é de Governo e não do Ministro, é uma imensa tolice atacar Serra como se ele fosse a política externa, ele não tem esse poder, assim como Raul Fernandes não fazia da cabeça dele a política externa do Governo Dutra ou Saraiva Guerreiro não fazia a política do Governo militar, chanceleres são sempre executores e não autores de política.

As discussões sobre política externa tem sempre que focar no possível e no real e não na utopia e na fantasia.

Os EUA são nossos aliados naturais desde a Independência, mas aliado natural não significa ser amigo ou irmão, diplomacia é a defesa do interesse nacional, países não tem amigos ou companheiros, países tem aliados por conveniência, DENTRO do campo ocidental nós precisamos defender nossos interesses, porque os EUA defende os deles mas por razões da natureza eles precisam de nós como aliados da mesma forma que nós precisamos deles, o que absolutamente não quer dizer que devemos fazer tudo os que eles pedem, o Acordo Judiciário é exatamente um dos casos que deveríamos ter negado aceitação, é um Acordo que só beneficia a eles e sob essa CAPA do acordo, permite uma inaceitável intromissão em nossa soberania, nossas empresas e nossos negócios, porque o Governo do PT aceitou?  

Acordos são voluntários, aceita quem quer, quando não interessa não se aceita, porque os EUA não aceitaram a jurisdição do Tribunal Penal Internacional? Porque não interessa a eles ter americanos sob jurisdição que eles não controlam, é simples assim, o interesse nacional em primeiro lugar.

Andre Motta Araujo

Advogado, foi dirigente do Sindicato Nacional da Indústria Elétrica, presidente da Emplasa-Empresa de Planejamento Urbano do Estado de S. Paulo

20 Comentários

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  1. A principal diferença dos EUA

    A principal diferença dos EUA e Brasil é que aqui seja de esquerda ou de direita o governo segue ideologia; lá, eles são pragmáticos – mesmo que isso contrarie a ideologia deles [exemplo= a terra da democracia financiou todas as ditaduras latino-americanos que duraram até os anos 80] 

      1. Correto – e antes de Fidel

        Correto – e antes de Fidel tomar conta de Cuba, o governo do brutal Fulgêncio Batista era apoiado por americanos. Enfim, países imperialistas não têm amigos, tem interesses. O caso mais clássico pra mim é o  de Sadam = foi o principal aliado americano no oriente médio nos anos 80 -o líder  que impediu a expansão do Irã teocrático graças a uma das guerras mais sangrentas do século XX. No momento em que ele contrariou o interesse americano ao invadir o Kwait, passou a fazer parte da lista negra dos EUA. O Iraque foi apoiado pelos EUA enquanto estava ao lado dele e hoje o Iraque, na prática, nem existe mais, desde que sofreu a invasão dos EUA em 2003. 

        1. Por 10.000 anos de Historia

          Por 10.000 anos de Historia conhecida a politica se processa dessa forma, as alianças são sempre de conveniencia, em todos os seculos. Os EUA não inovaram em coisa alguma.

          A Italia mudou de lado nas duas Guerras Mundiais, no meio do conflito..

          A URSS era aliada da Alemanha nazista, juntas esquartejaram a Polonia em 1940, um ano depois ficaram arqui-inimigas

           

          O Brasil foi parceirissimo da Aleamnha e da Italia até 1939, depois mudou para o lado oposto.

          Os EUA apoiaram ditaduras na America Latina mas em quase todos os caos mudaram de lado após excessos dos ditadores.

          Em 1959 os EUA estavam contra Fulgencio Batista e a favor de Castro, Batista pediu asilo nos EUA e este foi RECUSADO, Batista se exilou na Espanha. Castro foi apoiado até se declarar comunista.

          Ajudaram a derrubar o regime trujilista na Republica Domenicana, com ajuda do Brasil, Trujillo já era maldito em Washington dois anos antes de ser assassinado pela oposição.

          A mudança de lado é padrão das relações internacionais em todos os tempos.

