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O Datafolha publicou nesta quinta-feira (7/4) uma nova pesquisa sobre a disputa pelo governo do Estado de São Paulo, com números muito favoráveis ao candidato do PT, Fernando Haddad.
O levantamento divulgado pela Folha de São Paulo, em matéria de Igor Gielow, mostra o ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo liderando em todos os cenários, e em ao menos um deles poderia se especular com uma possível vitória já no primeiro turno.
No cenário 1, Haddad aparece com 29% e uma vantagem importante sobre o segundo colocado, Márcio França (PSB), que teria 20%. Tarcísio de Freitas, ex-ministro da Infraestrutura e representante de Jair Bolsonaro, aparece com 10%, na terceira posição, enquanto Rodrigo Garcia (PSDB), que assumiu o Palácio dos Bandeirantes após a saída de João Doria, ficaria em quarto lugar, com 6%.
Porém, no cenário 2, sem a presença de França, Haddad passaria a ter 35% e uma vantagem de 5 pontos sobre a soma de todos os demais candidatos, o que permitiria uma vitória sua já no primeiro turno.
Nesse caso Tarcísio e Rodrigo Garcia empatariam no segundo lugar, com 11% de intenções de voto cada um. Os demais candidatos somados reuniriam 8%, o que daria um total de 30% entre todos os adversários de Haddad.
Esse cenário também seria favorecido por uma alta quantidade de eleitores insatisfeitos com as candidaturas apresentadas, já que 26% dos entrevistados respondeu que votaria em “branco”, “nulo” ou em “nenhum” candidato. Assim, o percentual de Fernando Haddad poderia ser mais de 50% em caso de uma eleição real com este cenário e considerando apenas os votos válidos.
Essa alta porcentagem de insatisfeitos também está presente no cenário 1, no qual 23% dos eleitores dizem que votarão em “branco”, “nulo” ou em “nenhum” candidato.
O Datafolha entrevistou 1,8 mil pessoas em 62 cidades paulistas entre os dias 5 e 6 de abril. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento foi registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número SP-03189/2022.
Brancos, nulos ou nenhum somam expressivos 23%, e 7% dizem não saber em quem vão votar.
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