A arte inigualável da oposição de “dar tiro no pé”

Conforme excelente e elucidativa matéria de Cristiane Samarco em “O Estado de São Paulo”, esta é a última oportunidade de José Serra, porisso a oposição está totalmente cega, não se dá o direito de pensar em possível e factual derrota. Eles vão pagar para ver. Como jogadores de Pôquer em suas últimas fichas, apostam tudo em uma jogada que pode levá-los ao Planalto ou sairem da mesa. É Tudo ou Nada.

Nesta ânsia ficam entre a cruz e a caldeirinha muitas vezes, ai é “Tiro no Pé”. No caso dos Royalties sacrificaram Rio e Espírito Santo em favor de uma oposição cega à Lula, podem ter colocado a perder mais do que pensam, pois o Rio é o terceiro colégio eleitoral do país.

Do JB:

 

sábado, 12 de junho de 2010

Todos os senadores do DEM e do PSDB votaram contra o Rio

Resenha EB (12 Jun 10)     –    Bancada prejudicou mais de um estado apenas para fazer oposição ao governo federal. Dos 28 senadores do DEM e do PSDB, 26 fizeram oposição ao governo federal e votaram contra o Rio, reduzindo o repasse de royalties do petróleo. Para cientistas políticos, o tiro pode ter saído pela culatra: a votação amplia a rejeição ao pré-candidato tucano José Serra – apoiado pelo DEM – já em baixa no terceiro eleitorado do país. Oposição ao governo e ao Rio. Senadores dos dois principais partidos de oposição ao governo federal – DEM e PSDB – foram unânimes em relação à votação da emenda que tira do Rio de Janeiro cerca de R$ 7 bilhões por ano, quantia que o estado arrecada com os royalties do petróleo. Nenhum dos tucanos e democratas votou a favor do estado. De 28 parlamentares, 26 votaram a favor da distribuição dos royalties entre todos os estados brasileiros – inclusive aqueles que nada tem a ver com a produção de petróleo – e dois não registraram voto, o que, no fim das contas, também prejudicou o estado. A emenda, que pode ser votada terça feira na Câmara – dia do jogo da Seleção na Copa do Mundo – se aprovada, faria com que o Rio passasse a receber apenas R$ 280 milhões por ano. Na quinta-feira, o governador Sérgio Cabral, diante da ameaça de o estado perder o direito à sua atual parcela nos royalties, retirou dez mensagens enviadas ao legislativo para reajuste de salários. Para Geraldo Tadeu, presidente do Instituto Brasileiro de Pesquisa Social (IBPS), o massacre imposto por DEM e PSDB ao Rio tem a ver com a questão eleitoral, com cada parlamentar defendendo interesses em seus estados. Mas o tiro pode sair pela culatra quando o assunto é a campanha à Presidência. Com popularidade em queda no Rio, o pré-candidato tucano José Serra – apoiado pelo DEM – pode despencar ainda mais. – O posicionamento em massa da bancada do DEM e do PSDB em relação à emenda vai ser explorada na campanha – prevê Tadeu. – E a questão se agrava no caso de Serra, pois nossas pesquisas, realizadas antes da votação no Senado, já indicavam uma queda acentuada no Rio. Em dezembro de 2008, o IBPS apurou que Serra tinha 33% das intenções de voto no Rio, contra 13% de Dilma. Já no levantamento feito em abril de 2010, Serra havia caído para 24%, contra 43% de Dilma….

 

Redação

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