          1. Sim, essa é a história da

            Sim, essa é a história da humanidade. Os EUA não fazem nada de novo sob o sol [rs]. Talvez seja o império que melhor soube se vender como o menos ‘terrível’, o império que às vezes é assaltado por crises de consciência. O que acho terrível é a elite no Brasil, seja esquerda ou direta, não adotar essa visão pragmática dos americanos e querer se guiar por uma ideolgia à la cama de procusto. 

            Sobre a mudança de lado, acho que não foi bem assim., por causa dos excessos Podiam até falar em direitos humanos, como Carter, mas não impunham nenhum mudança de fato. Os EUA pararam de apoiar mesmo as ditaduras quando os ditadores de plantão levaram os países por eles dominados ao desastre econômico – o que acontece hoje com a crise europeia foi mais ou menos o que aconteceu com a quebra da america latina nos anos 80. Creio que a guerra das malvinas deixou isso claro – com o apoio dos EUA a Inglaterra. Li uma vez que isso se deu quando Reagan tentou falar com Galtieri, o ditador de plantão, e ele não pôde atender, de tão bêbado. Aí resolveu lavar as mãos. E aí os regimes foram caindo de podre, com maior ou menor rapidez [no caso brasileiro, pra variar rs ]. Talvez o que único que não saiu pela porta dos fundos foi Pinochet – o ditador mor e mais cruel desse período – tendo como rival em termos de desumanidade só com o porco do Videla. 

  2. Independência.

    Boa reflexão de A.Araujo. Se nossa garantia foi o poder dado ao ministro da justiça neste acordo, isto foi nossa falência com o sr. zé cardoso. Acrescentando, estamos com extrema vulnerabilidade para defendernossa soberania. Agora temos uma quadrilha de interesses espúrios no poder (segundo PHA capaz de vender a própria mãe) e ainda com  recursos e orçamento militares insuficientes para ter uma força de defesa efetiva para atender nossas necessidades , condizente com nossa economia.

  3. História Incompleta

    O André se refere, naturalmente ao DECRETO Nº 4.702, DE 21 DE MAIO DE 2003.

    Acontece que o acordo foi celebrado em 26 de outubro de 1999, em pleno Governo FHC, Relativo à Cooperação entre suas Autoridades de Defesa da Concorrência na Aplicação de suas Leis de Concorrência. O Congresso Nacional aprovou esse Acordo, por meio do Decreto Legislativo nº 154, de 26 de junho de 2002. O Acordo entrou em vigor, em 25 de março de 2003, nos termos do parágrafo 1º de seu Artigo XII, com a ressalva feita pelo Congresso Nacional no citado Decreto Legislativo nº 154;

    Ou seja, Assim como a “carta aos Brasileiros”, Lula assina acordo já previamente aprovado pelo congresso, como mais uma tentativa de se tornar palatável aos interesses neoliberais. O resto da história conhecemos. Para reverter o Acordo basta uma das partes comunicar à outra, e terão 60 dias para concluir pendências. Mas, requer-se aprovação do congresso e aí está o problema, pois o parlamento brasileiro sempre foi de direita.

    Lula é condenado hoje, principalmente, pelo que deixou de fazer, e dentre essa ações poderia ter sido esta citada acima, embora, no momento em que isso aconteceu tenha havido pressão política para o Lula aceitar.

  4. O problema não está no acordo
    O problema não está no acordo em si mesmo, como o “anglo” articulista quer inferir. O problema está em como este é utilizado ideologicamente.
    Quantos escândalos houveram antes de o PT chegar ao poder? As privatizações dos anos 90 são exemplos gritantes de corrupção ocorridas no passado recente, e não me falem do instituto da prescrição, pois crimes de lesa pátria são imprescritíveis.
    No entanto, por atingirem empresas americanas e aliados políticos internos, foram tragados pelo esquecimento.
    Querer responsabilizar o PT ( e olhem a ênfase dada pelo “anglo” articulista quando cita o PT), não se sustenta em fundamentos que regem a diplomacia e o direito internacional, pois acordos idênticos foram feitos com diversos outros países, tanto com países da América Latina, da Europa e asiáticos.
    Seria interessante que o “especialista em direito internacional e diplomático” esclarecesse quais motivações o levam a degradante situação de vassalagem e subserviência. Patético, nada mais que isso.

