O governo de Jair Bolsonaro (PL) cortou em 59% o valor destinado para o programa Farmácia Popular, que garante acesso a medicamentos gratuitos, para enviar esses recursos para o chamado orçamento secreto.
As despesas previstas no Orçamento que o Congresso Nacional aprovou em 2022 eram de R$ 2,04 bilhões. Para o próximo ano, a projeção do governo Bolsonaro é de R$ R$ 842 milhões, um corte de R$ 1,2 bilhão.
Os recursos para o pagamento dos serviços de saúde voltados para a população indígenas também foram cortados em 59%, sendo previstos R$ 610 milhões para custear a saúde de toda a população indígena, ante R$ 1,48 bilhão neste ano.
Outros programas que terão menos dinheiro para funcionar no próximo ano são aqueles relacionados com a educação e formação em saúde (56%), e de profissionais para atenção primária(51%) – que são aqueles profissionais que integram os programas Mais Médicos e Médicos pelo Brasil, que atendem nas unidades de saúde.
Por outro lado, o governo aumentou em 22% as emendas de relator inclusas na saúde, enquanto as emendas parlamentares impositivas subiram 13%, segundo dados de levantamento elaborado pelo assessor legislativo Bruno Moretti, e divulgados pelo jornal O Estado de S.Paulo.
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