ONU reage a Bolsonaro e cobra eleições “sem interferência” no Brasil

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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ONU cobrou do governo brasileiro um processo "democrático" e "sem interferência" nas eleições presidenciais

Alta comissária de direitos humanos das Nações Unidas, Michelle Bachelet. [Daniel Johnson/ONU News]

Após as declarações do presidente Jair Bolsonaro ameaçando não respeitar o sistema eleitoral brasileiro, a ONU cobrou do governo brasileiro um processo “democrático” e “sem interferência” nas eleições presidenciais.

As falas foram diretamente da Alta Comissária de Direitos Humanos da ONU, Michelle Bachelet, em informe divulgado nesta segunda (13) ao Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, em Genebra. As informações foram divulgadas por coluna de Jamil Chade, no Uol.

No documento, Bachelet aponta o Brasil como um dos países que preocupam a Comissão de Direitos Humanos. Bachelet insistiu sobre a situação do Brasil em declaração à imprensa, após o discurso na reunião da manhã de hoje (13).

“Em outubro vocês têm eleições. E peço a todas as partes do mundo que as eleições sejam justas, transparentes e que as pessoas possam participar livremente. (…) Será um momento democrático muito importante e não deve haver interferência de nenhuma parte para que o processo democrático possa ser atingido”, disse.

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

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