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A um dia do fim do mandato do governo Jair Bolsonaro (PL), o núcleo bolsonarista de dirigentes da Receita Federal foi contemplado com cargos de alta remuneração no exterior.
A ação começou a ser costurada na última segunda-feira (26), com a publicação do Decreto nº 11.308, que criou nove vagas titulares em adidâncias tributárias e aduaneiras e de auxiliares em representações diplomáticas brasileiras no exterior.
Já em edição extra do Diário Oficial da União desta sexta-feira (30) saíram as nomeações, que foram assinadas pelos vices Hamilton Mourão e Marcelo Guaranys, na ausência de Bolsonaro e Paulo Guedes.
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O secretário especial da Receita, Júlio Cesar Vieira Gomes, foi nomeado como adido tributário e aduaneiro na embaixada do Brasil em Paris.
Já o secretário adjunto, Sandro de Vargas Serpa, exercerá o mesmo cargo em Bruxelas, sede da União Europeia.
O subsecretário geral da Receita, José de Assis Ferraz Neto, ficou com o cargo de adido em Abu Dhabi. O chefe da assessoria de comunicação, Daniel Tavares Vale Alencar, será auxiliar de adido em Buenos Aires.
De acordo com o decreto, todas as nomeações têm o prazo de dois anos e os adidos terão o mesmo salário de um embaixador , já os auxiliares receberão o mesmo que os segundos secretários do Ministério das Relações Internacionais.
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Isso é um
Descalabro . Tem que reverter essa loucura
Morão prova com este ato que é um moleque igual ao escafedido chefe.
Procura se descolar da antiga chefia mas segue com o roubo rezando pela mesma cartilha!
Roubo? Existe outro nome para essas nomeações??????
Acredito que aquilo que nos interessa mesmo saber restou por ser dito: quais são as atribuições referentes aos cargos de adido tributário e aduaneiro? Quer dizer: o que fazem as pessoas que ocupam esses cargos? E como assim nomeados? Cargos de confiança? Se são cargos de confiança seus ocupantes serão exonerados pelo novo governo. Mas se não são cargos de confiança, então têm de ter havido concursos…Ou estou enganado?