Clip de notícias de interesse LGBT

Ultimamente têm aparecido tantas notícias sobre gays e lésbicas que o jeito é postar na forma de clip. Estas aqui vêm todas do Portal MIXBrasil, mantido por André Fischer.

http://mixbrasil.uol.com.br/pride/politica/kassab-defende-adocao-de-criancas-por-gays-no-roda-viva.html

Kassab se diz ligado às minorias e defende adoção de crianças por gays

O prefeito de São Paulo Gilberto Kassab foi o entrevistado da edição de segunda-feira, 4, do programa Roda Viva, da TV Cultura. Capitaneado pela jornalista Maria Gabriela e tendo Monica Bergamo e Augusto Nunes como entrevistadores convidados, o político respondeu questões sobre aborto e direitos gays já no primeiro bloco.

Sobre Jair Bolsonaro (PP-RJ) ele disse: “Ele foi totalmente inadequado e infeliz. Politicamente ele vai pagar por suas declarações. O parlamentar é inerente à democracia e ele tem direito de fazer as suas manifestações. Mas foi totalmente incompatível com o mundo de hoje”, respondeu Kassab.

Sobre aborto e direitos gays ele disse: “Eu estou do lado das minorias. Sobre o aborto eu sou contra, mas acho que as penalidades podem ser atenuadas. A lei deve ser permanentemente atualizada, pois o mundo muda”. Sobre adoção de crianças por gays, Kassab foi categórico. “Sou a favor”, falou. Ele se disse ligado às minorias.

http://mixbrasil.uol.com.br/pride/intolerancia/bolsonaro-tenta-se-explicar-no-cqc-e-marcelo-tas-mostra-foto-de-sua-filha-lesbica.html

Jair Bolsonaro volta ao CQC e Marcelo Tas faz discurso final em que diz ter orgulho da filha lésbica

A edição do programa CQC desta segunda-feira, 4, trouxe de volta o deputado Jair Bolsonaro para dar sua explicação das declarações que fez no programa anterior. “A resposta dada por mim não se encaixa na pergunta. Até porque eu não gosto da Preta Gil, já que é um direito meu não gostar dela. Se eu tivesse entendido a pergunta, eu responderia que ele é maior de idade e o problema é dele. Eu aceitaria que meu filho namorasse com qualquer pessoa, desde que não tenha o comportamento de Preta Gil”, afirmou Bolsonaro.

No fim do programa o apresentador Marcelo Tas mostrou a foto de sua filha, dirigindo-se a Bolsonaro, disse: “O deputado mostrou uma foto de uma pessoa pra justificar que ele nao é racista. Eu gostaria de mostrar pro senhor, deputado Bolsonaro, uma foto, e que o senhor soubesse o seguinte: essa pessoa que está aqui comigo se chama Luiza, é minha filha, ela estuda Direito. Essa foto foi feita em Washington, onde ela vive hoje, ela ganhou uma bolsa pra ser bolsista da American University, é estagiária da OEA, da Organização dos Estados Americanos, ela é gay e eu tenho muito orgulho de ser pai da Luiza. Tá certo deputado?!”.

Pesquisa revela que maioria dos católicos praticantes é a favor do casamento gay
Dados apontam uma mudança de comportamento entre os catolicos americanos

Temas considerado espinhosos pela ala conservadora de igreja católica no Brasil parecem estar avançando na sociedade americana. Ao menos é o que sinaliza uma pesquisa feita pelo Instituto de Pesquisas Públicas de Religião (IPPR) ao revelar que os católicos ultrapassam outros cristãos e até o público em geral em seu apoio às uniões homossexuais, tanto como “casamentos” quanto outras uniões semelhantes ao casamento reconhecidas pelo Estado.

Os resultados entre os católicos foram separados por classificação entre aqueles que frequentam a missa uma ou mais vezes por semana (38% dos católicos), uma ou duas vezes por mês (20%) ou menos vezes (41%). O índice de apoio ao “casamento” entre casais do mesmo sexo foi muito mais elevado no último grupo com 59% de apoio, e apenas 16% se mostraram contra todos os tipos de uniões homossexuais.

Mas até mesmo entre aqueles que vão à missa uma ou mais vezes por semana, somente  31% eram contra o reconhecimento legal das uniões homossexuais; 26% a favor do “casamento” de mesmo sexo e 38% favoreciam uniões civis.

A pesquisa do IPPR foi financiada principalmente pela Fundação Arcus, fundada pelo bilionário ativista gay Jon Stryker.

 

Sou gay, e daí? Diz Michael, jogador de vôlei profissional

 

 

Michael (o da frente): menino corajoso

Michael (o da frente): menino corajoso

A família, amigos e o time todo já sabiam e o jogador de vôlei Michael Michael, do Vôlei Futuro, encarou: “Sou gay, mas isso não precisa ser comentado. Todo mundo aqui sabe” (ao Globo Esporte).

Isso foi dito logo depois do jogador ser insultado num verdadeiro bullying coletivo: Com o Ginásio do Riacho lotado com 2200 pessoas, o jogador foi o grande alvo da torcida do Cruzeiro, adversário do time Vôlei Futuro, de Contagem, na Superliga. Era possível ouvir os gritos de “bicha” e “veado” pela televisão. A Vôlei Futuro reclamou com a Confederação Brasileira de Vôlei, que vem a ser o segundo esporte mais popular do Brasil, que a torcida do time Cruzeiro agiu com homofobia.

Mas a CBV afirmou que o árbitro e o delegado da partida não relataram qualquer tipo de irregularidade. O time do Michael acabou perdendo por 3 sets a 2 mas ainda tem chances de chegar à final da Superliga.

“O que nós precisamos fazer é acabar com essa tendência. Se hoje é um ato de homofobia, amanhã é de racismo. E isso já aconteceu nessa Superliga, quando chamaram um atleta de macaco”, lembrou o jogador.

“Em estádios de futebol pode ser comum, mas acho que não é uma situação normal. Não deveria acontecer nada assim. O que eu sinto é que atos de homofobia e preconceito vem crescendo. Você pode torcer, independente da cor da pele ou da opção sexual”, completou o atleta.

Palmas. Escrito por Marcelo Cia às 17:18:17

http://mixbrasil.uol.com.br/blogs/andre-fischer/2011/04/03/we-are-family.html

 

 

We are family

O 25º Festival de Cinema Gay de Londres me proporcionou um dos momentos mais emocionantes dos últimos tempos em termos de experiência lgbt. Foi a sessão We Are Family, dedicada às crianças e seus pais gays e/ou lésbicas. A data coincidiu com a vépera do Dia das Mães na Inglaterra.

O NFT1, que tem capacidade para umas 600 pessoas estava bem cheio, principalmente de casais de lésbicas com seus filhos, mas havia também muitos casais de homens com bebês, mulheres e homens sozinhos com os rebentos, bem como várias crianças acompanhadas pelo que deveriam ser seus pai e mãe gay-lésbica, provavelmente frutos de inseminação artificial.

 

 

Foram exibidos filmes para crianças, apenas um deles onde eram mostradas famílias com pais homossexuais. O resto eram animações comuns para crianças.

Para pais gays é muito importante poder estar com outras famílias na mesma situação. Em São Paulo já há um número substancial de famílias nesta situação. Fiquei pensando se uma sessão assim funcionaria, se os pais teriam vontade de se encontrar.Sem dúvida são pessoas que vivem uma experiência distinta da maioria dos gays. Mas há uma coisa travada nos brasileiros, não sei dizer o que, que me faz ter dúvida se daria certo…
SErá que vale a pena tentar?

Escrito por Andre Fischer às 22:30:26

Redação

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