O Exército brasileiro gastou quase R$ 400 mil para manter a segurança no acampamento bolsonarista que se instalou em frente ao Quartel-General do Exército. As informações são do site Metrópoles.
Os apoiadores de Jair Bolsonaro (PL), começaram a ocupar a área do Setor Militar Urbano em 31 de outubro, um dia após Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ter sido eleito presidente da República.
Com isso, o Comando Militar do Planalto precisou acionar 200 homens para trabalhar no patrulhamento da área do QG. Ao todo, foram 70 dias de ato, com custos acima de R$ 5 mil por dia.
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Os valores são referentes às ações operacionais e logísticas para a segurança da área do Setor Militar Urbano, da Praça dos Cristais e do perímetro do Quartel-General, quando a Força precisou manter a tropa diariamente aquartelada, em condições de ser acionada em caso de necessidade. O custo exato foi de R$ 376.043,64.
Apesar dos esforços de segurança, o ato bolsonarista foi marcado por registros de pelo menos uma ocorrência criminal por dia na área, segundo relatório do interventor federal na Segurança Pública do Distrito Federal, Ricardo Cappelli.
Ainda, vale ressaltar, que o acampamento concentrou as ações que ocasionaram na invasão das sedes do Três Poderes, em 8 de janeiro, quando os bolsonaristas depredaram os prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF).
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