Brasil convocará reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU em meio aos ataques contra Israel

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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Segundo o Itamaraty, “não há justificativa para o recurso à violência, sobretudo contra civis”

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. | Foto: Antonio Cruz/Arquivo Agência Brasil

O governo Lula (PT), por meio do Itamaraty, condenou os ataques do Hamas contra Israel, que já fez mais de 40 vítimas fatais e feriu ao menos 500 pessoas. Em nota, emitida neste sábado (7), o Brasil afirmou que convocará uma reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

O Brasil expressou “condolências aos familiares das vítimas” e manifestou “solidariedade ao povo de Israel”. Segundo a nota, “não há justificativa para o recurso à violência, sobretudo contra civis”. 

O Brasil lamenta que em 2023, ano do 30º aniversário dos Acordos de Paz de Oslo, se observe deterioração grave e crescente da situação securitária entre Israel e Palestina (…) O Governo brasileiro exorta todas as partes a exercerem máxima contenção a fim de evitar a escalada da situação”, disse a pasta.

Na qualidade de Presidente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Brasil convocará reunião de emergência do órgão”, acrescentou o Itamaraty. 

O governo brasileiro reitera seu compromisso com a solução de dois Estados, com Palestina e Israel convivendo em paz e segurança, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas. Reafirma, ainda, que a mera gestão do conflito não constitui alternativa viável para o encaminhamento da questão israelo-palestina, sendo urgente a retomada das negociações de paz”, completou.

“Fiquei chocado”, diz Lula

Por meio de publicação em seu perfil no “x”, antigo Twitter, o presidente Lula afirmou que ficou chocado com os ataques e garantiu esforços a evitar a escalada do conflito.

Conclamo a comunidade internacional a trabalhar para que se retomem imediatamente negociações que conduzam a uma solução ao conflito que garanta a existência de um Estado Palestino economicamente viável, convivendo pacificamente com Israel dentro de fronteiras seguras para ambos os lados“, escreveu.

O conflito 

Considerado o maior ataque sofrido por Israel em anos, a ofensiva do Hamas – grupo palestiniano que governa a Faixa de Gaza – lançou 5 mil foguetes contra o país governado por Benjamin Netanyahu. 

O ataque ainda contou com homens armados invadindo cidades israelenses, como parte da operação denominada “Tormenta de Al-Quds”.

Em resposta, Netanyahu declarou guerra e afirmou que “o inimigo pagará um preço que nunca viu“.

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Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.

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