Após desmonte do Minha Casa, Minha Vida por Bolsonaro, Boulos quer reativar na PEC da Transição

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
[email protected]

Proposta de Boulos é estender a retirada do Teto de Gastos de programas como o Minha Casa, Minha Vida

Foto: Divulgação

Da equipe de transição na área de Cidades, Guilherme Boulos (Psol-SP) defendeu reativar o programa Minha Casa, Minha Vida, com a disponibilização dos recursos ainda na PEC de Transição para o ano de 2023.

A proposta de Boulos é estender a retirada do Teto de Gastos de programas como o Minha Casa, Minha Vida, assim como já ocorrerá com o Bolsa Família, chamado de Auxílio Brasil no governo Bolsonaro.

A medida precisará entrar na PEC da Transição, atualmente negociada pelo governo Lula com os parlamentares, para que o Orçamento de 2023 consiga abarcar os programas sociais, com despesas de cerca de R$ 200 bilhões acima do Teto.

Democracia é coisa frágil. Defendê-la requer um jornalismo corajoso e contundente. Junte-se a nós: www.catarse.me/jornalggn

Segundo Boulos, o senador Wellington Dias (PT-PI), que é o responsável pelas negociações do Orçamento 2023 na equipe de transição do governo eleito, poderá pautar o espaço na PEC para o programa de entrega de moradias à população vulnerável.

“Com a PEC do Bolsa Família, que está sendo discutida com o Congresso Nacional, e aí a delegação na equipe de transição é do senador Wellington Dias para tratar disso, que essa PEC possa abrir um espaço fiscal que permita também a reativação do MCMV para o ano que vem”, disse.

Durante o governo Bolsonaro, o Minha Casa, Minha Vida passou a se chamar Casa Verde e Amarela e sofreu uma redução drástica nas obras e entregas, sendo financiado por subsídios e outros tipos de investimentos.

Cotado para integrar o Ministério das Cidades, Boulos lembrou que o programa não só beneficia a população na área de habitação, como também beneficia a economia com a construção dessas obras.

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador