STF define 3 nomes para preencher vaga no TSE; saiba quem são os indicados

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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País tem oportunidade histórica de ver uma mulher negra nomeada para a Corte Eleitoral. A escolha é de Bolsonaro ou do próximo presidente

A advogada Vera Lúcia Santana Araújo, da ABJD, é a primeira mulher negra a entrar na lista tríplice para o TSE. Foto: Reprodução/Youtube/ABJD
A advogada Vera Lúcia Santana Araújo, da ABJD, é a primeira mulher negra a entrar na lista tríplice para o TSE. Foto: Reprodução/Youtube/ABJD

O Supremo Tribunal Federal revelou nesta quarta (4) os nomes que constam na lista tríplice que encaminhará a Jair Bolsonaro para preencher a vaga deixada pelo ministro Carlos Velloso Filho no Tribunal Superior Eleitoral.

Velloso Filho deixou a Corte Eleitoral por motivos de saúde. Para o lugar, o STF tem direito de indicar 3 nomes e Bolsonaro é obrigado a seguir a lista, ainda que não escolha o mais votado.

Estão na lista os advogados André Ramos Tavaes (9 voto), Fabrício Medeiros (8 votos) e Vera Lúcia Santana de Araújo (7 votos).

Vera é membra da ABJD (Associação Brasileira de Juristas pela Democracia). Ela é apadrinhada pelo ex-ministro Joaquim Barbosa, que fez questão de conversar com os ministros do STF sobre a advogada. Ela é a primeira mulher negra a constar em uma lista tríplice para o TSE.

Já o advogado André Ramos Tavares seria o “favorito” entre os ministros do STF, segundo reportagem de UOL. Tavares é jurista e, em 2018, escreveu um parecer defendendo a decisão do Comitê de Direitos Humanos da ONU sobre a candidatura de Lula, que estava preso no âmbito da Lava Jato. O parecer, assim como a decisão da ONU, foi rejeitada pelo TSE.

O advogado Fabrício Medeiros, por sua vez, tem experiência na área eleitoral e é apadrinhado por Alexandre de Moraes. A tendência é Bolsonaro rejeitar o nome, graças aos entreveros que mantém com o magistrado.

Bolsonaro pode escolher o próximo ministro ou ministra do TSE antes ou depois da eleição. Ele também pode deixar a vaga em aberto e, assim, a escolha será feita pelo próximo presidente da República.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

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