
A maior parte dos policiais em atividade no Brasil concorda que aquele que for considerado vencedor pela Justiça Eleitoral deve tomar posse em janeiro de 2023, segundo pesquisa elaborada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Os dados mostram que 84% dos policiais ouvidos preferiam a democracia ante qualquer outra forma de governo, e que 80,9% dos entrevistados concordam com a posse pelo vencedor que a Justiça Eleitoral declarar.
Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, o ex-secretário nacional de Segurança Pública, coronel José Vicente da Silva Filho, disse que o resultado “surpreende pela intensidade da adesão à legalidade democrática”.
Outro ponto citado por Silva Filho é que, mesmo com a “enorme simpatia” ao presidente Jair Bolsonaro (PL) – em especial entre as polícias militares – “isso não significa adesão a qualquer ideia de ruptura institucional”.
Contudo, a pesquisa mostra que as Polícias Federal e Científica são as que mais apoiam a democracia e a posse de quem foi eleito, com percentuais próximos dos 65%.
Já os menores percentuais ficaram justamente por conta da Polícia Penal (11% em relação à democracia e 18% sobre a posse dos eleitos) e das Polícias e nos Corpos de Bombeiros Militares (10% e 17%, respectivamente). O trabalho ouviu 5.058 policiais civis, militares, federais, penais, guardas civis e bombeiros militares em todos os Estados e Distrito Federal.
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A maior parte dos policiais quer posse de presidente eleito desde que seja o bozo, quer dizer a pesquisa.