Nesta segunda-feira (12), às 14h, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) serão diplomados pelo Tribunal Superior Eleitoral. A cerimônia marca o fim formal das eleições de outubro e reconhece o resultado das urnas.
No evento, a chapa vencedora vai receber um atestado de que está apta a assumir a Presidência da República. Dessa forma, Lula e Alckmin poderão legalmente assumir o mandato a partir de 1º de janeiro.
Isso ocorre após a apuração de todos os votos e depois que as contas de campanha do partido foram aprovadas, sem que nenhuma irregularidade tenha sido encontrada, como foi o caso.
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Portanto, não se trata de nenhuma mudança ou novidade. É apenas uma formalização do processo eleitoral. O momento se assemelha a quando um aluno que recebe o diploma de graduação após anos de estudo, por exemplo.
Antecipação
Inicialmente, a diplomação estava prevista para o dia 19 de dezembro, a data final do prazo para sua realização. No entanto, a pedido da equipe de Lula, a cerimônia foi antecipada para este dia 12.
A mudança ocorreu em meio aos protestos bolsonaristas que pedem golpe. Um dos lemas dos protestos é: “o ladrão não vai subir a rampa”, em referência ao petista e a rampa que dá acesso ao Palácio do Planalto, onde o evento de posse presidencial costuma ocorrer.
Histórico nos EUA
O processo de diplomação é importante porque marca a última etapa burocrática antes da posse do futuro presidente Lula.
Nos Estados Unidos, a invasão ao Capitólio ocorreu no dia 6 de janeiro de 2021. O episódio aconteceu justamente na cerimômia de diplomação do então eleito Joe Biden. Apoiadores de Trump alegaram que houve fraude nas eleições americanas e tentavam barrar a ascenção legal do democrata ao poder.
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