Sem ajuda da Funai, índios Guarani-Kaiowá passam fome no Mato Grosso do Sul

Foto: Nacho Lemus

Jornal GGN – Após o assassinato do indígena Terena Joziel Gabriel Alves, a pauta do conflito pela demarcação das terras indígenas perdeu lugar na mídia hegemônica. É por isso que os caciques Chatalin Benito e Dhone, Guaranis-Kaiowá da aldeia Nhuvera, denunciaram, ao Jornal GGN, as urgências de sua comunidade frente ao aumento da violência e a escassez de alimentos.
 
Segundo o cacique Chatalin Benito, sua comunidade não tem terra suficiente para produzir seus próprios alimentos e, onde conseguiram cultivá-los, o avanço dos agrotóxicos, decorrente do monocultivo de soja e da cana de açúcar, prejudicou suas terras.
 
“Na aldeia Nhuverá somos 120 famílias, estamos morrendo como cachorros. A Funai não está ajudando a gente, foi cortada a cesta básica, e o governo não está dando mais”, explicou Benito.
 
Entretanto, segundo o cacique Dhone, a onda de violência contra as comunidades indígenas no Mato Grosso do Sul (MS) tem relação direta com a não demarcação das terras indígenas. “Não adianta a gente só viver brigando, não traz coisa boa para nós. Queremos trabalhar”, explica Dhone.
 
Confira abaixo vídeo-entrevista exclusiva com os Guarani-Kaiowá:
 

 

Redação

2 Comentários

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  1. Não basta  nas redes

    Não basta  nas redes  incorporar aos sobrenomes  o nome indígina,

    Temos que pressionar a FUNAI  e ao governo por ações mais concretas.

  2. Não basta  nas redes

    Não basta  nas redes  incorporar aos sobrenomes  o nome indígina,

    Temos que pressionar a FUNAI  e ao governo por ações mais concretas.

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