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O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que abandonaria de vez a política, caso for indicado pelo presidente Lula (PT) para assumir a cadeira da ministra Rosa Weber, no Supremo Tribunal Federal (STF).
Dino é apontado como um dos favoritos de Lula para substituir Weber, que vai se aposentar do tribunal na próxima semana, quando completará 75 anos.
Em entrevista ao Jornal O Globo, o ministro garantiu que, caso a indicação ocorra, ele não irá usar a toga para conquistar popularidade política. Uma vez que essa seria uma escolha definitiva.
“Se um dia, talvez, eu fosse para o Supremo e pensasse em retornar à política, haveria uma premissa de que eu usaria a toga para ganhar popularidade. Isso eu não farei, ou faria. Jamais. Seria uma decisão definitiva. Ou será, sei lá”, afirmou Dino
Apesar de ter apoio de ministros importantes do STF, como Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, Dino não tem feito campanha para assumir o cargo e destacou nunca tratou sobre o assunto com Lula.
“Se o presidente da República convida, é muito difícil dizer não. Vou estar desdenhando do STF, é descabido. Mas ele (Lula) nunca falou comigo sobre o Supremo, sequer insinuou”, afirma Dino.
Além de Dino, outros nomes são cotados para o Supremo, como do titular da Advocacia- Geral da União (AGU), Jorge Messias, apoiado pelo PT; e o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, que apoio de representantes políticos, como o senador Davi Alcolumbre (União-AP), com quem Dino jantou na última quarta-feira, e do próprio ministro Gilmar Mendes.
Ainda, vale ressaltar que Lula tem sido pressionado a indicar uma mulher negra ao STF, mas já disse que não vai considerar critérios de gênero e cor.
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Dino seria provavelmente um dos melhores ministros do STF. Mas neste momento ainda cr[itico de batalha com os bandidos do bolsonarismo, antipetismo, fisiologismo parlamentar e ganância empresarial a qq.preço, a ida do ministro da Justiça para o STF será maior perda do que ganho para o país, a menos que se ache um substituto a altura ou melhor no MJ. Que se ache alguém que ainda que agregue menos à Corte, menos desfalque a governabilidade.