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Jair Bolsonaro está preparando um discurso golpista caso perca as eleições, no próximo 30 de outubro. A informação foi dada pelo colunista Tales Faria, do Uol.
Como o GGN traçou, ao contrário do que transpareceu no primeiro discurso após o resultado do primeiro turno, na noite de domingo (02), o atual presidente não o plano de questionar as eleições.
Tanto os gestos do próprio mandatário, de questionar incisivamente a Justiça Eleitoral e até mesmo os institutos de pesquisa, estão servindo de munição para a campanha de Bolsonaro juntar, em relatórios, uma listagem de que o Tribunal atuaria a favor de Lula e contra Bolsonaro.
Preparando o discurso
Além das Fake News derrubadas pelo TSE, Jair Bolsonaro teve o seu pedido de investigação contra os institutos de pesquisas -em claro atentado contra as ferramentas eleitorais- negado pela Corte.
Ao mesmo tempo, o PL, partido de Bolsonaro, vem preparando outros relatórios e auditorias paralelas para servir de argumento para rebater o resultado, já prevendo que ele não seja reeleito pelo sufrágio popular. Entenda:
Agora, segundo informações de Tales Faria, Jair Bolsonaro já está preparando o discurso atentando contra o resultado eleitoral do próximo 30 de outubro.
“Bolsonaro está preparando o discurso golpista. Não estou dizendo que ele vai conseguir dar o golpe, mas quando ele diz que o Alexandre de Moraes é o vice de Lula, ele quer dizer que, se perder, será porque o juiz estava do outro lado”, disse o colunista.
A declaração referida é a de que Jair Bolsonaro voltou a atacar Moraes, presidente do TSE, que suspendeu o inquérito que investigaria institutos de pesquisas eleitorais.
Sem aval do Centrão para golpe
Mas tentativa de golpe planejada por Bolsonaro não contaria com o aval de Ciro Nogueira, presidente do PP e chefe da Casa Civil, e do deputado Ricardo Barros (PP), nomes de peso do Centrão no Congresso que sustentam o atual presidente.
Barros endossou as críticas a Moraes, afirmando que o ministro do TSE “virou cabo eleitoral de Lula”.
“Hoje de manhã, perguntei para Ricardo Barros e Ciro Nogueira se eles vão fazer algo de concreto em relação a Moares. E não vão, a não ser essas críticas. Porque não há o que fazer. Eles só querem usar a narrativa para um discurso golpista que o Bolsonaro está preparando”, analisou Tales.
Os discursos, por outro lado, seriam suficientes para fomentar o bolsonarismo radical que tentariam reproduzir a versão brasileira do atentado ao Capitólio. “Se ele tiver apoio popular para dar uma de Donald Trump, vai tentar fazer [um golpe].Acho que não terá, mas é isso que ele está preparando.”
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Simples, #eleNÃO
https://www.diariodocentrodomundo.com.br/portaria-do-inss-sobre-prova-de-vida-pode-ter-inflado-numeros-de-bolsonaro-no-1o-turno-entenda/
É provável que as abstencoes bolsonaristas aumentem.
Quem o fez como prova de vida do INSS não vai de novo, já o fez.
Não mostraram o relatório do teste das urnas pois usarão somente após a derrota para tentar melar o processo. Conseguirão?
Eleição como diz Ze Dirceu, é emoção. Psicologia é mais forte até que a economia, valores racionais etc.
Freud já explicou que a pulsão de morte afeta nossas decisões. Maquiavel demonstrou que é preferivel ser temido que amado e as aparências importam sim na política. Controlar o STF é apenas o degrau que falta. Para os militares brasileiros a política é a continuidade da guerra por outros meios e formas. Eles já decidiram o destino do país. Que país é esse?