O jornalista Rubens Valente, do UOL, desmentiu nesta segunda-feira, 14 de fevereiro, uma fake news que está circulando há pelo menos dois dias na internet, acusando o PT (Partido dos Trabalhadres) de ter sido o mandante da facada dada em Jair Bolsonaro por Adélio Bispo.
A fake news afirmava que Bispo havia prestado novo depoimento à Polícia Federal, ocasião em que supostamente teria envolvido o PT no atentado a Bolsonaro em 2018.
Segundo Rubens Valente, ao menos três fontes suas, além da própria Polícia Federal, oficialmente, eliminaram a farsa: Adélio Bispo não prestou novo depoimento e muito menos atribuiu qualquer parcela de culpa por seu ato ao PT.
Bispo está preso em Minas Gerais, é considerado inimputável pela Justiça dada suas condições mentais. Além disso, os primeiros inquéritos sobre o caso apontam que ele agiu sozinho quando esfaqueou Bolsonaro em Juiz de Fora, no meio da eleição presidencial de 2018.
NOVO DEPOIMENTO TERIA POUCO VALOR JURÍDICO
Rubens Valente ainda fez uma adendo à sua apuração: mesmo que fosse ouvido novamente pela PF ou outra instituição, Adélio Bispo “nunca seria como testemunha ou réu, já que foi diagnosticado repetidas vezes como portador de transtorno mental”.
No máximo, Adélio Bispo poderia ser ouvido novamente como “testemunha”, e seu depoimento jamais poderia ser usado como prova cabal para acusar quem quer que seja.
Em live na TVGGN, o jornalista Marcelo Auler lembrou que Bispo está isolado na prisão, impedido de conversar com familiares, mas deveria ter o direito de vir a público dar sua versão sobre a facada.
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O que deveria causar interesse jornalístico legítimo seria conseguir uma ou mais entrevistas com Adélio.
Causa perplexidade que o sujeito que ajudou (voluntaria ou involuntariamente) na eleição da tragédia presidencial que se abateu sobre nós (sim, há outros culpados, como a mídia, a justiça, o congresso, a lava-jato, tudo junto e misturado…) fique isolado como uma múmia viva e nós, a nação (?), fiquemos apenas nos boatos e teorias conspiratórias de lado a lado.
É, monsieur Charles, este país não é mesmo sério, n’est ce pas?
PS: Assisti o vídeo do post depois de deixar o comentário há muito engasgado, que então tornou-se redundante. Desculpem. É isso aí mesmo!.
O que me aborreceu nesse episódio foi o Adélio não ter completado o serviço. Coisa mal feita dá nisso.
A!, e o doente mental que devia estar internado está solto, comendo farinha amarela em Brasília.
Não dá para ignorar o pesado clima e a sensação de que uma terrível escuridão ameaça a parte ainda não afetada da democracia e do estado de direito. Imagino que o governo se blindou e fechou os acessos principais a qualquer tipo de investigação que lhe incomode, e ainda criou uma espécie de labirinto que encaminha os desafetos a lugar nenhum. Quem sabe se alguns longos segredos de justiça, determinado pelo governo, não seriam importantes blindagens, que evitam revelações nada ortodoxas, contra o governo. Então, como saber o que ele gasta, o que ele acumula, o que ele planeja e prepara? Muito jogo de cena e balões de ensaio parecem ser distrações para dar motivos e notícias, enquanto as boiadas vão se alimentando, crescendo, se fortalecendo e passando quase invisível por todos bloqueios, barreiras e cancelas de controle, fiscalização e investigações. Vejo que a coligação golpista dos poderosos insiste em tentar exumar o prestígio que planejaram para Morar e até querem perdoar seus crimes, para retornarem a dar as cartas livremente. Creio que a República do Brasil nunca esteve tão perto do alcance de ser completamente dominada pelas forças reacionárias do mal, da intolerância e do mais terrível regime fascista. Então, mais do que nunca uma união nacional de patriotas, de pessoas do bem, da lei da ordem e do progresso precisa se correr, acelerar e se aglutinar para se mostrar mais forte e poderosa. Precisa entender já que os adversários de Lula tentarão repetir o encantamento perverso e desumano que Bolsonaro e Moro usaram contra a população e que nos levaram a esta situação de desespero, de desesperança e de desunião, que nos encontramos hoje. Eles precisam nos temer e nos respeitar pois fazendo assim estarão respeitando a República do Brasil e o poder constitucional que nos dirige e nos une.