    1. Um Acordo de Cooperação

      Um Acordo de Cooperação Judiciaria do Brasil com o Uruguai não oferece risco algum. O mesmo Acordo com os EUA

      tem como resultado promotores americanos virem ao Brasil interrogar presos brasileiros em um processo brasileiro sobre uma empresa estatal brasileira. Portanto uma coisa é um Acordo com um Pais que NÃO é uma potencia imperialista, outra coisa é esse mesmo Acordo com a potencia dominante do planeta, deu para entender?

      1. Fica dificil

        Abraçaram a tese extraterritorialidade da pouco interessada justiça  estadunidense. Soberania prá que?

        Dominação cultural pura em seu estado mais bruto. O  seriado de aventura venceu a inteligencia local. Viva John Rambo, o Green Beret !

  5. Liberdade prá que?

    José Serra aprova essa ideia. Os EUA, então, adoram.

    Quem sabe se alguém propuser que deixemos de tentar ser um país independente e soberano e que tornemo-nos de uma vez oficialmente mais um dos estados dos EUA? A federação estadunidense costuma tratar melhor suas unidades estaduais, inclusive dando-lhes mais liberdade e autonomia, do que a países estrangeiros. E se observarmos bem os EUA faz tempo já está nos tratando como se fôssemos mesmo mais um estado da sua federação. Só nos trata mal – impõe embargos e descumpre tratos comerciais, por exemplo – porque somos um estado, por assim dizer, rebelde.

    Que bobagem essa mania da gente que querer construir aqui um país, uma nação, né? “Autonomia”, “soberania”, “orgulho nacional”, bah… que bobagem… Essas coisas nas américas só quem têm o direito de sentir são os EUA. Entreguemos, portanto, qualquer resquício de orgulho nacional aos nossos chefes. Mania besta de brasileiro querer ser brasileiro, né?

    Colônia forever!

      1. Pois é

        Boa! rs…

        Escrevi isso acima mas refletindo melhor agora… nem os EUA são um país, uma nação. Sua elite é apenas fake de europeus. Acho inclusive mais fácil dizer que existe uma cultura brasileira do que uma cultura estadunidense. O que existe naquele país é um bando de posers expatriados do primeiro mundo fazendo negócios e criando simulacros de cultura através de artifícios de marketing. Quem disse que “americano” come espinafre? Quem come espinafre é o Popeye, criado para vender espinafre. Aqui comemos tapioca de norte a sul não por nenhuma imposição de marketing.

        – “Mas porque essa discriminação? Marketing cria hábito e hábito é cultura, né não?”

        Não. Marketing é criação racional, intencional, de meia dúzia de pessoas emprenhadas em induzir, manipular, tripudiar em cima de afetos, por exemplo, da necessidade humana de pertencimento. É, por assim dizer, de cima prá baixo. E cultura é o oposto: é de baixo prá cima, manifestação de autoria coletiva.

        A ânsia dos “americanos” por criarem realidades é tão grande que em nenhum outro país do mundo se vê tanta cópia do Davi de Michelângelo, por exemplo. De nenhum outro país do mundo poderia vir a ideia estapafúrdia de criar um busto da Monalisa.

        Sabe quem não tem realeza mas tem dinheiro? Pobre vulgar e endinheirado?

        Pô, esses EUA são mesmo mesquinhos, medrosos e invejosos. Não são um país, são uma firma privada. E o pior, armados, ficam sabotando quem quer se construir e se realizar como país…

        1. EUA Não são um país, são uma firma privada.

          Pois é!

          E alguns alienados querem fazer a qui uma “franchising” ao invés de uma nação autônoma.

