Petroleiros avaliam estado de greve contra privatizações e param na sexta, 24

Já se vão quase três meses de governo Lula e a diretoria e o Conselho de Administração ainda têm representantes indicados por Jair Bolsonaro

Divulgação

Os petroleiros aprovaram um calendário de lutas, com paralisações, estado de greve, ações políticas e jurídicas para lutar contra as privatizações, ainda não barradas pela atual gestão da Petrobras. A Federação Única dos Petroleiros e os sindicatos correspondentes anunciaram a decisão na sexta-feira, 17.

Já se vão quase três meses de governo Lula e a diretoria e o Conselho de Administração ainda têm representantes indicados por Jair Bolsonaro, que atuam ativamente para concluir a venda de ativos e boicotam as propostas para reconstrução da Petrobras.

Nesta sexta, dia 24, petroleiros e petroleiras de todo o Brasil vão cruzar os braços em paralisação nacional, exigindo a suspensão das privatizações. Faz parte da luta a pressão para que os indicados por Jair saiam da gestão da Petrobras.

A Petrobras, na contramão da orientação do governo Lula, retomou a venda da Lubnor, no Ceará, e dos polos de produção do Rio Grande do Norte e Espírito Santo. O Ministério das Minas e Energia, em documento enviado à Petrobras no dia 1 de março, solicitou a suspensão por 90 dias da venda dos ativos que estão em andamento.

A FUP e seus sindicatos estão pressionando o governo para que assuma seu papel de acionista controlador da Petrobras e oriente os indicados da União no Conselho de Administração a votarem pela suspensão das privatizações.

Na sexta-feira, na paralisação nacional da categoria, os sindicatos iniciarão assembleias para que os trabalhadores avaliem a aprovação de estado de greve contra qualquer tentativa de privatização de ativos da Petrobras no governo Lula.

Os petroleiros e petroleiras apoiaram a candidatura Lula e lembram que o projeto eleito nas urnas foi o de reconstrução do Sistema Petrobras e não de continuidade do desmonte.

Redação

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador