Jornal GGN – Diversas manifestações pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro estão programadas para este domingo, com os organizadores tentando dar cores apartidárias após apoiarem a eleição do presidente de forma efusiva nas eleições de 2018.
O Movimento Brasil Livre (MBL), o Vem Pra Rua e o Livres estão realizando seus primeiros atos na campanha do impeachment neste domingo – lembrando que esses três movimentos ganharam notoriedade pedindo o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) em 2016.
Além disso, uma busca na Internet permite o acesso a diversas fotos de líderes do MBL não só com Bolsonaro, mas com outras autoridades que trabalharam pelo impedimento de políticos petistas, como o ex-ministro Sergio Moro e o ex-deputado federal Eduardo Cunha (MDB) ou, como mostra reportagem do The Intercept Brasil, se filiando ao Patriotas – partido onde uma ala chegou a defender a filiação de Bolsonaro para as eleições de 2022.
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Reportagem do jornal O Estado de S.Paulo ressalta o esforço de se manter um caráter sem palanques e apartidário sendo que, até a última semana, os organizadores defendiam oposição tanto a Bolsonaro quanto ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para 2022. Tal mote foi revogado após conversas com centrais sindicais, mas a Central Única dos Trabalhadores (CUT) decidiu não aderir à manifestação.
Diversos políticos cogitados como presidenciáveis em 2022 estarão presentes nos palanques, como Ciro Gomes (PDT), Luiz Henrique Mandetta (DEM), João Amoêdo (Novo), além de senadores com pretensões eleitorais como Simone Tebet (MDB-MS) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e diversos deputados federais e estaduais.
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