  6. A política externa no mundo real, por André Araújo

    Faço um reparo aos “comentários toscos” calcado na idéia que também tosca e errática tem sido, por vezes, a política externa norte americana.

    Quanto ao “imperalismo ianque” ele segue firme pois é da natureza dos impérios. Os livros de história estão repletos de narrativas do que foram as dominações assírias, egipcias, romanas, etc. As “libertações democráticas” de países diversos, a derrubada de governos continuam as mesmas desde sempre . Nada mudou.  Para tanto são montadas ações de diversos órgãos norteamericanos.  Isso é fato como são igualmente as doutrinas que os embasam. Aidéia de que somos “quintal” ainda recentemente foi lembrada por lá.

    Ou as invasões do Iraque e Líbia, para citar dois, foram “ajuda humanitária” . Os ditadores aliados são intocados.

    Qualquer nação que se pretenda independente não pode se limitar ao relacionamento com áreas ideológicas, geográficas ou culturais . Melhor exemplo disso são os gigantes norteamericano e chines. Abrir mão da inserção mundial  é aceitar a redução brasileira ao nivel de nação secundária e caudal de outras. Inegável o acerto da condução de Amorim nas relações externas.

    Por que poupar Serra ? Ele é tão ou mais responsável pela política externa do que Temer. Mas ambos perdidos na “noite suja” do golpe e seus vieses.

    Já quanto à atuação do PT e aliados no poder podem e devem ser alvo de reparos. Realmente foram ingenuos e não conseguiram impor a agenda esquerdista em todas as suas ações, em que pese os avanços observados. E não só na política externa. Internamente seguiram políticas contrárias e permitiram o posicionamento de órgãos do executivo federal em desfavor da visão esquerdista.

    Mas, apesar dos pesares, a meu juízo e de muitos outros, foram melhores do que a era fernandina. A inclusão social e o combate à fome são casos mundiais.

  7. A culpa não é do PT

    Desculpe, caro André, mas que governo conseguiria impedir a PF e o MPF de se aliarem aos interesses de países estrangeiros? Todas as iniciativas que dependiam exclusivamente do PT no governo para libertarmo-nos dos tratos com a firma USA S.A. foram tomadas: retomada de alianças com a China e a Rússia, com países vizinhos… enfim, a união dos “pequenos” foi encaminhada com sucesso. A PF e o MPF são achacadores. Aliás como toda polícia brasileira pós- ditadura. Tentasse impedi-los de entregar nosso país teria sido garantia de insegurança social.

    – “Tenho uma arma, sei usá-la. Posso usá-la para te proteger ou para te aterrorizar. Depende só de você fazer o que quero.”

    Isso quando não é “te aterrorizo para te vender proteção”.

    Ninguém manda na polícia: https://www.fenapef.org.br/32623/

    Como acabar com isso? Não sei. Mas com certeza através de violência não vai ser: violência é a expertise da polícia.

  8. Salvaguardada a distância

    Mas quem se lembra de “Queimada” com Marlon Brando (filme de GilloPontecorvo) deve saber que o que manda são os interesses comerciais. E escrúpulos à merda se necessário for derrubar o governo que for, promover guerras e asassinatos o escambau a quatro. Como bem lembrou o André, a história é um livro aberto.

  9. Um artigo desses, construído

    Um artigo desses, construído por alguém sem qualquer conhecimento sobre o tema, e formulado com base em cheios de chavões da extrema direita(“bolivariano”, “cumpanhero”, etc.) para desqualificar conceitos utilizados por autores consagrados(como o imperialismo norte-americano, tema de vários livros de pessoas como o prof. Moniz Bandeira)é a contribuição do Nassif para a imbecialização dos leitores.

    Parabéns, Nassif!

    1. Cumpanhero

      Você acabou de apresentar teu ponto de vista. Deixe o André expor e rebata. Não sei se reparou, isso vive acontecendo no blog. Diversidade de opiniões. Ou nunca leu o Rebolla?

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